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Jean Jacques Rousseaun Em Comparacao Com A Filosofia De Thomas Hobbes

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Por:   •  17/9/2013  •  781 Palavras (4 Páginas)  •  535 Visualizações

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Contrato social Jean Jacques Rousseau

Rousseau conduz seu raciocínio para explicar a necessidade e o porquê de o homem nascer livre, mas revogar essa condição, uma vez que a liberdade é o maior bem que se pode ter e sua perda significa a renúncia à qualidade de homem e aos direitos do mesmo.

Rousseau rejeita a força como motivo para a abstenção da liberdade, a não ser que o mais forte a transforme em direito, mas isso não seria aceito por todos e nem se perpetuaria. As convenções então seriam a base de toda autoridade legítima entre os homens, sendo a melhor de suas formas a renúncia por parte de todos de suas liberdades e de seus direitos, pois se submetendo cada um a todos, não se submete a ninguém em específico. Essa associação teria por fim conservar a todos os homens, que se unindo comporiam um corpo moral e coletivo.

Esse corpo seria composto por um soberano, e sua vontade seria a representação da vontade geral, não sendo esta contrária a de seus súditos, seus membros. Casa indivíduo pode vir a ter opiniões diversas das do soberano, mas deve respeitá-las e cumpri-las como cidadão, senão estaria indo contra ele mesmo, contra sua própria liberdade, pois o soberano nada mais é do que a expressão do coletivo. Apesar disso Rousseau afirma que as leis só servem quando em mãos de bons governos, e o estado social só é bom aos homens quando não há um grande desnível de propriedade entre eles, nenhum homem deve ser pobre o suficiente para precisar vender-se, nem rico o suficiente para poder comprar outro que se venda.

A vontade de todos é a soma das vontades particulares, e essa deve ser a governante. Caso haja associações entre os cidadãos que pretendem sobrepujar a vontade destes sobre a dos demais, esta deve ser eliminada, pois ataca ao princípio de igualdade que deve reger o Estado.

O fim do Estado é o bem comum, e para isso ele pode utilizar-se do que for necessário para atingir seu objetivo, mesmo atentar contra a vida de um cidadão se o príncipe necessitar ou se a pessoa for um malfeitor, que se desvinculou, portanto do pacto.

O estado civil, diferente do estado natural, faz com que os homens antes de consultar seus desejos consultem sua razão, o objetivo final sempre é a justiça que torne os homens iguais e dê de retorno a eles suas liberdades cedidas.

O soberano não deve criar as leis, essas devem ser criadas por um legislador, homem de grande inteligência, que as faça com cautela, examinando se elas condizem com o povo. O objetivo das leis sempre deve ser sempre geral, deve representar a vontade do povo como se ele mesmo as tivessem feito. Para que os homens as obedeçam sem reclamações devem acreditar que o legislador é regido por forças além das humanas, divinas, sendo um intérprete destas.

Contrato social Thomas Hobbes

O filosofo Thomas Hobbes, falava que o homem por si só no estado de natureza era livre, fazia o que quisesse sem nenhuma repressão, sem governo, sem leis, nesse estado Hobbes escreve que o homem era egoísta só vivia para ele, para sua sobrevivência, ai entra o estado de guerra, os homens estavam sempre em guerra, então com o tempo o homem teve a necessidade de criar um contrato que as pessoas teriam que se unir abdicando de suas "liberdades" primitivas, para que um líder (estado absoluto para Hobbes) comande

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