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Karl Marx

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Por:   •  13/10/2013  •  1.253 Palavras (6 Páginas)  •  381 Visualizações

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Karl marx

Teoria e revolução

Assim como a luz traz uma melhor percepção dos objetos iluminando-os de maneira a vermos seu detalhes. No campo científico ocorre semelhante fato, na medida em que os pressupostos teóricos iluminam de modo peculiar a realidade, cujo resultado é diferentes níveis de abordagem.

Karl Marx deu origem a uma corrente de pensamento revolucionária tanto do ponto de vista teórico quanto na prática social.

Sua intenção, porém, não era apenas contribuir para o desenvolvimento da ciência, mas propor uma ampla transformação política, econômica e social.

As origens

O pensamento marxista foi sintetizador de diferentes preocupações filosóficas, políticas e científicas.

Em primeiro lugar, deve-se fazer justiça à influência da filosofia hegeliana em sua teoria, da qual Marx absorveu uma diferente percepção histórica.

Marx absorveu o movimento dialético como método de explicação histórica para o qual os agentes sociais, apesar de conscientes, não são os únicos responsáveis pela dinâmica dos acontecimentos.

Devemos ressaltar também a herança francesa através de Claude Henri de Rouvroy, Saint-Simon, François-Charles Fourier e Robert Owen. Deles Marx herda o senso crítico.

Ao mesmo tempo Marx criticava o socialismo utópico dos teóricos franceses, no que tange a luta política entre as classes sociais e o papel revolucionário do proletariado.

Também temos a herança ingleses através de Adam Smith e David Ricardo. Nessa trajetória temos conceitos importantes sendo fomentados, a saber, alienação, classes sociais, valor, mercadoria, trabalho, mais-valia.

Finalmente a influência de Friedrich Engels, seu grande interlocutor. Cofundador do socialismo científico – doutrina que demonstrava pela análise científica e dialética da realidade social. Do qual as contradições históricas levariam necessariamente a superação de conceitos do regime igualitário.

O materialismo histórico

Marx desenvolveu uma teoria abrangente e universal, que procura dar conta de toda e qualquer forma produtiva criada pelo homem.

Materialismo histórico – explica parte do princípio da estrutura de qualquer sociedade e de como os homens se organizam.

O homem, principal elemento das forças produtivas, é o responsável por fazer a ligação entre a natureza técnica e os instrumentos.

As relações de produção são as formas pelas quais os homens se organizam para executar a atividade produtiva.

Assim, forças produtivas e relações produção são frutos das condições naturais e históricas de atividade produtiva que ocorre em sociedade. E a forma pela qual ambas existem e reproduzem, denominam-se “modos de produção”.

O estudo do modo de produção é fundamental para compreender como se organiza e funciona uma sociedade.

Ademais, as relações de produção são consideradas as mais importantes entre as relações sociais existentes.

A passagem de um modo de produção para o outro é consequência da luta de classes .

A ideia de alienação

Foi com o materialismo histórico que Marx pode seguir investigando e pesquisando sobre o desenvolvimento do capitalismo. Tal empreita levou-o ao conceito de alienação.

Seguindo no esteio de Rousseau, Hegel e Feuerbach, Marx tece seu conceito e análise quanto ao tema. O primeiro usou o termo no sentido de privação, falta ou exclusão; os dois últimos no sentido de desumanização e injustiça.

Foi essa interpretação e sentido que levaram ao filósofo afirmar que a indústria, a propriedade privada e o assalariamento conduzem à alienação ou separação do operário do modo de produção e do fruto do seu trabalho.

E tal conceito de alienação proliferou-se para outros campos do conhecimento e da sociedade. Contudo, Marx mostrou que na sociedade de classes sociais o Estado representa apenas a classe dominante e age conforme os interesses desse segmento social.

As classes sociais

As relações produção dividem os homens em: homens proprietários e não proprietários, e dessa divisão originam as classes sociais.

Estas são formados por: proletários e burgueses – o primeiro vendem sua força de trabalho em troca de salário; o segundo possuindo os meios de produção, se apropriando dos produtos do trabalho de seus operários.

Burgueses e proletários – estabeleceram desigualdades intransponíveis entre homens e relações que são, antes de tudo, de antagonismo e exploração.

Para Marx, a história humana é a história da disputa constante por interesses que se opõem. As divergências estão subjacentes a toda relação, em todos os tempos. Haja vista, que também as classes sociais são também complementares e interdependentes.

A origem histórica do capitalismo

Marx se valeu de uma visão sólida histórica para tecer e explicar sua teoria no que tange a origem das classes sociais no capitalismo.

Segundo o filósofo, a revolução industrial acelerou o processo de alienação do trabalhador dos meios e dos produtos de seu trabalho.

Os artesões da Idade Média e do Renascimento sucumbiram ao avanço e o desenvolvimento das força de produção. Disto resultou à falência de

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