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Lendas Folcloricas

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Por:   •  9/12/2013  •  2.189 Palavras (9 Páginas)  •  294 Visualizações

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Folclore Brasileiro » A Lenda da Mandioca

Christiane Araújo Angelotti

Segundo essa lenda de origem indígena, há muito tempo numa tribo indígena a filha de um cacique ficou grávida sem nunca sem ainda ser casada.

Ao saber da notícia o cacique ficou furioso e a todo custo quis saber quem era o pai da criança. A jovem índia por sua vez, insistia em dizer que nunca havia namorado ninguém.

O cacique não acreditando na filha rogou aos deuses que punissem a jovem índia. Sua raiva por essa vergonha era tamanha que ele estava disposto a sacrificar sua filha. Porém, numa noite ao dormir o cacique sonhara com um homem que lhe dizia para acreditar na índia e não a punir.

Após os nove meses da gravidez, a jovem índia deu a luz a uma menininha e deu-lhe o nome de Mani. Para espanto da tribo o bebê era branco, muito branco e já nascera sabendo falar e andar.

Passa alguns meses, Mani então, com pouco mais de um ano de repente morreu. Todos estranharam o triste fato, pois não havia ficado doente e nenhuma coisa diferente havia acontecido. A menina simplesmente deitou fechou os olhos e morreu.

Toda a tribo ficou muito triste.

Mani foi enterrada dentro da própria oca onde sempre morou. Todos os dias sua mãe, a jovem índia regava o local da sepultura de Mani, como era tradição do seu povo.

Após algum tempo, algo estranho aconteceu. No local onde Mani foi enterrada começou a brotar uma planta desconhecida. Todos ficaram admirados com o acontecido . Resolveram, pois, desenterrar Mani, para enterrá-la em outro lugar.

Para surpresa da tribo, o corpo da pequena índia não foi encontrado, encontraram somente as grossas raízes da planta desconhecida. A raiz era marrom, por fora, e branquinha por dentro. Após cozinharem e provarem a raiz, entenderam que se tratava de um presente do Deus Tupã. A raiz de Mani veio para saciar a fome da tribo. Os índios deram o nome da raiz de Mani e como nasceu dentro de uma oca ficou Manioca, que hoje conhecemos como mandioca.

Folclore Brasileiro » Boitatá

Christiane Araújo Angelotti

O nome boitatá vem da língua indígena e quer dizer cobra de fogo.

Durante o dia o Boitatá não enxerga nada, à noite ele enxerga tudo.

Diz a lenda que certa noite a lua não apareceu, nem as estrelas no céu, a escuridão era total, era um breu. Passado algum tempo, o sol também não surgiu e ficou tudo na escuridão por vários dias. As pessoas que moravam nos vilarejos estavam passando fome e frio. Não havia como cortar lenha para os braseiros que mantinham as pessoas aquecidas, nem como caçar naquela escuridão. Pra piorar tudo, começou a chover sem parar.

A chuva inundou tudo e muitos animais acabaram morrendo.

Uma cobra boiguaçu que dormia num imenso tronco acordou faminta e começou a comer os olhos de animais mortos que brilhavam boiando nas águas.

Alguns dizem que eles brilhavam devido a luz do último dia em que os animais viram o sol. De tanto olhos brilhantes que a cobra comeu, ela ficou toda brilhante como fogo e transparente.

A cobra se transformou num monstro incandescente, o Boitatá. Dizem que o Boitatá assusta as pessoas quando essas viajam na mata à noite. Mas muitos acreditam que o Boitatá protege as matas contra incêndios. De qualquer forma se você encontrar um Boitatá, use óculos escuros ou feche os olhos e fique bem paradinho quase sem respirar.

Folclore Brasileiro » Caipora ou Curupira

Christiane Araújo Angelotti

E uma lenda de origem indígena. Também chamado de Caiçara, Pai ou Mãe-do-mato, quando se imagina ser uma entidade mulher.

Entre os índios Tupis-Guaranis, existia uma outra variedade de Curupira, chamada Anhanga, um ser maligno que causava doenças ou matava os índios. Há relatos de entidades semelhantes entre quase todos os indígenas das Américas Latina e Central.

Dizem que ele é um menino de cabelos vermelhos e com os pés virados para trás, para despistar quem quiser seguí-lo. Algumas pessoas descrevem o Curupira como um índiozinho montado em um porco selvagem, outros dizem que tem o corpo coberto por pêlos.

Ele cuida das animais da florestas, protegendo contra a devastação das florestas e a caça de animais.

Quando entramos na mata e ouvimos barulhos estranhos pode ser ele.

Ele é tão rápido que muitas vezes ao passar pela mata, parece um vento forte.

Ao entrar numa mata deve-se levar uma oferenda para o Curupira, assim ao agradá-lo não se perderá na mata.

O Curupira tem o poder de ressuscitar qualquer animal morto sem sua permissão.

Os índios guaranis dizem que ele é o “ Demônio da Floresta”. Há relatos dos jesuítas, na época da colonização do Brasil, de que os índios temiam muito o Curupira.

Variação: Caipora

O nome Caipora vem do tupi e quer dizer morador do mato. Pode ser masculino ou feminino.

É uma entidade fantástica pertencente à mitologia tupi, representado de diferentes formas dependendo da região do Brasil.

Em alguns lugares dizem que tem forma de uma mulher unípede que anda aos saltos, em outros lugares dizem que é uma criança de cabeça grandíssima.

No Sul do Brasil é, em geral, apresentado como um gigante peludo dotado de enorme força física. Nos estados de outras regiões é representado como um pequeno índio, escuro, ágil, nu ou usando tanga, fumando cachimbo, doido por cachaça e por fumo. Aparece, às vezes, cavalgando um porco-do-mato enorme e agitando um galho de japecanga. Outras vezes está sempre seguido por um cachorro. Para alguns, trata-se de uma versão do Curupira, mas sem os pés voltados para trás.

Em todas as versões, porém, o Caipora é um protetor dos animais e da mata. Reina sobre os animais, e fez pactos com os caçadores: permite-lhes caçar, em troca de um pouco de cachaça e de fumo, mas castiga-os quando matam mais animais do que o combinado, ou filhotes e fêmeas com crias, quando caçam nas sextas-feiras ou quando não lhe dão o prometido. Vários poderes lhe são atribuídos: o de assobiar para enganar

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