TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Livro Das Organizações (Capitulo 3)

Monografias: Livro Das Organizações (Capitulo 3). Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  17/3/2015  •  1.367 Palavras (6 Páginas)  •  326 Visualizações

Página 1 de 6

Tradição e Cultura. As organizações desenvolvem características que estão incrustadas nos seus sistemas formais e informais. Esse aspecto é bem compreendido pelos especialistas que estudam a cultura organizacional. A formalização, por sua própria natureza, ocupa um papel central na vida das organizações. A especificação de regras, procedimentos, penalidades, e demais aspectos predetermina muito do que ocorre em uma organização. De fato, a formalização é uma característica importante, que define as organizações, pois o comportamento não é aleatório e, em certo grau, é direcionado por algum nível de formalização em direção a uma meta.

FORMALIZAÇÃO E IMPACTOS SOBRE OS INDIVÍDUOS

Essas disfunções pessoais e organizacionais foram reconhecidas no estudo seminal de Robert Merton (1957) Sobre a ‘personalidade burocrática’. Merton observa que uma incapacidade treinada pode desenvolver-se em tal situação. Ações e decisões baseadas em treinamento e experiência passados podem ser muito inapropriadas sob condições novas ou diferentes. Merton sugere que o processo pelo qual essas condições se desenvolvem faz parte do próprio sistema.

As organizações se preocupam, principalmente, com o comportamento de seus membros no trabalho. Elas também podem ampliar seu controle para outras áreas da vida. Muito embora seja politicamente incorreto discutir a atração sexual, ela ocorre mesmo nas organizações, e estas, efetivamente, tentam proibir namoros no ambiente de trabalho. O aspecto básico é que, mesmo em áreas que envolvem a intimidade das pessoas, as organizações tentam controlar o comportamento.

Reações a Formalização

A formalização é vista, frequentemente, como uma forma mal conduzida a reações tais como ‘buropáticas’ ou ‘buróticas’, em que as pessoas se preocupam excessivamente com as regras e regulamentos organizacionais. Evidentemente, existe outro lado desse tema. Observamos que na verdade, algumas pesquisas encaram a formalização, sob a forma de burocracia, como um mecanismo por meio do qual os indivíduos podem obter crescimento e desenvolvimentos pessoais.

Miller também descobriu que a duração do treinamento profissional era associada ao grau de alienação sentido. Quanto maior o treinamento das pessoas, maior a probabilidade de se sentirem alienadas sob as mesmas condições em que atuam sobre o grupo ou os profissionais como um todo. Em outras palavras, para um cientista com ph. D, a ausência de incentivos para as atividades profissionais apresenta maior possibilidade de criar alienação do que para um cientista que detenha apenas o curso de graduação.

Esse estudo é de grande relevância para analise presente. Os profissionais foram estudados porque contribuíram para a organização com um conjunto de padrões de origem externa, pelos quais podem orientar seu próprio comportamento. A presença de diretrizes organizacionais é, portanto, uma duplicação das normas que, provavelmente, são encaradas como menos validas do que as da profissão envolvida. Portanto, para os profissionais, quanto maior o grau de formalização na organização, maior a probabilidade de alienação no trabalho.

CENTRALIZAÇÃO

A centralização refere-se à distribuição do poder no âmbito das organizações e constitui, portanto, uma das melhores maneiras de resumir a noção da estrutura. A centralização também é constituída, pois a distribuição do poder está sujeita a mudança, à medida que grupos e indivíduos ganham ou perdem poder ao longo do tempo.

A centralização tem sido definida de diversas maneiras, com a ênfase sempre se direcionando à distribuição do poder. Hage (1980) define centralização como “ o nível e a variedade de participação de maior numero de grupos da organização, menor a centralização. O método enfatiza que o poder é exercito de diversas maneiras e em diversos locais em uma organização.

Van de Vem e Ferry (1980) definem centralização como “o lugar em que se situa a autoridade que toma as decisões em uma organização”. Quando a maioria das decisões é tomada hierarquicamente, uma unidade organizacional é considerada centralizada, uma unidade descentralizada, geralmente, implica que a principal fonte de tomada de decisões foi delegada por gerentes de linha a pessoal subordinado.

O que é centralizado e descentralizado?

Dos diversos elementos da centralização, o mais obvio é o direito de tomar decisões. Se a maioria das decisões se origina no escalão superior, a organização é centralizada. Outro elemento é avaliação das atividades, o processo de avaliação envolve a determinação de o trabalho ser realizado de modo apropriado, certo ou pontual. Se a avaliação é efetuada por pessoas do alto escalão da organização, existe centralização, independentemente do nível em que as decisões são tomadas. Já a centralidade refere-se à posição de uma pessoa ou de um papel na social no fluxo de trabalho, nas comunicações ou nos círculos de amizade.

Centralização e outras características organizacionais

Examinado a relação entre, tecnologia e fatores ambientais, conforme se relaciona à centralização. Esses fatores serão considerados em detalhe no próximo capítulo, na discussão das explicações sobre estrutura. Neste ponto, a finalidade consiste em desenvolver uma compreensão da centralização.

As evidências surgidas em função de pesquisas referentes ao relacionamento entre tamanho da organização e centralização são paradoxais. A partir de seu estudo de agencias da previdência social, Blau e Schoenherr concluíram que “ o tamanho amplo de uma agência produz pressões conflitantes sobre o alto escalão, à medida

...

Baixar como (para membros premium)  txt (9.6 Kb)  
Continuar por mais 5 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com