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Livro História da África: José Rivair de Macedo

Por:   •  26/4/2015  •  Resenha  •  2.083 Palavras (9 Páginas)  •  724 Visualizações

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TCC Livro História da África: José Rivair de Macedo

Introdução

Graças aos movimentos sociais, a partir de 2003, passou vigorar “a Lei federal nº 10.639 que tornou obrigatório o ensino da história e da cultura da África e dos afrodescedentes no ensino fundamental e médio”, segundo MACEDO.

1º Capítulo: Pré- história africana

Tempo de existência e extensão territorial:

“A África é a porção continental mais antiga do planeta, onde a superfície terrestre ganhou os contornos que mantém até o presente. É um continente com enorme extensão territorial, 30.343.511 Km2, que equivale a 22 % da superfície terrestre” (MACEDO, 2013, p. 11).

Origem da hominização:

De acordo com Macedo, hominização, denomina- se o longo processo que levou ao aparecimento dos seres humanos na África.

Desse modo, pode se concluir que a África é o berço do nascimento da humanidade:

“E seu espaço, a humanidade ganhou traços peculiares, através da cultura e de sua transmissão. Foram os hominídeos e os primeiros homens africanos que, pelas descobertas, tentativas e erros, acumularam a experiência ancestral transmitida a todos os seres humanos” (Ibidem, p 17).

2º Capítulo: Os povos da Núbia e do Índico

Desde o primeiro milênio a.e.c., o mar vermelho serviu de ponto de articulação entre populações de origem africana e de origem árabe. Assim, o continente africano teve influência religiosa islâmica:

“No caso da África, a conquista do Egito em 642 foi o ponto de partida de um lento processo de islamização de toda área mediterrânica e do Nilo através do Sudão oriental” (Ibidem, p. 32).

O cristianismo em Axum e na Etiópia

De acordo com Macedo, na metade do século IX, o Estado de maior expressão no vasto território da Núbia era conhecido pelo nome de Axum e adotava o cristianismo como religião:

“A maneira pela qual o cristianismo foi introduzido na África constitui um ótimo exemplo de como o continente participou de processos fundamentais da história da humanidade. Originado na Palestina, no século I, o cristianismo foi levado pelos adeptos a quase todos os territórios sob domínio romano, entre eles o Egito. Daí o aparecimento dos eremitas do deserto no século II e o florescimento de comunidades nas cidades, principalmente em Alexandria” (Ibidem, p. 28).

Segundo Macedo, houve vários pensadores cristãos egípcios, mas a interpretação dos evangelhos por eles discordava das autoridades de Roma, assim o cristianismo:

“... Ele foi difundido nos territórios da Núbia através da língua copta, que passou a ser a língua- matriz religiosa de um cristianismo africano que se firmou ao longo dos séculos num processo complexo de amálgamas entre a doutrina monofisita e costumes das religiões tradicionais da África negra” (Ibidem, p. 28 e 29).

A partir de, então suscitaram os conflitos religiosos na África entre uma parte que era mulçumana e outra cristã africana, onde cada reino queria impor a sua religião.

3º Capítulo: O eixo transaariano

A islamização do Magreb

Segundo Macedo, desde a antiguidade, o norte da África manteve relações comerciais com a cidade de Cartago. Isso desencadeou uma disputa entre os romanos e os cartagineses, deflagrando as Guerras Púnicas. Cartago saiu derrotada. Consequentemente, a África Mediterrânica ficou sob o domínio romano e com influência do cristianismo:

“... Ao norte da África, viveram pensadores fundamentais ao cristianismo, entre os quais Tertualiano (160- 220 e.c.), que foi bispo de Cartago, e Aurélio Agostinho (354- 430 e.c.), que nasceu em Tagast, na atual Argélia, e foi bispo de Hipona...” (Ibidem, p. 47).

De acordo com Macedo, a influência cristã diminuiu após a queda do Império Romano do Ocidente, ao fim do século V, e o norte africano recebeu o influxo da religião islâmica:

“Desde os primórdios do islã, a difusão dos preceitos religiosos do Corão era feita nas áreas de atuação dos mercadores, seguindo- lhes o rastro. Assim se deu nas estepes da Ásia Central, na Índia e na Indonésia. O mesmo se verifica na África Subsaariana, e nesse caso os difusores da crença acompanhavam as caravanas oriundas do Egito e do Magreb” (Ibidem, p. 49).

A influência de Gana

Através dos estudos de Macedo, Gana era o mais antigo Estado negro organizado com ampla área de dominação política e econômica, fundada no século IV. O governante era o representante maior dos costumes e o protetor dos ritos dedicados ás entidades de culto. Macedo explica que o declínio de Gana ocorreu a partir da segunda metade do século IX. A derrota se deu diante das tropas de cavaleiros e cameleiros mulçumanos provenientes de Marrocos:

“Tal declínio facilitou a difusão do islã entre os povos da África Ocidental” (Ibidem, p. 55).

O antigo Mali

Segundo Macedo, com o enfraquecimento de Gana, houve a ascensão do Estado do Mali, este por sua vez, talvez tenha conhecido o islã no século XI. O poder emanava de um governante designado pelo termo mansa:

“O mansa era o representante máximo dos costumes ancestrais da comunidade, e mesmo que em sua corte alguns tivessem adotado a crença mulçumana, a população continuava a praticar seus ritos e cultos tradicionais, politeístas...” (Ibidem, p. 56).

De acordo com Macedo, a partir da segunda metade do século XIV, o império do Mali entrou num lento processo de enfraquecimento, elevando-se o Estado Songai.

O Império Songai

Macedo escreve que alguns governantes mantinham a vida ligada as práticas religiosas politeístas típicas da população sudanesa, outros deliberavam o poder através dos letrados mulçumanos:

“A presença do islã, por mais importante que fosse, não impediu que adivinhos e sacerdotes animistas fizessem parte da corte...” (Ibidem, p. 60).

Macedo afirma que a soberania de Songai se deu até 1591, após a derrota numa batalha com os marroquinos.

Os estados Hauça

Para Macedo, no Sudão

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