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MEGGERS, Betty J. América Pré-Histórica FICHAMENTO

Por:   •  18/6/2017  •  Trabalho acadêmico  •  2.360 Palavras (10 Páginas)  •  797 Visualizações

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MEGGERS, Betty J. América Pré-Histórica. 2° edição. Tradução de Eliana Teixeira de Carvalho. – Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979.

CAPÍTULO II – COLONIZANDO O HEMISFÉRIO

• A CHEGADA DO HOMEM

“Existem provas de que o homem teria penetrado no hemisfério por volta de 9.00 a.C. As discordâncias surgem das informações esporádicas inconclusivas, da presença do homem no Novo Mundo entre 40.000 e 12.000 anos passados, datação que algumas autoridades aceitam e outras não.” (Pág. 23)

“É tido como certo que ele entrou a pé, provavelmente numa época em que a água do mar, retida nos glaciares, deixava uma conexão terrestre entre a Sibéria e o Alasca. [...] A mais antiga ponte terrestre existiu entre cerca de 50.000 e 40.000 anos atrás e foi usada por vários espécies de mamíferos do Velho Mundo,incluindo as Américas. Após um intervalo de submergência que durou uns 12.000 anos, a ponte reapareceu entre cerca de 28.000 e 10.000 anoss atrás. Durante este tempo, entretanto, um confuso lençol de gelo estendeu-se do Atlântico ao Pacífico [...] com uns 1200 metros de espessura, este monstruoso glacial impediu a passagem do homem ou animais durante 10.000 anos.” (Pág. 24)

“Enquanto muitos arqueólogos consideram os paleo-índios como sendo os primeiros americanos, outros encontram apoio para a existência de imigrantes mais antigos nos numerosos sítios que carecem de pontas de projétil, onde são encontrados talhadores pesados, de grandes dimensões, raspadores, raspadores-planos, facas e batedores, muitas vezes em notável abundância.” (Pág. 24)

“Nenhum dos achados relacionados a datas que excederam 24.000 anos têm sido universalmente aceitos pelo arqueólogos. As razões para a rejeição de sua autenticidade são variadas. Em alguns casos, pedras rudemente lascadas não podem ser tidas como produto humano, mas sim como trabalho natural; em outros, a associação entre a datação de carbono-14 e os resto culturais é questionada; em ainda outros, discute-se a antiguidade do contexto geológico , ou os artefatos são considerados intrusivos e consequentemente de origem mais recente” (Pág. 26)

“Conquanto haja discordâncias com referência à data da entrada do homem, é unânime a crençade que o primeiros imigrantes viviam em pequenos bandos, compostos de famílias aparentadas . Os homens eram principalmente caçadores, e as mulheres coletavam provavelmente plantas selvagens comestíveis e executavam várias tarefas domesticas , tais como a preparação de peles para usar como proteção contra o vento, chuva e frio e o trançado de cestos. Os instrumentos de pedra não eram especializados e o mesmo implemento servia muitas vezes para cortar raspar e bater.” (Pág. 27)

“Há cerca de 10.000 anos, dá-se uma alteração pronunciada nos registro arqueológico, na forma de um notável aumento na abundância de sítios e no aparecimento de novos tipo de artefatos de pedra, dentre eles, pontas de projétil delicadamente lascadas. Duas variedades principais foram reconhecidas: (1) pontas acanaladas Lhano ou Clovis e (2) pontas lanceloadas Plano. Elas refletem o advento dos paleo-índios ou caçadores de grandes animais assim chamados porque seus sítios contem ossos de cavalo, camelo, mamute e espécies extintas de bisão.”(Págs. 27 e 29)

“Até recentemente, acreditava-se que não existia no Velho Mundo um protótipo para as pontas Clovis e Plano, sendo tidas como invenções do Novo Mundo. Entretanto, á medida em que o paleolítico do norte da Eurásia foi se tornando mais conhecido, esta interpretação foi posta em dúvida [...] Devido ao fato de o complexo Lhano do Novo Mundo exibir muitos fatores Musteroides, o referido autor (Muller-Beck) postulou sua introdução entre 28.000 e 23.000 anos atrás, antes do isolamento da América do Norte pelo avanço máximo de gelo do Neopleistoceno recente. Em oposição a esta hipótese há a ausência de datas anteriores a 12.000 a.C para as pontas de projétil do sul da fronteira global. Se os Paleo-índios já habitavam a América do Norte durante os 10 ou 15 milênios precedentes, a evidência de sua presença continua a escapar ao reconhecimento, e as amostras de datas de carbono-14 favorecem fortemente a hipótese de uma entrada após a reabertura de um corredor trans-Canadense, isto é, há cerca de 13.000 anos passados.”(Pág. 29)

“A difusão da tecnologia de pontas de projétil através das américas em menos de um milênio e meio possui duas importantes implicações. Primeiro, admite um horizonte anterior de Pré-Pontas Projétil, embora a taxa de crescimento biológico característica dos grupos caçadores seja muito baixa para povoar um território tão vasto em tão curto espaço de tempo. Segundo, indica a presença de uma arma de eficiência marcadamente superior à lança de apreensão manual, tanto assim que, à descoberta de sua existência, segue-se sua imediata adoção."(Pág. 30)

“Os fabricantes de pontas acanaladas Clovis selecionaram somo seu principal nicho adaptativo as luxuriantes pastagens e os vales florestados dos campos norte-americanos. Os invernos eram brandos e os verões mais frescos que hoje em dia, e a paisagem estava entremeada de riachos, lago e pântanos.” (Pág. 30)

“Os sítios paleo-índios são mais facilmente reconhecidos do que os do horizonte Pré-pontas de Projétil, não só por terem sido submetidos a menor distúrbio geológico como também porque os artefatos que contêm estão melhor caracterizados”(Pág. 32)

“O fato de os recursos alimentares selvagens serem comparáveis aos das florestas temperadas, e a evidência de que pontas de projétil de osso constavam do equipamento instrumental do paleo-índio, não favorecem a hipótese de que essa área tenha sido evitada pelos mais antigos grupos caçadores e coletores.”(Pág. 35)

• PERÍODO DE TRANSIÇÃO

“Quando as geleiras recuaram pela ultima vez para o norte, sobrevieram condições ecológicas que acarretaram a extinção de muitas espécies pleistoicênicas. Assim seno, a caça aos animais de grandes porte deixou de ser o foco principal de subsistência, exceto em restritas regiõe, tais como os campos norte-americanos. Entre certa de 8.000 e 5.000 anos a.C., o ambiente começou a assemelhar-se àquele dos tempos moderno.”(Pág. 35)

“Durante este período Transicional, o mar subiu a seu nível atual e o clima alterou-se o suficiente para permitir que a florestas substituíssem os campos e que regiõesanteriormente bem drenadas se convertessem em semi-desertos.”(Pág. 35)

“Entretanto, dois tipos adicionais de subsistência parecem ter se diferenciado durante esse período,

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