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Mitologia Grega - Era Dos Deuses

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Por:   •  3/12/2013  •  2.487 Palavras (10 Páginas)  •  632 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Este trabalho apresenta a Era dos Deuses em geral, na época da Mitologia Grega.

Na Grécia Antiga, as pessoas seguiam uma religião politeísta, ou seja, acreditavam em vários deuses. Estes, apesar de serem imortais, possuíam características, comportamentos e atitudes semelhantes aos seres humanos, como é mostrado ao longo deste trabalho.

Dentro desta pesquisa é apresentado sobre o surgimento dos Deuses, de onde vieram, o que se tornaram. Também é mostrado suas características, especificando o que cada Deus representa na Mitologia Grega, bem como a relação com os mortais, como ela acontecia, onde acontecia e qual a consequência desta relação para a sociedade.

1. ERA DOS DEUSES

Era em que os deuses gregos reinavam sobre os céu, mares e no submundo. É a era onde cada deus mostrava sua importância para a população grega, e cabia a ela acreditar e louvar a cada deus.

1.1 Surgimento dos Titãs

O surgimento de cada Titã tem seu início com o Caos: O vazio primitivo e escuro que precede toda a existência. Dele, surge Gaia (A Terra), e outros seres divinos primordiais: Eros (Atração Amorosa), Tártaro (Escuridão Primeva) e Érebo (O Criador das Trevas). Sem intermédio masculino, Gaia deu à luz Urano (Personificador do Céu), que então a fertilizou. Dessa união entre Gaia e Urano, nasceram seis homens e seis mulheres: Oceano, Céos, Créos, Hiperião, Jápeto e Cronos e Reia, Têmis, Mnemosine, Febe, Tétis e Téia. Tinham por irmãos os três Hecatonquiros, monstros de cem mãos que presidiam os terremotos, e os três Ciclopes, que forjavam os relâmpagos.

Contudo, Urano, embora tenha gerado estas divindades poderosas, não as permitiu de sair do interior de Gaia e elas permaneceram obedientes ao pai. Somente Cronos, "O mais jovem, de pensamentos tortuosos e o mais terrível dos filhos", castrou o seu pai, com uma foice produzida das entranhas da mãe Gaia, e lançou seus genitais no mar, libertando, assim, todos os irmãos presos no interior da mãe.

A situação final foi que Urano não procriou novamente, mas o esperma que caiu de seus genitais cortados produziu a deusa Afrodite, saída de uma espuma da água, ao mesmo tempo que o sangue de sua ferida após atingir a terra tenha gerado as Ninfas (espíritos alados): Melíades (Guerreras) e as Erínias (Punidoras). E também gerou os Gigantes.

Sem a interferência do pai, Cronos tornou-se o rei dos deuses com sua irmã e esposa Reia como cônjuge e os outros Titãs como sua corte.

Quando Cronos tomou o lugar de Urano, tornou-se tão perverso quanto o pai. Com sua irmã Reia, procriou os primeiros deuses olímpicos: Héstia, Deméter, Hera, Hades, Posídon e Zeus. Mas logo os devorou enquanto nasciam, pelo medo de que um deles o destronasse.

1.2 Zeus, o vencedor

Zeus, o filho mais novo, com a ajuda da mãe, conseguiu escapar do destino e travou uma guerra contra seu progenitor, cujo vencedor ganharia o trono dos deuses. Ao final, com a força dos Cíclopes, a quem libertou do Tártaro, Zeus venceu e condenou Cronos e os outros Titãs na prisão do Tártaro, depois de obrigar o pai a vomitar seus irmãos. Para a mitologia clássica, depois dessa destituição dos Titãs, um novo panteão de deuses e deusas surgiu.

Entre os principais deuses gregos estavam os olímpicos que residiam no Olimpo abaixo dos olhos de Zeus. Nesta fase, os olímpicos não eram os únicos deuses que os gregos adoravam: existiam uma variedade de divindades rupestres, como o deus-cabra Pã (deus dos bosques), as ninfas, os Sátiros (divindades menores) e outras criaturas que residiam em florestas, bosques e mares.

2. CARACTERÍSTICAS DE UM DEUS

Os deuses gregos, embora poderosos e dignos de homenagens, eram essencialmente humanos (praticavam violência, possuíam ciúme, coléra, ódio e inveja, tinham grandezas e fraquezas humanas), embora fossem donos de corpos físicos ideais. Independentemente de suas formas humanas, os deuses gregos tinham muitas habilidades fantásticas, sendo as mais importantes: ter a condição de ser imune a doenças, feridas e ao tempo; ter a capacidade de se tornar invisível; viajar longas distâncias instantaneamente e falar através de seres humanos sem estes saberem. Os gregos consideravam a imortalidade, que era assegurada pela alimentação constante de ambrosia e pela ingestão de néctar, como a característica distintiva dos deuses.

Cada deus descende de uma genealogia própria, prossegue interesses próprios, tem uma certa área de especialização, e é regido por uma personalidade singular; no entanto, essas descrições surgem a partir de uma infinidade de locais arcaicos variantes, que não coincidem sempre com elas. Quando esses deuses eram aludidos na poesia, na oração ou em cultos, essas práticas eram realizadas mediante uma combinação de seus nomes e epítetos, que os identificavam por essas distinções do resto de suas próprias manifestações.

A maioria dos deuses foram associados a aspectos específicos de suas vidas:

• Zeus – Rei de todos os deuses.

• Afrodite - Deusa do amor e da beleza.

• Ares - Deus da guerra.

• Hades - Deus da morte.

• Atena - Deusa da sabedoria e da coragem.

• Posídon – Deus dos mares e oceanos.

2.1 Afrodite

No final do século V a.C., os filósofos passaram a considerar Afrodite como duas deusas distintas, não individualizando seu culto: Afrodite Uraniana, nascida da espuma do mar após Cronos castrar seu pai Urano, e Afrodite Pandemos, a Afrodite comum "de todos os povos", nascida de Zeus e Dione. Entre os neo-platónicos e, eventualmente, seus intérpretes cristãos, a Afrodite Uraniana é vista como uma Afrodite celeste, representando o amor de corpo e alma, enquanto a Afrodite Pandemos está associada com o amor puramente físico. A representação da Afrodite Uraniana, com um pé descansando sobre uma tartaruga, mais tarde foi tida como a descrição emblemática do amor conjugal, a imagem é creditada a Fídias (célebre escultor da Grécia Antiga), em uma escultura criselefantina (termo técnico dado a um tipo de imagem de culto), numa única citação de Pausânias (geógrafo da Grécia Antiga).

Assim, de acordo com a personagem Pausânias no Banquete de Platão

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