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Monarquia

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Por:   •  9/3/2015  •  1.995 Palavras (8 Páginas)  •  153 Visualizações

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Império do Brasil (período da história do Brasil denominado tradicionalmente pela historiografia como "Brasil Império", "Brasil Imperial" e "Brasil Monárquico") foi um Estado que existiu durante o século XIX e que compreendia grande parte dos territórios que formam o Brasil e o Uruguai atuais. Seu governo era uma monarquia constitucional parlamentar representativa sob o domínio dos imperadores D. Pedro I e de seu filho, D. Pedro II, ambos membros da Casa de Bragança, um ramo da dinastia capetiana. De uma colônia do Reino de Portugal, o Brasil se tornou a sede do Império Colonial Português em 1808, quando o então príncipe regente de Portugal (que futuramente se tornaria o rei D. João VI) fugiu da invasão do território português pelas tropas de Napoleão Bonaparte e estabeleceu a si mesmo e o seu governo na cidade brasileira do Rio de Janeiro. Mais tarde, D. João VI retornou para Portugal, deixando seu herdeiro e filho mais velho, D. Pedro, para governar o Brasil como príncipe regente.

Em 7 de setembro de 1822, o príncipe regente D. Pedro declarou a independência do Brasil e, depois de travar uma guerra bem-sucedida contra o reino de seu pai, foi aclamado, em 12 de outubro, como D. Pedro I, o primeiro imperador do Brasil. O novo país era enorme, mas pouco povoado e etnicamente diverso. Em comparação com a maioria das repúblicas latino-americanas vizinhas, o Brasil era politicamente estável, tinha relativa liberdade de expressão e crescimento econômico vibrante. Seu parlamento bicameral era eleito através de métodos comparativamente democráticos para a época, assim como eram as legislaturas provinciais e locais. Isso levou a um longo conflito ideológico entre D. Pedro I e uma considerável facção parlamentar sobre o papel do monarca no governo. Ele também enfrentou outros obstáculos, como a malsucedida Guerra da Cisplatina contra a vizinha Províncias Unidas do Rio da Prata (atual Argentina), que levou à secessão em 1828 de uma província brasileira chamada Cisplatina (que viria a se tornar o Uruguai atual). Apesar de seu papel na independência do Brasil, Pedro I tornou-se rei de Portugal em 1826, mas logo abdicou em favor de sua filha mais velha, a princesa D. Maria da Glória. Dois anos depois de D. Maria II se tornar a rainha de Portugal, seu trono foi usurpado pelo irmão mais novo de Pedro I (o príncipe D. Miguel). D. Pedro I, incapaz de lidar com assuntos brasileiros e portugueses, abdicou do trono imperial do Brasil em 7 de abril de 1831 e imediatamente partiu para a Europa para devolver o trono português à filha.

O sucessor de D. Pedro I era seu filho de cinco anos de idade, D. Pedro II. Enquanto o menino era menor de idade, uma fraca regência foi criada. O vácuo de poder resultante da ausência da decisão do monarca como o árbitro final em disputas políticas levou a guerras civis regionais entre facções locais. Ao herdar um império à beira da desintegração, D. Pedro II, uma vez declarado maior de idade, conseguiu trazer paz e estabilidade ao país, que se tornou uma potência internacional emergente. O Brasil saiu vitorioso de três conflitos internacionais (a Guerra do Prata, a Guerra do Uruguai e a Guerra do Paraguai) e prevaleceu em várias outras disputas internacionais e conflitos internos durante o governo do segundo reinado. Com a prosperidade e o desenvolvimento econômico veio também um fluxo de imigração de europeus, inclusive de protestantes e judeus, embora o Brasil tenha se mantido com uma população majoritariamente católica. A escravidão, que tinha sido inicialmente difundida, foi restringida por sucessivas legislações até à sua abolição definitiva, em 1888. As artes, a literatura e o teatro brasileiros desenvolveram-se durante este tempo de progresso. Embora fortemente influenciado por estilos europeus que variavam do neoclassicismo ao romantismo, cada conceito foi adaptado para criar uma cultura exclusivamente brasileira.

Apesar das últimas quatro décadas do reinado de D. Pedro II terem sido marcadas por paz interna e prosperidade econômica contínuas, ele, pessoalmente, não tinha vontade de que a monarquia sobrevivesse além de sua própria vida. Conforme o imperador crescia, ele não fez qualquer esforço para manter o apoio à instituição. Uma vez que ele não tinha herdeiros viáveis ​​(o seguinte na linha de sucessão era sua filha D. Isabel e tanto D. Pedro II quanto as classes dominantes consideravam um monarca do sexo feminino inaceitável) líderes políticos do império acreditavam que não havia nenhuma razão para defender a monarquia. Apesar da falta de entusiasmo entre a maioria dos brasileiros para a adoção de uma forma republicana de governo, em 15 de novembro 1889, após um reinado de 58 anos, o imperador foi deposto em um repentino golpe de Estado ​​que quase não tinha apoio popular e que foi perpetrado por um grupo de líderes militares cujo objetivo era a formação de uma república dirigida por um ditador.

Índice [esconder]

1 História

1.1 Independência e primeiros anos

1.2 Regência

1.3 Consolidação

1.4 Crescimento

1.5 Guerra do Paraguai

1.6 Apogeu

1.7 Declínio

1.8 Queda

2 Demografia

2.1 Grupos étnicos

2.2 Imigração europeia

2.3 Escravidão

2.4 Nobreza

2.5 Religião

3 Governo e política

3.1 Parlamento

3.2 Imperador e Conselho de Ministros

3.3 Governo provincial e local

3.4 Eleições

3.5 Forças armadas

3.6 Relações internacionais

4 Economia

4.1 Moeda

4.2 Desenvolvimento

5 Cultura

5.1 Artes visuais

5.2 Literatura e teatro

6 Ver também

7 Notas

8 Referências

8.1 Bibliografia

9 Ligações externas

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