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O Governo Provisorio

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Por:   •  25/6/2014  •  599 Palavras (3 Páginas)  •  219 Visualizações

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O Governo Provisório

No começo de 1929 Washington Luís iniciou os preparativos à sua sucessão, indicando o nome do paulista Júlio Prestes. Os políticos de Minas Gerais ficaram insatisfeitos com esta atitude, pois esperavam que Antônio Carlos, que governava aquele estado, fosse indicado de acordo com a política do café-com-leite. Com esta ruptura chegou ao fim tal política e iniciou-se a articulação de uma frente oposicional ao intento do presidente.

Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraíba, unem-se para se opor à candidatura de Júlio Prestes, formando em agosto de 1929 a Aliança Liberal. Esta lança em 20 de setembro de 1929 a chapa constituída por Vargas e João Pessoa, presidente da Paraíba. Esta candidatura e o programa da Aliança contou com o apoio das camadas médias urbanas da sociedade e por nomes do Tenentismo como Siqueira Campos, João Alberto, Juarez Távora e Miguel Costa.

As eleições que se realizaram no dia 1º de março de 1930 deram a vitória a Júlio Prestes. A Aliança Liberal recusou-se a aceitar a validade das eleições, afirmando que a vitória de Prestes deu-se apenas por meio da fraude. Além do mais os deputados eleitos em estados onde a Aliança conseguiu a vitória, não obtiveram o reconhecimento dos seus mandatos. A partir daí iniciou-se uma conspiração com base no Rio Grande do Sul.

No dia 26 de julho de 1930 João Pessoa foi assassinado por João Dantas em Recife, por questões de ordem pessoal e políticas, servindo como estopim para uma mobilização armada, que efetivamente se realizou a partir do Rio Grande do Sul em 3 de outubro. No dia 10 Vargas partiu de trem rumo a capital federal, temia-se que uma grande batalha se realiza-se em Itararé (fronteira do Estado do Paraná) onde as tropas do governo federal estavam acampadas para deter o avanço das tropas de Vargas. A batalha nunca se realizou pois os generais Tasso Fragoso e Mena Barreto e mais o almirante Isaías de Noronha depuseram Washington Luís e formaram um junta governativa.

Em 3 de novembro de 1930, a junta passa o poder a Vargas que torna-se chefe do governo provisório. Tratou de organizar o ministério, chamando Lindolfo Collor para o ministério do Trabalho, Indústria e Comércio, que foi criado no dia 26 de novembro, bem como Francisco Campos que ficou com a pasta da Educação e Osvaldo Aranha com a da Justiça.

Em 1932 explodiu a revolução constitucionalista em São Paulo, este contou com o apoio de políticos de outros estados como Borges de Medeiros. A Revolução de 32 foi uma revolta patrocinada pela oligarquia paulista a pretexto de exigir do governo federal a reconstitucionalização do país. As oligarquias desejavam com isso porém, reassumir o poder através de eleições controladas pelo coronelismo.

O movimento foi derrotado e Medeiros preso. Vargas porém concedeu que realizasse-se as eleições para uma Assembléia Constituinte em 5 de maio de 1933. A Constituição entrou em vigor em 16 de julho de 1934, juntamente a isso o congresso realizou eleições indiretas e Vargas tornou-se presidente.

O período é marcado por polarização ideológica, de um lado a ANL (Aliança Nacional Libertadora) de tendências de esquerda e a AIB (Ação Integralista Brasileira), movimento inspirado pelo nazi-fascismo.

A ANL

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