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O Marielle Franco

Por:   •  8/11/2021  •  Resenha  •  588 Palavras (3 Páginas)  •  58 Visualizações

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Marielle Francisco da Silva nasceu no dia 27 de julho de 1979, no Rio de janeiro e foi assassinada no dia 14 de março de 2018 na mesma cidade. Era conhecida como Marielle Franco e foi vereadora do Rio de janeiro, pelo partido PSOL, no período de 1º de janeiro de 2017 até a data de sua morte.

Sua vida foi marcada pelo imenso esforço na luta pelos direitos humanos, que se iniciou em 2000 após uma amiga ter sido atingida fatalmente em uma troca de tiros entre policiais e traficantes no complexo da maré, bairro onde Marielle foi criada e por isso era conhecida, também, como cria da maré.

Em 2002 ingressou no curso de Ciências sociais na PUC-Rio com uma bolsa de 100% ofertada pelo ProUni.

Em muitos de seus pronunciamentos, Marielle comentava acerca de sua identidade, se rotulando, como: feminista, Negra e favelada. Identidade pela qual sofreu preconceito durante sua vida e que viraram luta para a vereadora.

A luta de Marielle pelos direitos da população LGBT e das mulheres afrodescendentes e periféricas é reconhecida internacionalmente por ONGs de grande destaque. Os esforços de Marielle nessas pautas modulam o perfil de sua carreira política com projetos que buscavam o modelo de sociedade mais justo para todos.

Na noite de 14 de março de 2018, após sair de um evento onde palestrou sobre negritude, representatividade e feminismo, em Estácio, região central do Rio de Janeiro, o carro onde Marielle, o motorista Anderson Pedro Gomes e a assessora e jornalista Fernanda Chaves estavam foi atingido por 13 disparos de uma metralhadora 9mm. Marielle Franco e Anderson Gomes faleceram no local, sendo Fernanda a única sobrevivente do atentado.

O assassinato causou comoção em todo o Brasil e ganhou repercussão internacional. No dia seguinte ao atentado, Marielle foi velada na Câmara de vereadores do Rio de Janeiro, onde manifestantes se reuniram na frente do local para protestar contra a morte. Por todo o Brasil, foram marcados atos para homenagear a vereadora.

Nos meses que se seguiram, a investigação continuava sem dar respostas a família e a população, fazendo crescer uma onda de atos por todo o Brasil, que traziam como tema “quem matou Marielle?” e “Marielle Presente”.

Não somente os protestos homenageando Marielle e cobrando respostas sobre o atentado surgiam, mas uma série de Fake News e mensagens de ódio para destruir a reputação da vereadora cresciam nas redes sociais.

Somente após um ano de investigações, as respostas começaram a surgir trazendo à tona informações sobre o submundo do crime no Rio de Janeiro, envolvendo forte presença da milícia.

A falta de transparência nas investigações foi fortemente criticada por ONGs e pela mídia, não somente em âmbito nacional, como também internacional. O atentado e a falta de respostas para o mesmo foi comentado em jornais internacionais de destaque, os atos homenageando Marielle ocorreram em diversos locais no exterior tendo a presença e discurso de grandes nomes internacionais engajados na luta pelos direitos humanos. A Human Rights Watch, grupo de defesa dos direitos humanos, se manifestou sobre o atentado e pediu que houvesse uma investigação rigorosa e imparcial, e ressaltou a atuação pública de Marielle, que vinha denunciando abusos policias nas comunidades.

Mais de três de anos após o atentado, muitas perguntas permanecem

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