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O PODER DA ARTE E DA RELIGIÃO ENTRE GREGOS E ROMANOS

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Por:   •  20/12/2013  •  1.353 Palavras (6 Páginas)  •  2.098 Visualizações

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A cultura dos gregos e dos romanos antigos é reconhecida, ainda hoje, por ser assentada em uma rica mitologia de caráter religioso, que narrava histórias de criação do mundo e da vida de deuses e heróis. Embora hoje em dia esses mitos pareçam inverossímeis, eles compunham um conjunto de crenças de gregos e romanos, determinando seu modo de vida e suas ações diárias.

A religiosidade dos antigos não é parecida com a religiosidade contemporânea. Muitos homens contemporâneos afirmam que a religiosidade greco-romana é de adoração à natureza. Isso é um equivoco. Os elementos da natureza associados aos deuses não eram os deuses sob outras formas, para os gregos. Eram, sim, elementos relacionados ás divindades, usados por elas para se fazer presentes entre os homens. Assim, os raios não eram Zeus; eram uma das formas de sua presença no mundo dos homens.

A religião na Grécia e na Roma Antiga caracterizou-se pelo politeísmo, ou seja, acreditavam na existência de vários deuses, com elementos que combinaram influências de diversos cultos ao longo de sua história.

Para os gregos, os deuses tinham o poder de agir no mundo material dos humanos, interferindo diretamente nas questões pessoais e controlando a natureza.

Os deuses dos antigos gregos e romanos eram antropomórficos, ou seja, eram representados com a forma humana e possuíam características (qualidades e defeitos) de seres humanos.

As histórias dos deuses eram contadas de geração para geração, sob forma oral, em narrativas chamadas de mitos.

Além de explicar o mundo físico e espiritual, os mitos eram também uma forma de explicar o mundo social, os conflitos entre os povos e as transformações da vida humana. Assim os mitos, os cultos e os ritos em homenagem aos deuses explicam os valores e as aspirações dos gregos antigos.

Cada cidade possuía uma espécie de deus protetor. Este deus tinha um templo e era cultuado também dentro das casas. Os gregos pediam aos deuses proteção, bens materiais e sucesso nas atividades da vida. Para agradar estes deuses, costumavam fazer oferendas, orar e sacrificar animais. Eram comum as festas realizadas nos templos em homenagem ao deus protetor da cidade.

O Estado romano propagava uma religião oficial que prestava culto aos grandes deuses de origem grega, porém com nomes latinos, como por exemplo, Júpiter, pai dos deuses; Marte, deus da guerra, ou Minerva, deusa da arte. Em honra desses deuses eram realizadas festas, jogos e outras cerimônias. No âmbito privado, os cidadãos, por sua vez, tradicionalmente buscavam proteção nos espíritos domésticos, os chamados "lares", e nos espíritos dos antepassados, os "penates", aos quais rendiam culto dentro de casa.

Numa sociedade como a grega, onde não havia unidade política, a religião foi um importante fator de unificação. Os habitantes de diferentes cidades-estado não tinham as mesmas instituições políticas, por exemplo, mas partilhavam crenças e formas de culto.

Não se pode falar na existência de uma capital política da Grécia Antiga, visto que ali predominavam as cidades-estado autonômas. Em termos econômicos, também, não havia dominação duradoura de uma cidade sobre a outra. Porém, em termos artístico-culturais, sobretudo a partir do século quando houve um período de relativa paz, Atenas tornou-se uma referência importante para toda a Grécia – e, posteriormente, para Roma e para as demais cidades ocidentais.

A arte grega foi considerada livre, pois valorizava o homem, como sendo o ser mais importante do universo. A inteligência humana era superior à fé, encontrada na civilização egípcia. O dia a dia, a natureza e as manifestações dos gregos eram retratadas na arte. Eles procuravam o equilíbrio, o ritmo, a harmonia, pois estavam em busca da perfeição. Suas características são buscar a beleza das coisas, a superioridade do homem, a razão.

Os romanos, no processo de dominação das cidades gregas, deixaram suas marcas no traçado urbano, com monumentos e construções. Mas também incorporaram muitos dos valores e das práticas dos gregos em sua vida cotidiana. No caso da arte, isso foi patente. Para os gregos e romanos, viver nas cidades era, também, viver com arte, na arte e da arte.

Uma das características da arquitetura romana veio da arte etrusca, por meio do uso do arco e da abóbada nas construções. Essas estruturas diminuíram a utilização das colunas gregas e aumentaram os espaços internos. Antes, se as colunas não fossem usadas, o peso do teto poderia causar tensões nas estruturas. O arco ampliou o vão entre uma coluna e outra e a tensão do centro do teto era concentrado de forma homogênea.

Foram criados os anfiteatros, com o uso das abóbadas e arcos; o um espaço era amplo e suportava muitas pessoas. O público se encontrava no auditório, sendo possível construir os edifícios em qualquer lugar. O evento que eles mais gostavam eram as lutas dos gladiadores e não era necessário um palco para apreciar o espetáculo. Em um espaço central elíptico era circundado pela arquibancada, com grande número de fileiras. Um grande exemplo é o Coliseu, em Roma, uma das sete maravilhas do mundo moderno.

Sabedoria e justiça eram ideais importantes para as sociedades da Antiguidade Clássica. Eram tão

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