TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

O Primeiro Reinado

Por:   •  4/11/2016  •  Abstract  •  823 Palavras (4 Páginas)  •  268 Visualizações

Página 1 de 4

Aos 24 anos D. Pedro II começou a se interessar e interferir na criação de uma política cultural mais evidente, visto que era preciso criar uma nacionalidade para o Brasil. O Imperador tinha uma certa emergência em criar uma história para o país e fundar a nacionalidade, pois ele não queria que a versão da história fosse criada por estrangeiros. Sendo assim, ele pretendia fundar a história do Brasil e assim fundou o IHGB (Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro) inicialmente formado pela elite econômica e alguns literários cariocas e mais tarde se torna um centro de estudos bastante ativo.

Nota-se que a partir de então o imperador começa a destacar a memória e reconhecer a cultura, além de governar o Brasil. Ele criou também dois órgãos importantes para a formação da cultura brasileira . A academia imperial de belas artes e o Colégio Pedro II. Observa-se que ele financiava todos estes órgãos inclusive o IHGB. Devido ao seu forte interesse sobre o assunto, ele patrocinava todo conhecimento relacionado aos temas ligados a história do Brasil. Além de se interessar pela língua falada pelos índios.

É importante ressaltar também, que o imperador tinha presença constante no IGHB e outros órgãos, nota-se que ele dedicava um bom tempo a isso e estudava bastante sobre as identidades brasileiras. Aliado disso financiava, toda nova informação e novas pesquisas. Além disso, ele remunerava todos os artistas da música, literatura e historiados que se dedicavam a formação de uma história brasileira. Observa-se que todo conhecimento também era repassado em seu colégio. E que as obras de artes na academia de belas artes tinham forte papel para ilustrar o que ele queria que fosse passado da identidade brasileira.

Logo, pode-se observar que era emergente pra D. Pedro II criar uma nacionalidade para o Brasil. E é curioso notar que ele tinha forte interesse por estar perto disso tudo, visto que a história foi registrada e a nacionalidade criada a partir de seu financiamento e investimento.

2-

O IHGB era o órgão responsável por criar uma história do Brasil, e para estimular os historiadores e literários.D. Pedro II oferecia prêmios destinados aos melhores trabalhos apresentados. Os principais escritores eram os romancistas, e os principais mecanismos eram enaltecer a figura do rei, utilizar-se do romantismo e a descrição da natureza e costumes. É importante observar que a figura do índio passa desde então a ser bem forte. Nasce então o indianismo, que passa a ser fonte da nova literatura. Era retratado um índio com características do canibalismo, com nudez e sem religião. Os índios passaram a ser os heróis da história brasileira e nas literaturas evidenciava os amores silvestres.

Ressalta-se que o império aparece contraposto a colonização portuguesa, visto que o Imperados aparecia em um poema de Magalhaes como um messias da paz e observa-se também os argumentos de que opunham os colonizadores portugueses como vilões e os índios como figuras naturais e determinados (pág. 132). Mais tarde, o índio começa a aparecer na política, presente no império. Ele passa a ser evidenciado junto da figura de D. Pedro II. No texto diz, que chegou até aparecer fotos de D. Pedro com os índios e as demais riquezas do pais: o fumo e o café

Já na academia de Belas artes, o imperador também, premiava

...

Baixar como (para membros premium)  txt (5.1 Kb)   pdf (62.8 Kb)   docx (10.5 Kb)  
Continuar por mais 3 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com