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O Que é Historia

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Por:   •  3/11/2014  •  Tese  •  1.592 Palavras (7 Páginas)  •  147 Visualizações

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Por Que Este Livro?

A História tem algumas definições desnecessárias, e é um termo presente no nosso cotidiano desde a infância. Muitos vestígios concretos foram destruídos, onde todos esses elementos resultam num desinteresse pela história do país.

Para entendermos o sentido da história como ela é hoje, é preciso recapitular sua origem e evolução, pois através da mesma conseguimos compreender como ela se apresenta.

A História Da História

A pré-história da história

A história se iniciou na região mediterrânea, porém sempre houve a necessidade de explicar sua origem e vida. O mito foi à primeira forma de explicação que surgiu nas sociedades primitivas, sendo transmitido em forma de tradição oral, e tem uma força muito grande, fornecendo explicações que para os povos que aceitam é uma verdade.

Em geral, o mito é sempre a história de uma criação do início de algo, sendo sempre sagrado, é um passado tão distante que não tem data concreta e não sabem quando ele se deu, mas esses fatos são apresentados um após o outro, tornando-se uma sequência temporal.

As civilizações egípcia e mesopotâmica, foram duas das mais importantes na Antiguidade Oriental, através de sua história entramos em contato com dois mitos da origem do mundo, sendo dada a esses mitos a explicação da origem divina dos homens ligada a uma ideia de renascimento.

O aparecimento da história

A explicação sobre o mito não desaparece, continuando até hoje em quase todas as manifestações culturais, fazendo um paralelo a outras formas de explicação da realidade.

Foram os gregos que descobriram a importância da explicação específica da história. Heródoto é considerado o pai da história, pois é o primeiro a empregar a palavra no sentido de investigação e pesquisa. Foi ele e os primeiros historiadores que indagaram seus contemporâneos, aproveitando para escrever a história, as tradições orais e registros escritos.

Os historiadores em geral buscam explicações para os momentos no qual atravessam as sociedades nas quais vivem. Portanto, percebe-se, que os historiadores estão ligados á sua realidade imediata, se preocupando com questões do momento, não procurando mais conhecer uma realidade atemporal e sim uma realidade específica que vivem, num determinado tempo e espaço.

A história teológica

A religião judaico-cristã se propaga no Império Romano, durante o período da desestruturação, a partir daí o processo histórico pelo qual passa a humanidade não é mais unificado em torno de Roma, mas sim em uma visão do cristianismo como justificativa do fundamento da história. O cristianismo teve uma influência grande em nossa civilização, e toda a cronologia do nosso passado é feita em termos do seu acontecimento central, a vinda do filho de Deus a terra. Devido a isso, todo o nosso passado é dividido nos tempos “antes de Cristo”(a.C) e “depois de Cristo”(d.C).

Daí em diante, a realidade está dividida em dois planos: o superior, perfeito (representado por Deus) e o inferior, imperfeito ( representado pelos homens), essa visão foi introduzida na história por Santo Agostinho, em sua obra A Cidade de Deus.

O sentido global da história da humanidade é revelado por Deus ao homens e a Igreja é a responsável pela orientação da humanidade em sua salvação.

Os séculos iniciais da Idade Média foram de regressão demográfica e cultural, a população vive em sua maior parte no campo e a maioria não sabe ler. A Igreja é quem registra a organização e as formas de trabalhar nas terras, pois era a mesma a grande proprietária dessas terras.

A erudição, a razão e o progresso na história.

Com a desestruturação do sistema feudal, as condições de sociedade em crise permitem que um grupo social em formação (Burguesia) vá se impor ao longo de alguns séculos.

O interesse pelo homem como centro do mundo vai surgir dentro e em oposição a uma sociedade medieval que está preocupada só com a fé cristã, a qual se encerra a explicação para todas as coisas. O conhecimento não parte mais de uma revelação divina, mas de uma explicação da razão. Nesse período o empirismo fortalece, enfatizando o papel da experiência no conhecimento, recusando explicações que não se apoiem em fatos.

As polêmicas levantadas pela divisão interna que se dá na Igreja nesse período (a Reforma) numa procura de exatidão se busca saber exatamente o que se passou com a Igreja e o cristianismo.

Em meio a essa desestruturação do final do sistema feudal e o avanço da ordem burguesa, surge o Iluminismo, corrente filosófica que procura mostrar a história sendo o desenvolvimento ininterrupto da razão humana. Com Voltaire surge a preocupação com a sociedade em seu sentido mais amplo, ele quer ver a “história da civilização”.

A burguesia buscou ficar cada vez mais presente na Europa, procurando reorganizar suas formas de pensamento, explicando a nova realidade. O liberalismo é a explicação, a justificação racional dessa nova sociedade. Foi na Alemanha que surgiu a preocupação de transformar história em uma ciência.

O materialismo histórico e a história acadêmica

O materialismo histórico e seus fundadores estão ligados a uma tentativa de transformação revolucionária da sociedade capitalista burguesa, sua influência na produção histórica da segunda metade do século passado é muito pequena, o mesmo mostra que os homens, para sobreviver, precisam transformar a natureza, o mundo em que vivem.

O ponto de partida do conhecimento da realidade, não são as ideias que vão provocar as transformações, mas as condições materiais e as relações entre os homens. Para Marx e Engels, a história é um processo dinâmico, dialético, no qual cada realidade social traz dentro de si o princípio de sua própria contradição, onde no processo histórico, essas contradições são geradas pela luta entre as diferentes classes sociais.

Na Europa, as primeiras universidades datam do século XIII, mas é somente no século XIX que o conhecimento histórico passa a ter uma presença específica em seus currículos. Daí em diante, o conhecimento histórico passa a ser produzido, sobretudo no âmbito das universidades.

Perspectivas atuais

A expansão colonialista levou a Europa a entrar em contato com outros

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