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O Racismo na História do Brasil

Por:   •  29/10/2018  •  Resenha  •  485 Palavras (2 Páginas)  •  363 Visualizações

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Resumo

Carneiro, Maria Luiza Tucci. O racismo da história do Brasil – mito e realidade. São Paulo, Ática, 1995.

Com a preocupação do retorno das idéias racistas no final do século XX, o livro O racismo na história do Brasil – mito e realidade, da série história em movimento, em 64 páginas, Maria Luiza Tucci Carneiro, nascida em Santa Adélia, interior de São Paulo, licenciada em história e professora no departamento de história da USP, autora de Preconceito racial em Portugal e Brasil colônia e O Anti – Semitismo na era Vargas. A autora argumenta com um linguajar bem claro sobre o racismo camuflado no Brasil. Uma ideia em que o “grupo social dominador” tenta mascarar e justificar as desigualdades de condições e de oportunidades oferecidas aos negros, mulatos, índios e ciganos, preservando mitos. A autora nos leva a fazer uma reflexão ao observarmos ao nosso redor, que os brancos, os negros, os mulatos, judeus e indígenas brasileiros assumem papeis diferentes na sociedade levando a subordinação do “grupo dominado”. O preconceito racial não é coisa do passado, sempre nos momentos de crise o grupo dominante tende a apontar culpados, interpretando de maneira distorcida para a população, que é mal informada e tende a reproduzir em massa, como aconteceu na Alemanha nazista. Durante a história do Brasil podemos observar que o Brasil é um país racista e anti – semita, sustentado nos mitos do nosso passado, durante 500 anos o grupo dominado foi discriminado pelo homem branco cristão, o colonizador Europeu chegou no “novo mudo”, cheio de preconceitos e com sede de poder, levavam o nome de Deus para conseguir sua majestade, dos índios foram tomadas suas terras e escravizados, sustentado no mito do índio preguiçoso e de uma cultura inferior, com os negros não foi diferente, explorado pela mão de obra escrava, ridicularizado, tratado como um animal de sangue impuro, não tinha nenhum direito. Durante séculos a Igreja Católica foi responsável pelo que ela considerava ser a verdade, e quem ia contra, era punido, e quem não era “puro de sangue”’ não podia ocupar cargos públicos, persistindo assim, no Brasil, o racismo de fundamentação teológica até os fins do século XVIII e na virada do século XX veio à abolição com a Lei nº 3353 de 1888, onde o escravo passou a ser ex-escravo, que para a maioria, ser livre ou escravo não mudava a situação precária de vida. Após a expansão industrial e o desenvolvimento da ciência o branco passa a explicar o racismo moderno na forma pseudocientífica, saindo do cunho teológico e focando na ciência, sempre na ideia de camuflar o racismo, a história foi se desenrolando entre autos e baixos, uma história marcada com sangue e mitos, tudo pela conquista e a estabilidade no pode o homem branco sempre tenta manipular a massa, por isso a importância de mergulharmos nessa leitura e saber realmente a verdadeira história do nosso país.

Palavras chave: Racismo. História. Mitos

 

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