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O regime militar no Brasil

Seminário: O regime militar no Brasil. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  17/11/2014  •  Seminário  •  542 Palavras (3 Páginas)  •  332 Visualizações

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O regime militar no Brasil foi instaurado em 1 de abril de 1964 e durou até 15 de março de 1985. De caráter autoritário e nacionalista, teve início com o golpe militar que derrubou o governo de João Goulart, o então presidente democraticamente eleito. O regime acabou quando José Sarney assumiu a presidência, o que deu início ao período conhecido como Nova República.

O presidente mais criticado

O presidente mais criticado do regime militar pela população em geral fora Emílio Garrastazu Médici, mais conhecido pelo seu sobrenome apenas. Seu mandato foi de 30 de outubro de 1969 a 15 de março de 1974. Esta entre as maiores características do seu governo as ações de repressão e tortura, que já havia se instalado no governo anterior, mas que contou com o seu apoio para dar aval aos conhecidos “porões da ditadura”, que promoviam tanto a tortura quanto o assassinato em delegacias e presídios de todo o país. A guerrilha, uma forma de lutar contra o regime com o uso de violência, teve no assassinato de Carlos Lamarca e Carlos Marighella um forte abalo, uma das poucas atividades de oposição clandestina que conseguiram resistir foi A Guerrilha do Araguaia, findada em 1975. Alguns estudiosos hoje contestam estas informações, falando que não houvera nada disso em seu mandato.

O Presidente mais comentado

O Presidente João Baptista de Oliveira Figueiredo 1979-1985, não ficou conhecido como um dos melhores presidentes do país, mas seu nome ficou marcado na história por este ter sido o ultimo presidente do Regime Militar. Fora durante o seu mandato que ocorrera o a mobilização mais conhecida do Brasil o Diretas Já.

Movimentos Culturais do Regime Militar

Durante a Ditadura, mesmo com a censura, a cultura brasileira não deixou de criar e se espalhar pelo país e a arte se tornou um instrumento de denúncia da situação do país.

Os artistas da época como Chico Buarque e Caetano Veloso, usavam da musica para criticar o estilo de governo, muitos dos artistas tiveram que fugir do país e procurar exilio politico em outros países, a grande maioria fora preso. Suas letras não falavam diretamente do que ocorria e sim utilizavam de simbolismos em suas canções para fazer tais denuncias e criticas severas ao estilo de governar dos políticos da época. Para Não Dizer Que Falei Das Flores, de Geraldo Vandré, conhecida como “Caminhando” fora um dos muitos hinos desta época, junto com Alegria, Alegria de Caetano Veloso, também conhecida como “Caminhando contra o vento”. No teatro também houvera muitas manifestações, livros, jornais também tiveram publicações contra o regime militar.

Movimentos Sociais do Regime Militar.

Os militares tentaram abafar muitos dos movimentos sociais, com a Censura na imprensa e a liberdade de expressão ambos retirados na época, entretanto nada pode calar os estudantes e os artistas que se manifestaram contra tal arbitrariedade. Houveram muitos movimentos sindicais, religiosos representados por Dom Hélder Câmara, movimentos estudantis e a imprensa escrita que fora grande ativista contra a ditadura, tendo vários jornais proibidos, como a Folha de São Paulo. Apesar da proibição, eles circulavam normalmente entre os jovens, pois estes escondiam

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