Opressores E Oprimidos Na História

Introdução

Desde tempos muito antigos já existe uma classe opressora e uma oprimida: prisioneiros de guerra, escravos, povos dominados, mulheres, etc. A escravidão essencialmente surgiu quando os produtores superaram suas necessidades de subsistência, produzindo um excedente capaz de ser apropriado pelo explorador, dessa forma surgiu a necessidade de mais mão-de-obra e é ai que entram os povos oprimidos.

Adam Smith via esse sistema de opressores e oprimidos como algo natural na sociedade, para ele sempre haveria uma classe que estaria acima se dando bem às custas da demais classes. E no Brasil também não foi diferente, desde a época de seu “descobrimento” primeiro com os índios, depois com os negros e logo com os trabalhadores assalariados, é nesta situação que nos encontramos.

Este trabalho tem por objetivo discorrer um pouco sobre este modelo que há muito domina as relações intersociais.

Desenvolvimento

Assim que os portugueses chegaram no Brasil começou logo a exploração do trabalho indígena, eles trocavam seu trabalho por bijuterias, espelhos, bugigangas, etc. Eles trocavam objetos que não valiam o trabalho empregado. Mas essa exploração só iria piorar, pois mais tarde nem sequer bugigangas receberiam, assim que começou o comércio do açúcar, índios e negros eram escravizados e tinham que trabalhar arduamente para o benefício alheio sob pena de serem chicoteados. Viviam em condições sob humanas, lhes davam trapos para vestir e seu alimento era as sobras de seus senhores. Os índios por conhecerem melhor a região tinham mais facilidade para escapar, por isso os senhores de engenho preferiam os negros africanos.

Os pequenos proprietários também eram oprimidos pelos mais poderosos e como não tinham como se defender dos assaltos não tinham outra opção se não ceder às vontades dos grandes proprietários. Entretanto com a descoberta de ouro no Brasil a coroa mandou seus representantes para ficarem de olho no que se passava e o poder que antes estava nas mãos dos grandes proprietários passa agora para os representantes da coroa.

Como podemos ver há uma constante luta pelo poder, os mais poderosos oprimem os que estão embaixo para conseguir mais poder e mais ainda eles tentam a todo custo impedir que o que esta embaixo consiga subir. Segundo Adam Smith essas lutas entre as classes é o que promove o crescimento econômico na sociedade. Separar as classes sociais entre oprimidas e opressoras é algo muito relativo, como vimos as classes se oprimem entre si em busca de poder, não temos uma classe opressora, mas sim uma luta de classes em que cada um olha apenas para o seu próprio ”umbigo”.

Conclusão

Com o que acabamos de ver podemos chegar conclusão de que o egoísmo é que move o mundo. O ser humano quer sempre ser mais, ter mais, poder mais e na maioria das vezes não se importa em passar por cima dos demais para conseguir o que quer. É nesta situação em que mundo se encontra, o governo não se importa com a ignorância do povo, pois enquanto este permaneça na ignorância ele pode permanecer no poder sem muita dificuldade: uma cesta básica, uma geladeira, um fogão, etc. São feitas várias guerras,

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