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Plano Cohen: Uma Fraude Para Manter Vargas No Governo Por Vitor Amorim De Angelo

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Por:   •  28/9/2013  •  704 Palavras (3 Páginas)  •  769 Visualizações

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Plano Cohen: Uma fraude para

manter Vargas no governo

Vitor Amorim de Angelo

Especial para Página 3 Pedagogia & Comunicação 25/02/2008 10h08

No dia 30 de setembro de 1937, o chefe do Estado-Maior do Exército brasileiro,

general Góes Monteiro, anunciou, no programa radiofônico Hora do Brasil, a

descoberta de um plano cujo objetivo era a derrubada do presidente Getúlio Vargas

(http://educacao.uol.com.br/biografias/getulio-dornelles-vargas.jhtm). Segundo o

general, o Plano Cohen, como passou a ser chamado, tinha sido arquitetado, em

conjunto, pelo Partido Comunista Brasileiro e por organizações comunistas

internacionais.

Na época, os conspiradores foram acusados de planejarem uma nova insurreição

armada, semelhante à Intentona de 1935

(http://educacao.uol.com.br/disciplinas/historia-brasil/intentona-de-1935-levantescontra-

o-governo-vargas.htm), rapidamente sufocada pelo governo Vargas. A incursão

comunista previa a eliminação de chefes militares, a agitação de operários e

estudantes, a liberdade de presos políticos, o incêndio de casas e prédios, além de

saques e depredações.

O documento apresentado como prova do plano comunista fornecia ainda orientações

detalhadas sobre as ações de sequestro planejadas pelos revolucionários. Os alvos

principais seriam "os Ministros de Estado, presidente do Supremo Tribunal, e os

presidentes da Câmara e do Senado". O sequestro de dirigentes políticos e militares,

que deveriam ser executados no mesmo dia, conforme o documento, serviria para

"colocar em cheque as autoridades" em caso de "fracasso parcial" do levante

comunista.

Estado Novo

No dia seguinte ao pronunciamento do general Góes Monteiro, diante da "ameaça

vermelha", o governo Vargas solicitou ao Congresso Nacional a decretação do

Estado de Guerra, concedido naquele mesmo 1º de outubro. Com os poderes

constitucionais outorgados pelo Congresso, Getúlio deu início a uma intensa

perseguição aos comunistas e também a opositores políticos, como o governador

gaúcho Flores da Cunha, que rompera com Vargas em meados da década de 1930.

Algumas semanas depois, apoiado por várias lideranças nacionais, com as quais

havia se articulado desde a revelação do Plano Cohen, Getúlio autorizou o Exército a

cercar o Congresso Nacional, no Rio de Janeiro. À noite, em pronunciamento ao país,

o presidente anunciou a outorga da nova Constituição. Começava, assim, o período

final da Era Vargas, conhecido como Estado Novo, que terminaria apenas em 1945,

com o afastamento de Vargas da presidência.

Em linhas gerais, a Carta decretada em 1937 fortalecia o poder do presidente da

República, eliminava os partidos políticos, e instituía a pena de morte e o estado de

emergência, por meio do qual o presidente poderia suspender a imunidade de

parlamentares, autorizar a invasão de domicílios, a prisão e o exílio de opositores.

A revelação da farsa

HISTÓRIA DO BRASIL

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