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Por:   •  15/10/2012  •  728 Palavras (3 Páginas)  •  523 Visualizações

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A Pólis

João Simão

Pólis

A Grécia antiga estava dividida num considerável número de pequenos estados independentes, alguns muito reduzidos quanto ao território e à população.

A esse estado autómano e autárcico chamavam os gregos de Pólis, que de um modo geral aparece traduzido por Cidade-Estado ou também apenas por Cidade. Contudo à que ter em atenção de que a Pólis não se refere apenas ao estado, ou à cidade no conceito moderno desta, a Pólis eram sobretudo os cidadãos.

O Conceito de Pólis

A Pólis era o concreto dos cidadãos, no seu conjunto e não o estado como entidade jurídica abstracta.

Para os gregos o que interessava eram os cidadãos, uma vez que eram ela a essência da Pólis e não o aglomerado urbanístico. Pelas palavras de Tucídes podemos ver claramente qual o conceito de Pólis. «É que a Pólis são os cidadãos e não as muralhas nem os barcos viúvos de homens.»

O aglomerado urbano e o território apareciam apenas como o local em que os homens construíram uma comunidade de hábitos, normas e crenças. Daí admitir-se que a Pólis seja transferível para outro sitio.

A Pólis englobava a vida política e a vida económica e não se concebia desligada da religião. Hoje acredita-se na laicização do estado, ou seja na separação do poder político da religião, mas na Grécia antiga tal ideia era impensável, pois eles consideravam a religião parte integrante e nuclear da Pólis e as cerimónias e actos de culto eram funções da alçada dos governantes.

Se os gregos adoravam um vastíssimo leque de entidades divinas cada Pólis prestava um culto privado à sua divindade Políade, a divindade que protegia a Pólis. A mais conhecida é a de Atenas, cuja deusa protectora era Atenas.

Baseando-se a Pólis na aceitação absoluta da lei e de uma administração despersonalizada, o grego tinha por seu único soberano a lei, por ela devia reger-se a Pólis e cada um o seu comportamento. Mesmo os governantes e sobretudo eles, deviam obedecer á lei, lei e poder que vêm da participação dos cidadão, sendo nestes que reside a Pólis.

A tirania era o regime em que os “bárbaros” viviam. Por isso se forma a oposição entre o sistema da Pólis dos Helenos, que tinha por único soberano a lei, e o dos não gregos, povos subjugados a um soberano que sobre eles tinha poder absoluto.

Pólis, mestra do Homem

A liberdade significava para os gregos o reinado da liberdade e a participação no processo de tomada de decisões. Desde que nasce, o habitante habitua-se ao modo de vida da Pólis, às suas leis e costumes, às normas que regulam os actos mais triviais, às cerimónias religiosas e crenças. Deste modo a Pólis educa o cidadão e modela-o.

A Pólis era, portanto, uma entidade activa, formativa, que exercitava o espirito e formava o carácter dos cidadãos. Constituía uma preparação para a aretê – excelência ou virtude –, função de que o Estado moderno se desliga quase por completo. Daí que se entenda a afirmação de que descrevera Pólis é descrever a vida total dos gregos.

Instituições fundamentais da Pólis

Embora

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