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Portfólio - O Imaginário Acerca da Colonização da América Portuguesa (História 5º Semestre)

Por:   •  16/9/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.222 Palavras (5 Páginas)  •  262 Visualizações

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1 AS REPRESENTAÇÕES DO IMAGINÁRIO COLONIAL A PARTIR DOS RELATOS DOS COLONIZADORES

Em Meados do século XV, os europeus seduzidos pelas terras, pelas riquezas da natureza e pelo encanto e/ou estranheza das populações enchia os seus corações por aventuras, por desbravar os mares em busca da descoberta das Américas. Com o passar do tempo, muitos autores se dispuseram a pesquisar sobre esse e demais assuntos referentes ao imaginário colonial dos quais vale destacar os autores, Sérgio Buarque de Holanda, Manuela Carneiro da Cunha, John Manuel Monteiro Luiz Felipe Baeta Neves, grandes nomes que buscar no profundo desbravar as histórias do Imaginário Colonial. E nessa temática dois cronistas por nomes de Gabriel Soares de Souza e Ambrósio Fernandes Brandão que relatam esse imaginário no seu contexto cultural.

Nesses relatos os dois escritores buscaram trazer ao conhecimento de todos as intenções como agentes colonizadores, portadores de valores e ideias de sua cultua europeia e perceber também o contexto social da época no qual estavam inseridos e com isso contribuíram para a construção da imagem das terras colonizadas pelos europeus e pelos nativos que aqui habitavam.

Envolvidos pelas clássicas leituras medievais os europeus dos séculos XV e XVI, principalmente aqueles que tiveram acesso a uma boa leitura eram levados por histórias de grandes viagens por muitos locais fantásticos e paradisíacos, seduzidos pelas grandes histórias eles sonhavam em desbravar o mundo com seus sonhos aventureiros. Os escritos lidos como por exemplo, o Livro das Maravilhas de Mendeville da escritora Laura de Mello Souza, narravam sempre as aventuras marítimas por diversos pontos desconhecidos da terra, em alguns momentos movidos por fantasias, outrora movidos por descritivos, como no caso da recém-contada cultura que futuramente passaria a ser as Índias Orientais.

As imagens e os textos, produzidos pelos europeus, serviram para criar imaginários sobre as populações indígenas, que foram utilizados para assegurar e garantir o incremento do processo colonial. Neste sentido, ao lermos algumas das observações realizadas por navegadores verificamos que apresentam os nativos como seres que necessitavam ser cristianizados, como já destacava Pero Vaz de Caminha ao escrever ao rei afirmando que o maior esforço da coroa residia na salvação dos índios americanos. Os argumentos, produzidos pelos europeus e divulgados na Europa, foram utilizados para justificar a escravidão indígena, que passou a ser considerado um dos principais instrumentos de domínio3. “(...) os índios revelavam-se escravos indomáveis, fugitivos ou débeis, podendo mais facilmente ser subjugados e utilizados pela “força” da tolerância e da religião” (DOMINGUES, 2000: 57). Neste sentido, as imagens adquiriam uma importância relevante, pois apresentavam o comportamento dos índios americanos, de modo, a

favorecer o controle pelos grupos dominantes.

Os europeus passaram reforçado pelo imaginário, procurar cada vez mais, o paraíso terrestre, o que parecia muito representativo, dentro dos valores transportados pelos europeus em direção à América. Buscando uma terra na qual não havia doenças. Somando ainda, à busca por metais preciosos, os europeus viam nos índios de início, um povo puro, que ocupava o paraíso descrito nas narrativas europeias.

1.1 DOCUMENTO HISTÓRICO IMAGÉTICO.

Baseado no fragmento do texto “Do Apolo de Belvedere ao Guerreiro Tupinambá: Etnografia e Convenções Renascentistas”, as imagens foram produzidas a partir de uma análise da vida e vivência dos índios encontrados aqui pelos portugueses. Estes artigos foram datados entre 1528 a 1598 tendo como publicação a obra Admiranda Narratio no ano de 1590 e essa obra foi dedicada a primeira viagem inglesa a Virginia em 1985.

No decorrer dos seus escritos Theodore De Bry relatou sobre sua visão acerca da Etnografia renascentistas e temos por exemplo os escritos sobre os índios. Embora os índios se aproximem, percebem-se certa apreensão. A representação é caracterizada pelo receio que as imagens provocaram aos nativos. E, embora a cena desenvolva-se no primeiro plano, podemos ver ao fundo três índios que saem correndo com temor das enormes caravelas que dominam os oceanos. As representações evidenciadas em imagens e textos demonstravam a importância dos aspectos econômicos, além, da forma como foram organizados os parâmetros de dominação impostos pelos europeus.

Desde a transferência dos nativos para os aldeamentos, bem como pela implantação de políticas de cunho civilizacional. Iniciou-se, com isso, um processo no qual os portugueses identificaram os elementos apresentados pelos nativos, como justificativa a conquista e posse das terras no Brasil. Ressalte-se que o processo de dominação europeia não foi tão simples, já que houve uma intensa resistência desempenha pelos nativos, que realizaram

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