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Primeira E Segunda Guerra Mundial

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Por:   •  26/3/2014  •  6.237 Palavras (25 Páginas)  •  563 Visualizações

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Quais as diferenças entre a Primeira e a Segunda Guerra Mundial?

A Segunda Guerra Mundial (1939-1945) tem sido apresentada como uma espécie de continuação da Primeira Grande Guerra (1914-1918). Alega-se que o Tratado de Versalhes, que impôs uma situação de humilhação à Alemanha derrotada, seja o germe do segundo conflito.

No entanto, é preciso considerar que as duas guerras foram muito diferentes. Ambas tiveram a Europa como ponto de partida, porém, enquanto a Primeira se desenvolveu quase todo o tempo nesse continente, a Segunda teve a Ásia, a Oceania, a África e até a América como protagonistas. O Brasil, por exemplo, teve navios afundados por alemães e chegou a enviar tropas para combater os nazistas.

A Primeira foi o último grande conflito que se desenvolveu em campos de batalha. Ela ficou famosa pelos confrontos de trincheiras, nas quais os generais exortavam os jovens a se matarem mutuamente. Já na Segunda, a guerra chegou com toda a intensidade até os civis. Milhões de russos perderam a vida no cerco de Leningrado, Stalingrado e Moscou e em outras cidades soviéticas. Milhares de ingleses, japoneses e alemães também morreram por ocasião dos bombardeios adversários.

A Segunda Guerra foi, ainda, um conflito de ideologias. O fascismo italiano, o nazismo alemão e o comunismo da União Soviética apresentavam-se, na ocasião, como alternativas às democracias dos Estados Unidos, da França e da Inglaterra. Também marcou pelo procedimento adotado pelos nazistas: eles confinaram e executaram milhões de civis inocentes, entre eles judeus, ciganos e homossexuais. O fim do conflito provocou, de certa forma, a Guerra Fria, que nunca eclodiu.

Tratado de Versalhes foi um tratado de paz que determinou os termos de paz na Europa pondo fim oficialmente àPrimeira Guerra Mundial. A data de sua assinatura é 28 de junho de 1919 e teve lugar na cidade de Versalhes, antiga residência do monarca da França. Além do acerto da paz entre os beligerantes, este documento abordava também a criação da Liga das Nações, organização destinada a promover a paz e a prevenir conflitos entre seus membros.

O tratado foi negociado durante cerca de seis meses de deliberações, contados a partir do armistício de novembro de 1918, que pôs fim aos combates propriamente ditos. O ponto principal do tratado estipulava que a Alemanha seria apontada como a responsável pelo início da guerra, e assim sendo, deveria cumprir uma série de reparações destinadas aos integrantes da Tríplice Entente, o nome da coalização adversária de Alemanha e seus aliados. Entre tais reparações estava a obrigação de ceder partes de seu território aos países fronteiriços, perda de seu império colonial na África, Ásia e no Pacífico, a ser dividido entre os vencedores do conflito, além de diminuição do exército, cessão de exploração de recursos econômicos de regiões estratégicas do país, além de uma soma absurda de indenizações a ser paga.

A assinatura de um tratado tão severo causou choque e imensa desilusão na Alemanha. A população em geral descrevia como humilhação e desonra a aceitação por parte de seu próprio governo de tão severas e opressivas condições, sem ao menos um maior esforço em conduzir negociações de paz mais detalhadas ou planejadas. Claro, que ante tal clima de revolta, não faltaram os protestos e turbulências de ordem político-social ameaçando a própria estrutura do país.

É consenso entre a maioria dos historiadores que, nas exigências exacerbadas do Tratado de Versalhes podemos encontrar as sementes da Segunda Guerra Mundial, pois, uma nação humilhada e aparentemente sem rumo como a Alemanha foi claramente presa fácil de uma doutrina heterodoxa, autoritária e delirante como a do Nazi-facismo.

Além disso, é creditado ao Tratado de Versalhes uma série de desarranjos e focos de crise, como por exemplo, o conflito entre israelenses e árabes, que não aceitam as decisões do tratado com respeito ao delineamento de suas respectivas fronteiras, resultado da divisão das áreas do então extinto Império Otomano.

A questão dos curdos também deve muito a Versalhes, pois foi-lhes prometido direito à autodeterminação, a qual este povo ainda aguarda. Até países distantes do conflito como Ruanda e Burundi devem sua existência ao Tratado de Versalhes, pois foram desmembrados da antiga colônia alemã da África Oriental e entregues à administração belga.

Bibliografia:

CAUSAS

Podemos dizer que uma das principais causas da Segunda Grande Guerra foi o Tratado de Versalhes.

Esse Tratado, assinado em 1919 e que encerrou oficialmente a Primeira Grande Guerra, determinava que a Alemanha assumisse a responsabilidade por ter causado a Primeira Guerra e obrigava o país a pagar uma dívida aos países prejudicados, além de outras exigências como o impedimento de formar um exército reforçado e o reconhecimento da independência da Áustria. Isso é claro, trouxe revolta aos alemães, que consideraram estas obrigações uma verdadeira humilhação.

O INÍCIO DA GUERRA

Um conflito sangrento que deixou danos irreparáveis em toda a humanidade.

Uma guerra entre Aliados e as Potências do Eixo.

China, França, Grã-Bretanha, União Soviética e EUA formavam os Aliados, enquanto que Alemanha, Japão e Itália formavam as Potências do Eixo.

Estes últimos tinham governos fascistas e tinham por objetivo dominar os povos, que na opinião deles eram inferiores, e construir grandes impérios.

NOTA

Na Europa surgiram partidos políticos que pregavam a instalação de um regime autoritário. Esses partidos formavam um movimento denominado Fascismo.

Os fascistas acreditavam que a democracia era um regime fraco e incapaz de resolver a crise econômica. O país precisava de um líder com autoridade suficiente para acabar com a “bagunça” instalada, promovida por grevistas, criminosos e desocupados.

PRINCIPAIS DITADORES FASCISTAS

- Benito Mussolini: Itália.

- Hitler: Alemanha (Os fascistas alemãs eram chamados de nazistas).

- Franco: Espanha.

PRINCIPAIS IDÉIAS FASCISTAS

- Anticomunismo

- Antiliberalismo (os fascistas defendiam um regime ditatorial)

- Totalitarismo (o indivíduo deve obedecer ao Estado)

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