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Primeira Guerra Mundial

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Por:   •  12/3/2015  •  416 Palavras (2 Páginas)  •  368 Visualizações

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A guerra acabou com qualquer iniciativa para regular os armamentos. E a inovação mais aterradora, os gases tóxicos, utilizados pela primeira vez pelos alemães, afetou profundamente as pessoas.

Em abril de 1915, em Ypres, na Bélgica, soldados franceses e belgas viram uma fumaça espessa vinda das trincheiras alemãs. "Vi uma nuvem verde, de uns dez metros de altura, e muito espessa na sua base, tocando o solo. A nuvem avançava em nossa direção, empurrada pelo vento. Então, nós começamos a ficar sufocados", contou o tenente francês Jules-Henri Guntzberger.

Os gases aterrorizaram os combatentes. Tomados pelo pânico, cegos ou asfixiados, milhares morreram sob um sofrimento cruel. Os dois lados aperfeiçoaram as armas químicas durante o conflito, mas sempre com o receio de sua técnica ser usada contra eles mesmos.

Para se defenderem, os soldados usavam óculos e máscaras de proteção ou improvisavam, cobrindo os rostos com panos molhados.

As armas químicas foram responsáveis por menos de 1% das mortes do conflito, mas marcaram a memória do conflito.

A morte vinda do céu

Independentemente de estarem bem ou mal protegidos nas trincheiras, para os soldados o perigo passou a vir também do céu. Em 1914, a aviação estava dando seus primeiros passos, principalmente no seu uso para combate. Por isso, os aviões inicialmente foram usados somente como postos de observação.

Os avanços obtidos nos quatro anos seguintes - o Exército francês chegou a contar com cerca de 3.7000 aviões - são a prova da forte mobilização industrial que essa arma causou.

Verdun, no leste da França, foi o palco da primeira grande batalha aérea, em 1916. "Se a Grande Guerra foi uma batalha terrestre por excelência, pôs em primeiro plano um conceito estratégico que se consolidou nos conflitos posteriores do século XX: o domínio do céu como condição indispensável para toda ação de envergadura em terra", escreveu o historiador francês Jean-Yves Le Naour, em seu livro "Dicionário da Grande Guerra".

O submarino entra na guerra

A guerra naval também teve inovações. Os alemães, que não quiseram competir com o domínio britânico no mar, construíram, em vez disso, submarinos - chamados de "U-Boot", abreviação de Unterseeboot - em grande escala, desde o início do conflito. Em 1915 dispunham de 15 submarinos, dois anos depois, em 1917, já eram 150. No total, foram usados 350.

Com a ideia de romper o bloqueio imposto pela Inglaterra, Berlim iniciou a primeira guerra submarina, no Mar do Norte. Sua ampliação, em 1917, para tentar asfixiar os aliados, acabou voltando-se contra si, porque foi um dos pontos determinantes para os Estados Unidos entrarem na guerra.

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