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Principados da política brasileira

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Por:   •  4/4/2014  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.276 Palavras (6 Páginas)  •  305 Visualizações

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1 PRINCIPADOS DA POLÍTICA BRASILEIRA

Este trabalho procura explanar a respeito das políticas governamentais adotadas no Brasil durante o período republicano, mencionando comparações aos sistemas imperialistas visando destacar as semelhanças entre seus governantes.

No sistema imperialista o príncipe, é a fonte do poder, não está ali para ser amado ou odiado, mas para ser obedecido, razão de temê-lo. Como ele concentra o poder executivo, legislativo e o judiciário pode-se dizer que ele é a soberania do Estado, sendo assim, para o príncipe é melhor ser temido, respeitado e obedecido do que ser amado, desrespeitado e desmoralizado.

Um príncipe não deve se importar em ser considerado cruel se isso for necessário para manter os seus súditos unidos e o respeitando acima de qualquer ocasião. Um governante que estabelece seu reinado através do temor tem sempre seus suditos sobre controle, pois o povo tem consciência de que se voltar contra o governo pode ser um erro fatal considerando que o mesmo rege seu Estado com mão de ferro.

É notavel que no Brasil alguns políticos se destacaram em seus governos como verdadeiros principes, adotando durante seu tempo no poder, verdadeiras medidas semelhantes a dos imperadores, muitas vezes deixando o povo temeroso e sem direito a resposta e em outras ocasiões favorecendo-os para evitar conflitos.

Destaca-se dentre os políticos Getulio Vargas, que esteve no comando entre 1930 e 1945 instaurando a Ditadura Militar e suspendendo a Constituição de 1891, prometendo uma futura eleição para estabelecer uma assembleia constituinte. Uma semelhança do Governo Vargas e o imperialismo é que ambos procuram manter proximos as forças que de alguma forma possam colocar seu reinado em perigo, pois dessa forma é possível manter uma vigilia e se necessário enfraquece-las sem que ocorram retaliações.

Diz-se que Vargas agiu como um príncipe, pois manteve seus inimigos e concorrentes próximos, ganhou parte dos “suditos” com a criação dos Direitos trabalhistas, tentou manter a todo custo a ordem no Estado, e para não perder sua soberania quando surgiu aoportunidade reinstalou a ditadura militar (Estado Novo) e se manteve no poder demonstrando que realmente “os fins justificam os meios”. Foi instalado o ódio e o temor ao povo quando qualquer indivíduo que fosse contra o governo era preso, torturado ou morto.

A política é uma ciência social que evolui junto com o desenvolvimento da sociedade, dessa forma é possível afirmar que medidas adotadas na Era Vargas são inaceitáveis nos dias atuais, pois, hoje nosso país é regido por um regime democrático e segundo a Constituição Federal de 1988 Art. 1, § 1 – “Todo poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos dessa constituição”, portanto o constituinte do Estado tem o poder para eleger e destituir seus governantes, levando em consideração essa afirmação não é viavel ao governante ser temido e respeitado, mas ao contrário, o que condiz com o quadro atual é ser amado e respeitado.

Os tempos mudaram, hoje o povo tem muito mais poder em suas mãos do que naquele tempo, porém, infelizmente uma grande parte desse povo ainda se deixa enganar pelas aparências, são ludibriados com o assistencialismo do país, não percebem que os representantes eleitos não cumprem as suas respectivas funçoes, não sabem usar o poder que tem.

A soberania brasileira é social (soberania popular), por esse motivo os atuais governantes devem ser amados pelo povo e não odiados, levando essa afirmação em consideração, os governantes a todo o momento tentam fazer um agrado para ter sempre seus “súditos” satisfeitos.

O povo é o principal fator constituinte do Estado, e por esse motivo não é seguro para qualquer governante perder o controle dos indivíduos, é importante para o soberano deixar cada vez mais o povo dependente do Estado evitar descontentamentos e manifestações, nota-se que atualmente o Brasil é um país assistencialista onde existem inúmeros tipo de benefícios (Bolsa Família, Fome Zero) que arrecadam votos e uma reputação favorável aos governantes e mantem grande parte do povo (mais alienados) na “zona de conforto”.

Voltado para o século XXI encontramos outros “principados republicano”, Luiz Inácio Lula da Silva que adotou a política de ser amado pelos governados. Sua semelhança aos príncipes teve início quando criou benefícios sociais para agradar os “súditos” e optou por se aliar aos demais partidos políticos para evitar confrontos, porem por não ter pulso firme e não ter escolhido bem suas alianças acabou sendo traido.

Logo em seguida com aprovação e indicação do governante anterior surge Dilma Rousseff que para facilitar a chegada ao poder solicitou a quebra de sigilo e obteve informações fiscais dos seus adversários (Folha de São Paulo 20, de outubro de 2010) com intenções de defamalos, também como sempre foram feitas promessas para ludibriar os eleitores. Mais uma vez fica evidenciado

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