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Produção Mercantil E Capitalista

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Por:   •  2/2/2015  •  437 Palavras (2 Páginas)  •  1.921 Visualizações

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Produção de mercadorias e modo de produção capitalista

A riqueza se constitui como um acúmulo de mercadorias. A compra e a venda, eis aí “a relação mais simples, corriqueira, fundamental, maciça e comum, com que nos deparamos mil e uma vezes” (Lênin). Vivemos em meio a mercadorias, aprendemos a comprar e a vender; para isso usamos o dinheiro. Aprendemos que a Riqueza: abundância de mercadorias; Pobreza: carência de mercadorias. Mas nem sempre foi assim e, o objetivo é compreendermos a historicidade do que parece ser tão “natural”.

Produção mercantil simples e produção capitalista

Produção mercantil simples: assentava em dois pilares: o trabalho pessoal e o fato de artesãos e camponeses nela envolvidos serem os proprietários dos meios de produção que empregavam. O desenvolvimento do comércio, a partir do século XIII, vai contribuir para alterar significativamente a produção mercantil simples e com isto os mercados locais perderam sua importância.

Os comerciantes não controlavam ou dominavam a produção. Uma minoria enriqueceu e a maioria se arruinou. No século XVIII, a produção mercantil simples viu-se deslocada pela produção mercantil capitalista. A propriedade não cabe ao produtor direto, mas ao capitalista (ao burguês). É comprada a força de trabalho que, com os meios de produção que lhe pertencem, vai produzir mercadorias. A força de trabalho além de ser comprada e vendida, torna-se também uma mercadoria. O capitalista compra mediante salário.

Nem toda produção mercantil é produção capitalista, embora toda produção capitalista seja mercantil. O capitalista é representante do capital e o proletário o do trabalho. O modo de produção capitalista universaliza a relação mercantil. Concluímos que o surgimento do modo de produção capitalista teve como condições um alto grau no desenvolvimento da produção de mercadorias e um correspondente aumento do papel do dinheiro nas trocas.

Valor e dinheiro

O valor de uma mercadoria é a quantidade de trabalho média, em condições históricas dadas, exigida para sua produção. É na troca que o valor das mercadorias se expressa.

Forma simples: uma mercadoria era comparada a outra e expressava seu valor diretamente no valor daquela – (x de trigo = y de tecido)

Forma desenvolvida ou total: uma determinada mercadoria se torna a medida de valor de várias outras – (um boi equiparado a x de trigo, y de tecido ou z de um metal precioso).

Equivalente universal: uma mercadoria que se tornou no padrão de medida do valor das demais.

O dinheiro, pois, é a mercadoria especial na qual todas as outras expressam o seu valor. O valor de uma mercadoria, expresso em dinheiro, é o seu preço. O dinheiro pode funcionar como equivalente geral, meio de troca, medida de valor, meio de acumulação ou entesouramento e meio de pagamento universal.

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