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Questões Da Cidade Antiga

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Por:   •  7/8/2013  •  3.524 Palavras (15 Páginas)  •  1.142 Visualizações

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Em que circunstâncias os indivíduos eram considerados parentes?

R: Eram considerados parentes quando louvavam os mesmos deuses domésticos, faziam os mesmos sacrifícios por terem os mesmos deuses paternais como também ofereciam o banquete fúnebre na mesma sepultura, sendo assim dois homens podiam disser-se parentes quando compartilhavam da mesma os mesmos deuses, o mesmo lar, o mesmo banquete fúnebre.

Porque as mulheres não transmitiam parentesco?

R: Como o resultado de uma regra religiosa este ato destinava-se apenas aos homens, ou seja, o direito de transmitir o fogo sagrado era passado de homem para homem (ex: de pai para filho), se dirigia aos ascendentes em linha masculina.

O que era o banquete fúnebre?

R: Era a oferenda, de alimentos, feita pelos homens a seus ascendentes masculinos, já mortos, aos ascendentes mais próximos faziam belos ofertas (ex: bolo), já aos ascendentes mais distantes como os de quarto, quinto e sexto grau ofereciam apenas um copo de água e alguns grãos de arroz, por exemplo. E é através da analise desses ritos que se mede o parentesco.

O que eram chamados de Samanodacas e Sapindas?

R: Quando dois homens têm banquetes e deuses diferentes, porém ao fazerem o banquete encontram um ancestral em comum, ao remontar a linha de seus ancestrais, e perceberem que as libações para o mesmo são apenas o simples, água e grãos de arroz esse parentesco

chama-se Samanodacas, porém se lhe oferecem bolo também, este parentes chama-se Sapindas.

Porque agnação tem relação com a religião doméstica?

R: Os dois são relacionados pois a agnação é reconhecida pelo culto doméstico, ou seja, é reconhecida independente do parentesco consanguíneo, um exemplo era o fato do filho emancipado desliga-se totalmente do culto do pai, deixando de ser agnado do mesmo, já se um indivíduo é adotado e aceita o culto passa a ser agnado do adotante e todo o resto da família.

O que seria Cognatio?

R: Após reconhecerem o parentesco por sangue, nascimento, e independente da religião (esse reconhecimento deu-se ao longo do tempo com o enfraquecimento da religião doméstica), o nomearam de Cognatio.

No tempo das XII TÁBUAS, era reconhecido apenas um tipo de parentesco, qual seria?

R: O único tipo de parentesco reconhecido era por agnação, pois era o único que reconhecia os direitos de sucessão.

Antigamente, como era a política de propriedade para a sociedade germana? E para as grega e itálica?

R: Os germanos eram donos apenas da colheita e não da terra, a terra não pertencia a ninguém e todos os anos a mesma era troca de mãos. Ao contrário do povo anterior as sociedades grega e itálica sempre reconheceram a propriedade privada, porém em algumas cidades os indivíduos tinham que reunir suas colheitas e as consumiam em comum, ou seja, o mesmo tinha

direito apenas sobre a propriedade e não ao fruto de trabalho.

Relacione, através dos costumes e legados das sociedades grega e itálica, família, religião doméstica e propriedade privada.

R: Esses três princípios têm uma relação evidentemente inseparável, pois a concepção de propriedade privada está totalmente ligada à religião pelo fato de cada família possuir o seu lar e seus deuses, esses antepassados só podiam ser adorados pela sua família, e protegiam somente a ela, sendo assim sua propriedade exclusiva. Sendo mais específico o lar, simboliza uma vida sedentária, uma vez construído jamais deverá mudar de lugar; O deus da família deseja uma morada fixa, pois este serve para a família com um pensamento e a esperança que continue sempre ali, dessa maneira o lar toma posse da terra, essa parte da terra torna-se sua propriedade. A família acaba fixando esse solo como seu “altar”, ficando sempre agrupada ao seu redor.

Explique o significado das palavras Michioi e Penates.

R: Essas duas palavras referem-se aos deuses domésticos, que são deuses ocultos e particulares de cada família, ou seja, são deuses ocultos (Michioi) e deuses interiores (Penates).

Explique como os gregos e romanos demarcavam suas propriedades.

R: A sociedade grega tinha o costume de dividir suas propriedades, que estavam delimitadas por um quadrado de cerca, em duas partes, uma delas seria o pátio e aoutra a casa, o altar situava-se mais ou menos no centro, encontrando-se assim no fundo do pátio e perto da entrada da casa.

Já a sociedade romana era um pouco diferente, o altar era colocado no meio do recinto e em sua volta eram erguidas quatro paredes, formando assim um pequeno pátio.

O túmulo tinha importância no culto doméstico?

R: O túmulo tinha grande importância e era comum a toda família, pois a família devia cultuar os mortos (os manes), os cultuavam através do banquete fúnebre, que deviam ser feitos onde os seus antepassados descansavam. O túmulo era comum a toda família, lá eles repousavam sucessivamente, também não podiam juntar duas famílias em um túmulo, como o fogo sagrado.

O que, no princípio, garantiu o direito de propriedade?

R: O que, em um primeiro momento, garantiu o direito de propriedade foi a religião, pois após o homem erguer o seu altar em um determinado território o mesmo passava a ser seu, se um dia chegasse a vender ou até mesmo a ser expulso não perdia o direito de entra neste determinado terreno quando bem entendesse e sem autorização.

O que eram os termos?

R: Sobre a linha que os homens faziam para demarcar sua propriedade, também colocavam algumas pedras grandes ou troncos de árvores, estes recebiam o nome termos. Os termos tinha uma cerimônia, esta cerimônia era a seguinte: os indivíduos cavavam um buraco e levando o termo à borda o coroavam com grinaldas, ervas e flores, depois de oferecer o sacrifício jogavam o sangue do mesmo no fosso e depois jogavam carvões acessos, sementes, bolos, frutas, vinho e mel, depois do fogo consumir tudo o que foi citado anteriormente, enterravam a pedra ou o tronco de árvore (termo). Esta cerimônia tinha como finalidade fazer do termo um representante do culto doméstico, representava que a religião era implantada no solo para marca-lo para sempre

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