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REFORMAS RELIGIOSAS

Por:   •  18/4/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.298 Palavras (6 Páginas)  •  492 Visualizações

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Eliana Ribeiro Leão

REFORMAS RELIGIOSAS

Belo Horizonte 2017


Eliana Ribeiro Leão

REFORMAS RELIGIOSAS

Atividade extraclasse para avaliação do conteúdo ministrado em sala de aula – disciplina  História Moderna do curso de Licenciatura em História do Centro Universitário de Belo Horizonte UNI-BH.

Professor  João Bernardo da S.Filho

Belo Horizonte

 2017


INTRODUÇÃO

As Reformas religiosas vão além da religião. Mais do que apenas um movimento religioso, as reformas protestantes inseriram-se no contexto mais amplo que marcou a Europa Ocidental a partir da Baixa Idade Média, expressando a superação da estrutura feudal tanto em termos da fé como também em seus aspectos sociais e políticos.

Da mesma forma, não se pode considerar as reformas religiosas como um processo que se iniciou no século XVI. Ao contrário, elas representam o transbordamento de uma crise que já vinha se manifestando na Europa desde o século XI, fruto da inadequação da igreja à nova realidade.

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PRINCIPAIS CAUSAS DA REFORMA:

Crise moral do clero

Cobrança de indulgências (perdão), sendo que só os ricos poderiam pagar;

Simonia – venda de cargos eclesiásticos e de relíquias (peças de roupa de santos, ossos e até espinhos supostamente da coroa de Cristo;

Nocolismo – Não cumprimento do vot de castidade, o que levou vários padres e bispos a constituírem família, provocando assim um grande abalo interna na igreja católica.

Crise intelectual do clero

        Renascimento cultural

        Grandes navegações

Invenção da imprensa, o que culminou com o fim do monopólio da igreja na produção de livros.

Crise teológica do clero

Agostianismo X tomismo

Santo Agostinho pregava a predestinação absoluta da alma. A salvação do homem dependia da sua fé. Não caberia ao homem mudar o seu destino.

São Tomás de Aquino, no entanto, defendia o livre arbítrio, ou seja, a salvação do homem dependia de suas próprias ações.

Reforma Religiosa foi o movimento que rompeu a unidade do Cristianismo centrado pela Igreja de Roma. Esse movimento é parte das grandes transformações econômicas, sociais, culturais e políticas ocorridas na Europa nos séculos XV e XVI, que enfraqueceram a Igreja permitindo o surgimento de novas doutrinas religiosas como o protestantismo, luteranismo, calvinismo, anglicanismo, Contrarreforma, Católica, Tribunal da Inquisição, Concílio de Trento, resumo, causas. O processo de reformas religiosas teve início no século XVI.

O protestantismo é um dos principais ramos (juntamente com a Igreja Católica Apostólica Romana e a Igreja Ortodoxa) do cristianismo. Este movimento iniciou-se na Europa Central no início do século XVI como uma reação contra as doutrinas e práticas do catolicismo romano medieval. Os protestantes também são conhecidos pelo nome de evangélicos juntamente com os pentecostais e neopentecostais oriundos de Igrejas Protestantes.

Umas das características mais fortes da Idade Média foi o papel da Igreja Católica. A Igreja não só ditava as regras como controlava a sociedade e a punia. A Santa Inquisição, tribunal medieval, era responsável pelo julgamento e sentença dos réus, tidos como hereges. Entende-se por herege aquele que não aceitava a ideologia cristã, promulgada pela Igreja. Fazia parte dessa ideologia “a simonia” (venda de relíquias religiosas, tidas como sagradas) e a cobrança de “indulgências” (perdão divino mediante pagamento). Descontentes com tais práticas, cristãos entraram em conflito com a Igreja Católica e fundaram suas próprias igrejas. Este episódio ficou historicamente conhecido por Reforma Religiosa.

Antes do século XV, somente os clérigos tinham acesso às escrituras sagradas, que conhecemos como Bíblia. Além de seu uso ser exclusivo, era escrita em latim. Os fiéis, iletrados, confiavam nas interpretações, às vezes tendenciosas, dos clérigos. No século XV, foi inventada a tipografia, que permitiu a impressão de livros, entre eles, a Bíblia. Esse feito contribuiu para novas interpretações das escrituras, já que o acesso havia sido liberado. Quando a palavra foi disseminada por outros religiosos, muitas incompreensões vieram à tona. Contradições quanto ao que estava escrito e o que era proferido pelos clérigos culminaram em conflitos.

O alemão Martinho Lutero, interessado em assuntos religiosos, viajou a Roma em 1510 a fim de ampliar seu conhecimento. Voltou bastante decepcionado com o que viu. Aprofundou seus estudos e levantou dados precisos contra as práticas católicas. Sua atitude gerou um ranço entre as partes, que aumentou quando Lutero questionou o papa Leão X por cobrar indulgências, para a construção da Basílica de São Pedro. Lutero publicou um manifesto intitulado “As 95 teses”, que ia contra as práticas mencionadas. Como resultado, foi excomungado.

A Igreja Católica não aceitava a usura (lucro exagerado, provindo de cobrança de juros). A nobreza e a burguesia, principais credores da época, não se sentiam confortáveis com o controle católico. Quando houve a excomunhão de Lutero, não hesitaram em dar total apoio à nova doutrina que estava nascendo. Com tal apoio, as ideias de Lutero foram difundidas por toda a Europa, incentivando outras Reformas como a Calvinista (dirigida pelo francês João Calvino) e a Anglicana (pelo rei inglês, Henrique VIII). Os católicos, vendo sua hegemonia ruindo, organizaram um contra-ataque intitulado Contra Reforma (Contrarreforma). Organizado pelos papas Paulo III, Paulo IV, Pio V e Sisto V, a Igreja Católica se reorganizou, a fim de amainar o crescimento protestante e recuperar sua hegemonia.

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