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RELATÓRIO MUSEU SENZALA

Por:   •  13/1/2016  •  Relatório de pesquisa  •  2.749 Palavras (11 Páginas)  •  1.819 Visualizações

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CIÊNCIAS DA NATUREZA E MATEMÁTICA

Wellisson Pires Lima

RELATÓRIO DA AULA DE CAMPO:

VISITA AO MUSEU SENZALA NEGRO LIBERTO

REDENÇÃO

2013

UNIVERSIDADE DA INTEGRAÇÃO INTERNACIONAL DA LUSOFONIA AFRO-BRASILEIRA – UNILAB

PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO – PROGRAD

INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA NATUREZA – ICEN

CURSO DE CIÊNCIAS DA NATUREZA E MATEMÁTICA – CN e M

TÓPICOS INTERCULTURAIS NOS ESPAÇOS LUSÓFONOS – TIEL

Wellisson Pires Lima

RELATÓRIO DA AULA DE CAMPO: VISITA AO MUSEU SENZALA NEGRO LIBERTO

Relatório apresentado como requisito parcial para a aprovação na disciplina TIEL; do curso CN e M, turno Integral, Turma 2013.2; ministrada pelo professor Dr. Carlos Subuhana.

REDENÇÃO

2013

SUMÁRIO

1 RESUMO.......................................................................................................................4

2 INTRODUÇÃO.............................................................................................................5

3 MUSEU SENZALA NEGRO LIBERTO.....................................................................6

3.1 ENTRADA NO MUSEU...........................................................................................6

3.2 CASA GRANDE.......................................................................................................7

3.3 A SENZALA.............................................................................................................8

4 CONCLUSÃO..............................................................................................................9

REFERÊNCIAS...............................................................................................................10

ANEXOS..........................................................................................................................11

RESUMO

O Museu Senzala Negro Liberto é um artefato histórico, essencialmente por se tratar de uma antiga casa de engenho localizada na primeira cidade a abolir a escravidão, que é redenção CE.

O proprietário atual é o Sr. Hipólito Rodrigues de Paula Filho, que vem sendo herdeiro da família do Sr. Gaudioso Bezerra Lima, o qual comprou das mãos de Coronel Juvenal de Carvalho, que comprou do Coronel Simeão Jurumenha (primeiro proprietário). Seu atual exercício é a produção de cachaça, e que talvez, também tenha sido um dos primeiros.         

Ele apresenta – através de sua estrutura –  o cotidiano dos escravos e dota de objetos utilizados para tortura – na época escravista – e cartas escritas – na época abolicionista –, além de máquinas e objetos tanto históricos como presentes utilizados para moer a cana. Por exemplo, a pedra mó, a máquina a vapor desativada e a máquina atual.

O museu divide-se em quatro partes: Engenho atual (entrada), Casa Grande, Senzala e Lameda da Labuta. E está completamente disponível a visitas. Por se tratar de um patrimônio privado, deve-se pagar R$5,00 para ter esse direito. A visita é regida por um guia, o qual conta algumas histórias como a da ama–de–leite, da criação da capoeira e da descoberta da água ardente (cachaça).

Palavras Chave: Escravidão; cachaça; resistência e libertação.

INTRODUÇÃO

É necessário lembrarmos que grande parte da riqueza histórica e cultural que o Brasil possui veio da África, transportada na veia e na mente de cada um dos negros escravizados. Povos e multidões tirados de suas terras, arrancados dos seus costumes, separados dos seus parentes, com sonhos cortados e vida modificada, foram capturados como animais irracionais para trabalharem nas nossas terras. Porém, mesmo com tudo isso não deixaram de lutar e com muita resistência conseguiram se libertar.

Quilombo dos Palmares é um exemplo digno, Redenção é outro exemplo; histórias de resistência e libertação é o que marca a vida desses povos; marca muito diferente e maior que a feita a ferro quando eram vendidos”. A marca que falo é a do coração de cada um, marcas paternas e maternas que o chicote não conseguiu tirar, a vontade e o querer.

Com este contexto início dizendo que no dia 10 de outubro (Quinta-Feira) a turma de Ciências da Natureza e Matemática da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab), a qual faço parte, visitou, sob a supervisão do professor Dr. Carlos Subuhana, o “O Museu Senzala Negro Liberto” localizado na cidade de Redenção – CE o qual – desde a escravidão – se ocupa na fabricação de cachaça.

Esta iniciativa partiu do já ressaltado Dr. Carlos Subuhana, professor da disciplina Tópicos Interculturais dos Espaços Lusófonos para arredondar sua aula sobre escravidão, resistência e libertação. O que foi um boa escolha da sua parte já que o museu é de fácil e rápido acesso, devido se localizar na cidade vizinha do Campus dos Palmares – que é onde ocorre o exercício do nosso curso, Acarape – Ce.

Tendo o requerimento de elaborar um relatório desta visita é que redijo o seguinte documento. Cuja metodologia teve como base o resgate do que aprendi na hora da visita, o auxílio de algumas anotação, e por último e não menos importante o subsídio repassado por nosso professor Subuhana dentro de sala de aula. Com essas ferramentas é que pude concluir este trabalho.

MUSEU SENZALA NEGRO LIBERTO

ENTRADA NO MUSEU

Logo na entrada do museu [IMG 1.0] tivemos que pagar uma taxa de R$ 5,00 (cinco reais) para o direito à visita. Depois da quitação e já às portas fomos recepcionados por um dos guias do museu, Wamberg Dias, o qual revelou extrema importância para o nosso entendimento histórico e estrutural do rico artefato regional.

        No início, Wamberg pediu a todos que em voz alta lêssemos uma frase estampada na parede da estrada que diz: “Não devemos esquecer nunca que milhões de seres humanos foram arrancados de suas terras para servir de escravos nas plantações do Brasil. Nosso País deve muito ao trabalho e aos ensinamentos dos povos africanos.” E assim, iniciamos nossa visita.

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