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Republica Velha

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Por:   •  22/7/2013  •  1.431 Palavras (6 Páginas)  •  665 Visualizações

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República Velha

República Velha ou Primeira República é o nome que se dá ao período da história do Brasil que vai da Proclamação da República, em 1889, até a Revolução de 1930. A República Velha é dividida em duas fases.

A primeira delas é denominada República da Espada (1889-1894). Nesta fase, o Brasil sofreu as primeiras mudanças após a Proclamação da República, teve a promulgação de sua primeira Constituição Republicana e viu o governo de seus dois primeiros presidentes: o militar Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto. Ambos governaram a nação brasileira com rigidez e reagiram com firmeza às diversas revoltas que surgiram na época e àqueles que defendiam a volta da monarquia.

A segunda fase da República Velha é chamada República Oligárquica (1894-1930). A mesma foi marcada pelo domínio das elites rurais de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, pela política café com leite, pelo coronelismo, entre inúmeras revoltas de cunho social.

A República Velha se findou em 1930, quando revoltosos descontentes com a política

café com leite lutaram pela escolha de um novo governo, iniciando assim a Era Vargas.

A Constituição de 1891 ( Primeira Constituição Republicana)

Após o início da os ideais da monarquia. A constituição de 1891 , garantiu alguns avanços políticos, embora apresentasse algumas limitações, pois representava os interesses das elites agrárias República havia a necessidade da elaboração de uma nova Constituição, pois a antiga ainda seguia do pais. A nova constituição implantou o voto universal para os cidadãos ( mulheres, analfabetos, militares de baixa patente ficavam de fora ). A constituição instituiu o presidencialismo e o voto aberto.

República das Oligarquias

O período que vai de 1894 a 1930 foi marcado pelo governo de presidentes civis, ligados ao setor agrário. Estes políticos saiam dos seguintes partidos: Partido Republicano Paulista (PRP) e Partido Republicano Mineiro (PRM). Estes dois partidos controlavam as eleições, mantendo-se no poder de maneira alternada. Contavam com o apoio da elite agrária do país.

Dominando o poder, estes presidentes programaram políticas que beneficiaram o setor agrário do país, principalmente, os fazendeiros de café do oeste paulista.

Surgiu neste período o tenentismo, que foi um movimento de caráter político-militar, liderado por tenentes, que faziam oposição ao governo oligárquico. Defendiam a moralidade política e mudanças no sistema eleitoral (implantação do voto secreto) e transformações no ensino público do país. A Coluna Prestes e a Revolta dos 18 do Forte de Copacabana foram dois exemplos do movimento tenentista.

Política do Café com Leite

A maioria dos presidentes desta época eram políticos de Minas Gerais e São Paulo. Estes dois estados eram os mais ricos da nação e, por isso, dominavam o cenário político da república. Saídos das elites mineiras e paulistas, os presidentes acabavam favorecendo sempre o setor agrícola, principalmente do café (paulista) e do leite (mineiro). A política do café com leite sofreu duras críticas de empresários ligados à indústria, que estava em expansão neste período.

Se por um lado a política do café com leite privilegiou e favoreceu o crescimento da agricultura e da pecuária na região Sudeste, por outro, acabou provocando um abandono das outras regiões do país. As regiões Nordeste, Norte e Centro-Oeste ganharam pouca atenção destes políticos e tiveram seus problemas sociais agravados.

Política dos Governadores

Montada no governo do presidente paulista Campos Salles, esta política visava manter no poder as oligarquias. Em suma, era uma troca de favores políticos entre governadores e presidente. O presidente apoiava os candidatos dos partidos governistas nos estados, enquanto estes políticos davam suporte a candidatura presidencial e também durante a época do governo.

O coronelismo

A figura do "coronel" era muito comum durante os anos iniciais da República, principalmente nas regiões do interior do Brasil. O coronel era um grande fazendeiro que utilizava seu poder econômico para garantir a eleição dos candidatos que apoiava. Era usado o voto de cabresto, em que o coronel (fazendeiro) obrigava e usava até mesmo a violência para que os eleitores de seu "curral eleitoral" votassem nos candidatos apoiados por ele. Como o voto era aberto, os eleitores eram pressionados e fiscalizados por capangas do coronel, para que votasse nos candidatos indicados. O coronel também utilizava outros "recursos" para conseguir seus objetivos políticos, tais como: compra de votos, votos fantasmas, trocam de favores, fraudes eleitorais e violência.

O Convênio de Taubaté

Essa foi uma fórmula encontrada pelo governo republicano para beneficiar os cafeicultores em momentos de crise. Quando o preço do café abaixava muito, o governo federal comprava o excedente de café e estocava. Esperava-se a alta do preço do café e então os estoques eram liberados. Esta política mantinha o preço do café, principal produto de exportação, sempre em alta e garantia os lucros dos fazendeiros de café.

A crise da República Velha e o Golpe de 1930

Em 1930 ocorreriam eleições para presidência e, de acordo com a política do café com leite, era a vez de assumir um político mineiro do PRM. Porém, o Partido Republicano Paulista do presidente Washington Luís indicou um político

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