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República Brasileira

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Por:   •  14/5/2014  •  4.333 Palavras (18 Páginas)  •  154 Visualizações

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Índice

 A Primeira República Brasileira ................................... Pág. 02

 A Guerra dos Canudos ...................................................... Pág. 03

 A Revolta da Chibata ......................................................... Pág. 04

 A Revolta da Vacina ........................................................... Pág. 05

 A Greve de 1917 ................................................................. Pág. 07

 O Movimento Tenentista ................................................. Pág. 08

 O Voto de Cabresto ............................................................ Pág. 09

 República do Café com Leite .......................................... Pág. 10

 Bibliografia .......................................................................... Pág. 13

 Conclusão ............................................................................. Pág. 14

A Primeira República Brasileira

A história republicana brasileira pode ser dividida em algumas fases, tendo como marcos fatos históricos que representaram mudanças na ordem institucional do Estado. A Primeira República, também conhecida como República Velha, constitui a primeira fase da organização republicana nacional e vai desde a Proclamação da República em 1889 até a chamada Revolução de 1930. Pela liderança do poder de Estado, alteraram-se confrontos e alianças entre a oligarquia rural e os militares das Forças Armadas.

Entre o fim do Império em 1889 e a posse da presidência por Prudente de Morais, em 1894, militares ocuparam o cargo de líder na Primeira República. O primeiro foi Marechal Deodoro da Fonseca, presidente interino desde a Proclamação da República e eleito após a aprovação da Constituição de 1891. Deodoro da Fonseca renunciou em 1891, quando o vice-presidente Marechal Floriano Peixoto assumiu a presidência até 1894, encerrando o período conhecido como República da Espada.

A adoção do presidencialismo e do federalismo como forma organizativa do Estado foram as principais características da Constituição de 1891, o que acarretou em uma política de alianças para a ocupação da presidência e em uma liberdade política aos governadores dos estados da Federação. O período foi marcado por conflitos militares, dentre eles, a Revolta Federalista, no Rio Grande do Sul, e a Revolta da Armada, no Rio de Janeiro, ambas em 1893.

As revoltas foram contidas e a estrutura liberal do Estado foi consolidada, o que possibilitou a transição para o poder civil. O presidente Prudente de Morais foi o primeiro presidente civil, eleito em 1984, dando início a alternância entre representantes das oligarquias rurais do sudeste brasileiro até 1930.A política do Café com Leite, assim chamada em decorrência da aliança nas indicações para presidentes entre São Paulo e Minas Gerais, principais produtores de café e leite, respectivamente, foi o auge da ordem oligárquica. Para manter essa alternância, o presidente Campos Sales (1898-1902) realizou uma costura política, a política dos governadores, que proporcionou apoio regional ao poder executivo federal e fortaleceu os coronéis oligarcas regionais. É desta aliança que surgiu o coronelismo que marcou a prática política no interior do Brasil até a segunda metade do século XX.

Na ordem econômica, o que se viu no período foi a tentativa de conter a crise do café e o auge da produção da borracha. Também ocorreram conflitos sociais como a Guerra de Canudos, entre 1986 e 1897, a Revolta da Vacina, em 1904, a Revolta da Chibata, em 1910, e a Revolta do Contestado, entre 1913 e 1915.

A partir de 1914, a Primeira República entrou em declínio. Nem o surto de industrialização suportou a crise pela qual passava a produção do café, que teve seu golpe final com a crise econômica mundial capitalista de 1929. Por outro lado, novas classes sociais se fortaleceram, reclamando representação política. Greves operárias foram realizadas e duramente reprimidas. A burguesia industrial entrava em conflito com a política econômica voltada preferencialmente à agricultura. Até mesmo nos quadros médios das Forças Armadas havia insatisfação com o controle político pelas oligarquias rurais.

O resultado foi uma instabilidade crescente dos acordos políticos que caracterizaram a Primeira República, e a insatisfação no seio do exército proporcionou a aproximação de vários grupos estaduais que se opunham à política do Governo Federal. As revoltas tenentistas no Rio Grande do Sul, em 1923, e em São Paulo, em 1924, somadas à insatisfação das oligarquias com a eleição de Júlio Prestes, em 1930, levaram ao impedimento do presidente eleito e, com um golpe militar, teve fim a Primeira República.

A Guerra de Canudos

A Guerra de Canudos é tida como um dos principais conflitos que marcam o período entre a queda da monarquia e a instalação do regime republicano no Brasil. No entanto, antes de sabermos maiores detalhes sobre a formação do Povoado de Canudos e o início das batalhas, devemos contemplar algumas passagens da vida de seu principal líder: Antônio Conselheiro.

Nascido na vila de Quixeramobim, no interior do Ceará, Antônio Vicente Mendes Maciel cresceu em uma família de padrão de vida mediano. Durante sua infância teve uma educação diversa que lhe ofereceu contato com a geografia, a matemática e as línguas estrangeiras. Aos vinte e sete anos, depois da morte de seu pai, assumiu os negócios da família. Não obtendo sucesso, abandonou a atividade. Na mesma época, casou-se com uma prima e exerceu funções jurídicas nas cidades de Campo Grande e Ipu.

Com o abandono da mulher, Antônio começou a vaguear pelo sertão nordestino. Em seguida, envolveu-se com uma escultora chamada Joana Imaginária, com quem acabou tendo um filho. Em 1865, Conselheiro abandonou a mulher e o filho e retornou à sua peregrinação sertaneja. Nessas andanças, começou a construir igrejas, cemitérios e teve sua figura marcada pela barba grisalha, a bata azul, sandálias de couro e a mão apoiada em um bordão.

Nessa época,

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