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Resenha Crítica Do Livro Vidas Secas

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Por:   •  2/12/2014  •  1.175 Palavras (5 Páginas)  •  27.130 Visualizações

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“Vidas Secas” – autor: Graciliano Ramos

Resenha Critica:

O livro mostra com clareza a miséria e a grande seca que havia e que ainda há em certas regiões do nordeste, relatando fatos e mostrando cenas comoventes através de uma simples família nordestina.

Essa família apesar da miséria que se encontravam eram unidos. Fabiano, homem simples, analfabeto, bruto e ignorante; Sinhá Vitória, que possuía pouco conhecimento, seus dois filhos, sua cachorra baleia, a qual era como um personagem da família e um papagaio. Caminhava em meio o deserto a procurar um lugar que tivesse água e comida e, em meio tanto calor o filho mais novo de Fabiano acaba perdendo as forças para caminhar, não aguentando mais por causa da fome. Sinhá Vitória comovida mata a ave que eles levavam consigo para assim alimentar-se.

Depois de longa caminhada enfim encontraram uma fazenda abandonada, e surge novamente à esperança de reconstruir uma nova vida, apossaram-se da casa, e Fabiano que se considerava como um bicho, volta sonhar em ser gente, em ser homem. Passam-se uns dias ali, alimentam-se de raízes de imbu para não morrerem de fome, Fabiano cura as feriadas de alguns animais que conseguiram sobreviver a seca, estava esperançoso que conseguiria tomar conta da fazenda e dar de sustento a sua família. Porém o dono da fazenda volta e expulsa Fabiano e sua família. Fabiano por sua vez, oferece seu trabalho para que ali pudesse ficar e assim foi feito.

Fabiano trabalhava muito, mais era explorado pelo patrão na hora de acertar as contas, pois o dono da fazenda era o símbolo do patrão injusto, desumano e medíocre, sem nenhum senso de solidariedade e respeito para com o ser humano. Fabiano com o pouco que tinha foi até a venda comprar mantimentos para a família, após ter comprado um pouco do que precisava, resolveu beber um pouco para acabar com o calor em seguida encontrou-se com um soldado que o convidara para uma partida de baralho, mas Fabiano acabara por perder todo o seu dinheiro no jogo e assim pegava as coisas que tinha comprado e bêbado sem saber que desculpa daria a Sinhá Vitória voltava para casa, mas no caminho encontra-se novamente com o soldado amarelo que lhe zomba por causa da perca no jogo e Fabiano irritando-se com o soldado xingou-o, e imediatamente foi preso e castigado com uma sura por desrespeitar a autoridade.

O inverno chegou e alem da seca eles agora enfrentariam o frio, em meio às dificuldades a família se reunia em volta da fogueira para passar o tempo e Fabiano tentava melhorar o seu vocabulário comparando-o com o de seu Tomas da Bolandeira, mas apesar de tudo era o orgulho do filho mais novo e o contrário para o filho mais velho. Além do inverno, o pequeno córrego de onde eles matavam sua sede estava emergindo cada vez mais, e sinhá Vitória ficava assustada com a situação, pois seu medo era que a água inundasse a pequena casa, mas seu marido ficava feliz porque tinha a esperança que a seca nunca mais voltasse, mas sua vontade não haveria de ser atendida, pois a seca voltava.

O natal chegava para aquela família e juntos foi para a Igreja da cidade participar de uma festa que lá haveria. Todos colocaram seus melhores trajes e seguiram caminho. Ao chegar à festa Fabiano se sentia mal e desconfiado, pois era como se todo mundo o olhassem de forma diferente, já os meninos tinham medo das pessoas por não conviverem em meio à sociedade. Em meio à multidão a família se separava, Fabiano após ter bebido muito ficava imaginando uma vingança ao soldado amarelo pensava em matá-lo por tamanha humilhação.

A família se via também triste porque baleia, que não se diferenciava deles é que muitas vezes Fabiano se comparava a ela, estava doente, magra, com o pelo caindo, manchas escuras que resultavam em feridas e chagas na boca que a impediam de comer e beber. Contudo a família recordava dos bons momentos de baleia correndo atrás dos preás e se divertindo com os garotos, mais Fabiano tomou uma decisão, pegou sua espingarda e levou baleia para longe de sua casa, sinhá Vitória e os meninos já sabiam sua decisão e naquele momento

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