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Romantismo No Brasil

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Por:   •  13/10/2013  •  361 Palavras (2 Páginas)  •  513 Visualizações

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na Educação: Sociologia

Max Weber (1864-1920) foi um sociólogo alemão que definiu a Sociologia como sendo a ciência voltada à compreensão interpretativa da Ação Social. Além disso, dizia que a Sociologia era a Ciência da Realidade. O autor também defendia uma Sociologia da parcialidade, isto é, os sociólogos deveriam definir objetos específicos de estudo, pois não havia como estudar toda a sociedade.

A Sociologia e a obra de Weber representam um importante contraste em relação ao pensamento e aos trabalhos de Comte e Durkheim. Entre outras coisas, ele criticava o que chamava de profecias científicas ou filosóficas que apontavam um progressivo melhoramento da humanidade, de modo que também se mostrava contra a estipulação de leis, ao ressaltar que a Sociologia não deveria impor normas e nem ideais à ação prática. É necessário destacar que Weber não era um empiricista, isso porque suas análises partiam também de uma base teórica considerável.

Assim como Comte e Durkheim, Weber se voltou à análise sociológica da chamada Sociedade Moderna, contudo suas discussões revelam que ele não compartilhava a ideia de que o mundo havia ficado melhor com o que se chamava de progresso, passando inclusive a relativizar os benefícios da razão e da ciência.

Na perspectiva weberiana, na Sociedade Moderna, que era centrada na razão, a racionalização levou à burocratização, ou seja, o mundo moderno se fundamentou em mecanismos burocráticos e, com isso, se consolidou a época do individualismo ético, na qual o mundo deixou de apresentar significado em si e a tarefa de conferir significado ao mundo se tornou individual e solitária.

Com tudo isso, Weber chegou à conclusão de que os indivíduos se tornaram especialistas sem espírito e hedonistas sem coração, isto é, o homem moderno foi preso às instituições burocráticas e, consequentemente, sua personalidade deixou de se desenvolver.

Em nome da reversão dessa realidade, a sociologia weberiana defendia que o homem moderno precisava se libertar, mas, para isso, se fazia necessária a vocação. Um indivíduo com vocação, na sociedade moderna racionalizada, conseguiria ter uma vida com sentido e força moral, uma vida autêntica, resultado de suas próprias escolhas. Além da vocação, Weber destacava que o indivíduo precisava também do carisma, de uma sensibilidade que fosse além da razão.

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