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Romantismo No Brasil E Na Europa No séculos 19 E A Revolução De 1848

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Por:   •  13/10/2014  •  1.270 Palavras (6 Páginas)  •  473 Visualizações

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O romantismo foi um movimento sociocultural que reagiu aos anseios liberados pela Revolução Francesa e pela Revolução Industrial. Esse movimento conseguiu captar, de diferentes maneiras, as transformações geradas pelas revoluções burguesas.Depois de captar as transformações, ele as transpôs para a arte e para a política, com o objetivo de encontrar uma explicaçãopara aquele mundo conturbado.

Os românticos queriam mais do que a nação contratual, pois o povo era o conjunto de homens que sofria com as transformações impostas pelas duras circunstâncias decorrentes das revoluções

do final do século 18. Para os românticos, que acreditavam ser imprescindível enfrentar a contrariedade dos tempos, a revolução tornar-se-ia o símbolo maior de transformação: ela seria capaz de anunciar um tempo de justiça social, em que os povos fraternalmente

unidos buscariam a emancipação humana.Perceba que, na alusão à fraternidade entre os povos e à

justiça social, há uma retomada da Revolução Francesa e, ao mesmo tempo, uma readequação dos seus princípios, uma vez que o "povo" e a "nação" já eram outros.

No Brasil, o momento histórico em que ocorre o Romantismo tem que ser visto a partir das últimas produções árcades, caracterizadas pela satírica política de Gonzaga e Silva Alvarenga, bem como as idéias de autonomia comuns naquela época. Em 1808, com a chegada da corte, o Rio de Janeiro passa por um processo de urbanização, tornando-se um campo propício à divulgação das novas influências européias; a Colônia caminhava no rumo da independência .

Após 1822 cresce no Brasil independente o sentimento de nacionalismo, busca-se o passado histórico, exalta-se a natureza da pátria; na realidade, características já cultivadas na Europa e que se encaixavam perfeitamente à necessidade brasileira de ofuscar profundas crises sociais, financeiras e econômicas. De 1823 a 1831, o Brasil viveu um período conturbado como reflexo do autoritarismo de D. Pedro I: a dissolução da Assembléia Constituinte ; a Constituição outorgada; a Confederação do Equador; a luta pelo trono português contra seu irmão D. Miguel; a acusação de Ter mandado assassinar Líbero Badaró e, finalmente, a abdicação. Segue-se o período regencial e a maioridade prematura de Pedro II. É neste ambiente confuso e inseguro que surge o Romantismo brasileiro, carregado de lusofobia e, principalmente, de nacionalismo.

No final do Romantismo brasileiro, a partir de 1860, as transformações econômicas, políticas e sociais levam a uma literatura mais próxima da realidade; a poesia reflete as grandes agitações, como a luta abolicionista, a Guerra do Paraguai, o ideal de República. É a decadência do regime monárquico e o aparecimento da poesia social  de Castro Alves. No fundo, uma transição para o realismo.

Revolução de 1848- Primavera dos Povos Com a Revolução de 1830, a França passa a ser governada por um rei que demonstra ser liberal e ligado à burguesia. Seu nome era Luis Felipe. Entretanto, no final de seu governo, Luis Felipe, com o auxílio de seu ministro Guizot, toma medidas extremamente conservadoras como, por exemplo, proibir a liberdade de expressão e de imprensa. Diante dessa situação, a população muito insatisfeita, começa a se reunir em banquetes, nos quais eram secretamente discutidos vários assuntos proibidos pelo rei. Entre eles estavam: política e economia. Porém, certo dia, Guizot descobriu que haveria um banquete em fevereiro de 1848, onde seriam discutidas suspeitas de corrupção do próprio. Assim, Guizot proíbe que aconteça este encontro e, a população incomodada, se revolta. Durante esta reação violenta, a população alcança a abdicação de Luis Felipe e instaura um governo provisório – a II República Francesa. Este governo provisório, pressionado pelo proletariado, toma algumas medidas sociais, como o combate ao desemprego, e por isso, esse pequeno período do governo é chamado de República Social .

Durante as eleições presidenciais, Luís Bonaparte, favorecido pela fama de seu tio, Napoleão Bonaparte, é eleito com a maioria dos votos. LuÍs Bonaparte instaurou um governo totalmente liberal e burguês. Como era privilegiada, a burguesia temia que, nas eleições futuras, um governo que não a favorecesse fosse eleito. Seguindo esta ordem de pensamento, a burguesia encorajou Luís Bonaparte a dar um golpe de estado, se declarando imperador. Esse golpe, realizado em 1852, ficou conhecido como “18 Brumário de Luís Bonaparte” e assim, Luís se nomeia como Napoleão III.

Esses movimentos marcam definitivamente a ruptura entre burguesia e proletariado e também, o fim d o Congresso de Viena (antigo regime). Deste modo, logo se disseminaramm por toda Europa, significando um novo modelo de revolução, os quais promoviam o nacionalismo. Seu aspecto global e sua curta duração deram a essa revolução o

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