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Educação Infantil Na Europa E No Brasil

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Por:   •  25/9/2013  •  1.750 Palavras (7 Páginas)  •  1.179 Visualizações

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Resenha crítica sobre o processo histórico da Educação Infantil na

Europa e no Brasil.

Como base, tomamos o método histórico, daí poderemos entender o processo de aprendizagem oferecido pelas instituições ‘as crianças, na Europa, com suas diferentes funções e até onde alcançou sua propagação ao longo dos séculos.

As escolas no Brasil sofreram diferentes mutações em suas funções – passaram por assistencialismo, custódia até privação cultural e educativa.

O século XX começou com diversos passos dados com o propósito de consolidar o estudo científico da criança.

Alfred Binet (psicólogo francês) em 1898 defendeu a idéia da pedagogia experimental, dando início ‘a elaboração de escalas e testes de avaliação das funções psicológica que influenciaram grandemente as gerações de educadores.

Com o evento da guerra era grande o número de crianças órfãs, a preocupação em abrigá-las nas instituições era grande, então envolveu estudiosos para que pudessem direcioná-las com maior cuidado.

Citaremos alguns pedagogos e psicólogos que interferiram na questão com várias didáticas e elaboração de novas metodologias como a de Ovídio Declory que se dedicou ‘as crianças excepcionais onde defendia o ensino voltado para o intelecto se preocupando com o conteúdo que possuíam; Maria Montessory, também se dedicou ‘a crianças com déficit mental e focava educar os sentidos e a inteligência delas colocando-a disciplinada, observando-as no sentido de explorar sensorialmente a elas, criando também instrumentos para que a educação motora fosse estimulada, assim educando os sentidos e a inteligência das mesmas ; Freinet (1896-1996) como pedagogo agregou ‘a esse contexto as técnicas manuais e intelectuais, o desenho e texto livre, foi um educador que também deu sua parcela de colaboração no sentido de renovar as práticas pedagógicas onde dizia que “ a educação deveria extrapolar o limite sala de aula” para que se desse a interação da criança com o meio social. Sua pedagogia se direciona para atividades que possam favorecer a autoexpressão e atividades colaborativas – fator básico para o desenvolvimento. Outro fator que ele qualifica como primordial é sobre o prazer em que a criança haverá que ter.

Na década de 50 houve uma preocupação com relação ao social da criança, sendo ela portadora de direitos expressos na Declaração Universal dos Direitos da Criança. Um trabalho social se expandiu na Europa e nos Estados Unidos onde apontava a valorização do estímulo precoce a partir do nascimento da criança, surgindo daí uma organização no sentido de criar play-groups com contextos para se detectar alguns problemas de saúde física e mental, precocemente.

A Organização Mundial da Saúde convocou John Bowlby pra que fizesse uma análise deste quadro – privação materna – crianças órfãs, devida ‘a guerra. O Construtivismo de Constance Kamii e os trabalhos de Emília Ferreiro influenciaram neste caso, salientando a valorização das relações: interpessoais, da individualidade, o equilíbrio emocional, o aprender a pensar e a resolver problemas com autonomia.

O desenvolvimento tecnológico do século XX provocou outras mudanças na situação escolar de crianças com: culturas diferenciadas, concepções e práticas educativas no sentido de mostrar um horizonte de maior flexibilidade e inovação no tocante “educação infantis” – aumentando desafios para tornar a escola uma conquista democrática efetiva.

Os trabalhos das mães foram transformados através do uso de eletrodomésticos e alimentos semiprontos, permitindo maior atenção no controle do ambiente doméstico e melhor dedicação aos filhos, garantindo um melhor desenvolvimento psicológico.

Hoje é reconhecido o direito da criança a infância como:

 Agente construtor de conhecimento,

 Sujeito social desde cedo,

 Ser ativo na busca do conhecimento.

 Sua capacidade cognitiva ativada _ tudo na criança é mais valorizado:

 Sua inteligência,

 Linguagem e suas

 Formas de representação.

A transformação radical das instituições da educação infantil, onde era de culturas assistencialistas, tradicionais e burocráticas passou a escolas que educam oportunizando a aprendizagem e o desenvolvimento em:

Cultura, Linguagem, Cognição e Afetividade, preparando-os para as exigências do mundo atual – as políticas governamentais efetivas - e para garantir condições necessárias como mudanças nas concepções dos professores que forçosamente implica no esforço da escola no investimento socioemocional e conhecimento sobre o desenvolvimento da criança e a preocupação com a sua educação. Sua escola torna-se um brinquedo educativo.

Na Europa o desenvolvimento da criança sob todos os aspectos, torna-se um aprimoramento: Corporal, Intelectual e Afetivo.

Houve a evolução desses níveis sociais- a concepção sobre o processo de desenvolvimento infantil - o papel da família- da comunidade- da instituição educacional e do poder público na educação da criança.

No início o assistencialismo ‘as crianças carentes tomou espaço para atender as crianças que vieram dos países Europeus com a vinda da Família Real para o Brasil; eram filhos de trabalhadores trazidos pela Corte para servir ‘a Coroa de Portugal que veio de mudança.

Foram várias as intervenções políticas e sociais para se criar um modelo de ensino favorável a todos os que nele militavam inclusive a criação de diferentes órgãos que se preocupassem em dar assistência social ‘as crianças de zero a seis anos.

Analisando documentos e bibliografias, nos foi possível constatar que as políticas e concepções pedagógicas transitaram entre a assistência e a educação. No início foram criados ambientes para assegurar a criança para que os pais fossem trabalhar sem que houvesse qualquer intervenção educacional.

Com o advento das leis que favoreciam as crianças como sujeito foi dado um passo a frente no sentido de oferecer ‘a ela uma melhor qualidade no ensino, substituindo o assistencialismo, custódia e as privações culturais e educativas.

Em meados do século XVIII e ao longo do século XIX a criança passa a ser importante interesse no que se refere ‘a educação e inicia-se uma discussão

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