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Síntese comparativa quatro paradigmas

Por:   •  15/6/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.313 Palavras (6 Páginas)  •  248 Visualizações

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Existem quatro grande paradigmas na historiografia tradicional positivismo, historicismo, Marxismo e a Escola dos Annales. Eles são pontos e definições de uma leitura e interpretação de fatos ocorridos e todos tiveram sua contribuição para a leitura historiográfica que temos hoje.

O positivismo criado por Augusto Comte, analisa o mundo a partir de lutas entre burguesia e proletariado, gerou sua ideia partindo do suposto de que o contrário da desordem que ele vivia seria a ordem e que somente com ela era possível se ter progresso, essa ordem seria mantida com a burguesia seria o começo do fortalecimento do capitalismo, ele fala também que a sociedade forma um grande corpo social e que é necessário se ter harmonia entre todas as partes para um bom funcionamento. Assim o lema do positivismo se torna "Amor como princípio e ordem como base; o progresso como meta".

Ele também definia o desenvolvimento do pensamento humano, que se dividiria em três fases, o primeiro Teológico que os fenômenos sociais e da natureza seriam explicados como ações divinas a fé Deus o criador, o segundo o Metafísico que seria a filosofia que seria uma reflexão uma busca pelo significado, que para Comte era uma simples modificação do primeiro e após essas duas etapas seria o Positivismo   que as explicações sobre o mundo natural e social seriam através da observação de fenômenos assim sendo utilizador de um método científico.

O positivismo acaba gerando alguns princípios e métodos o principal deles é que a função das ciências sociais, que deveria ser como as da natureza algo empírico, ou seja, utilizador de um método, ela deveria se reter a somente a observação e a uma explicação casual dos fatos de modo neutro livre de julgamentos com a utilização de documentos escritos sempre reproduzindo com exatidão as informações, sendo assim a função do historiador é somente coleta-los ajeita-los e deixar a julgamento livre sem sua participação crítica.

Ele trouxe grandes contribuições para a história foi através dele que se introduziu o conceito de métodos do modelo da ciência naturais como forma de investigação social e aplicar esses métodos sempre que possível. Ele também tem falhas como somente utilizar o método científicos se torna insuficiente para investigações históricas, sem falar na questão da objetividade ou imparcialidade do historiador que funciona somente na teoria pois na pratica quando se lida com pessoas com uma determina carga de conhecimento a crítica se torna algo inevitável até mesmo na hora de selecionar o que seria importante ou não.

Em contraponto ao positivismo mas seguindo no viés do conservadorismo burguês pré-capitalista nós temos o historicismo, que ao contrário do positivismo que defendo a utilização do método cientifico, o historicismo diz que é impossível crer que o historiador é capaz de se desprender de seus valores, na hora de fazer a pesquisa as buscas e a seleção de dados. Ele fala também que a história é única, mutante e passageira que o homem só pode compreender intuitivamente os homens do passado. Ele é a grande oposição do positivismo e das definições gerais trazidas pelo iluminismo.

O historicismo e formado em três etapas filosófico, romântica e científica. O Primeiro é a busca de explicações particulares de cada época e momento histórico através de produção filosófica, o segundo analisa a produção de historiadores e outros intelectuais, do romantismo e nacionalismo, com autores se recusando a admitir as leis historiográficas, com a criação da crítica histórica e a criação da sociologia, etnologia e direito. E o terceiro corresponde as produções durante a primeira guerra mundial, onde temos explicação sobre sistemática da diacronia sobre a sincronia.

Em sua formação geral o historicismo faz a análise de fenômenos históricos, políticos e socioculturais, não fenômenos naturais e sim dotados de significado humano, que esses fenômenos só podem ser analisados dentro da história, o fato histórico pertence a história, e o historiador pertence a história logo ele determina sua leitura dentro dos seus conceitos.

Então nós temos um objeto histórico relativo, com um especificidade metodológica e um historiador subjetivo. Nós fazemos a pergunta histórica na hora de analisar o documento. A ideia de análise de documentos encontrada no positivismo aqui se repete, tendo como em comum também a heurística, a crítica das fontes e pôr fim a metodologia e a síntese.

O historicismo critica duramente o “recorta e cola” do positivismo, dizendo que a história na realidade é uma interpretação das provas, daquilo que está expresso nos documentos.

Sobre tudo o historicismo é uma afirmação, valorização nacionalista onde cada ser é guiado por seus valores éticos e morais, e cada indivíduo pertence e só existiria graças aos estado. Ele destaca e importância de um estudo sobre tudo geral porém fazendo a conexão histórica de cada país. Foi graças ao historicismo que se foi possível enxergar as mentiras positivistas, ocultas sobre a o otimismo que distorcia a verdade sobre o uso de métodos cinéticos naturalista na história.

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