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Teorias Anarquistas

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Por:   •  24/11/2013  •  Artigo  •  317 Palavras (2 Páginas)  •  296 Visualizações

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Teorias Anarquistas

Anarquismo pode ser definido como uma doutrina (conjunto de princípios políticos, sociais e culturais) que defende o fim de qualquer forma de autoridade e dominação (política, econômica, social e religiosa). Em resumo, os anarquistas defendem uma sociedade baseada na liberdade total, porém responsável.

O anarquismo é contrário a existência de governo, polícia, casamento, escola tradicional e qualquer tipo de instituição que envolva relação de autoridade. Defendem também o fim do sistema capitalista, da propriedade privada e do Estado, que seria substituída por organizações de sujeitos livres na comuna livre e em empresas dirigidas coletivamente.

Os anarquistas defendem uma sociedade baseada na liberdade dos indivíduos, solidariedade (apoio mútuo), coexistência harmoniosa, propriedade coletiva, autodisciplina, responsabilidade (individual e coletiva) e forma de governo baseada na autogestão.

O movimento anarquista surgiu na metade do século XIX. Podemos dizer que um dos principais idealizadores do anarquismo foi o teórico Joseph Proudhon, Mikhail Bakunin e Pierre Kropótkin.

A autogestão pedagógica

Em decorrência do princípio de liberdade individual, o Anarquismo é contrário a todo e qualquer poder institucionalizado, contra qualquer autoridade e hierarquização e qualquer forma de associação assim constituída. Para os anarquistas a gestão da sociedade deve ser direta, fruto dela própria, o que ficou conhecido como autogestão. Radicalmente contrários à democracia representativa, onde determinado número de representantes é eleito para agir em nome da população, os libertários propõem uma democracia participativa, onde cada pessoa participe ativamente dos destinos políticos de sua comunidade.

No paradigma anarquista, a educação pública não é nem deve ser uma função do Estado, mas sempre uma responsabilidade da comunidade, da sociedade. A educação anarquista deverá agir no capitalismo não através da instauração imediata da autogestão, mas sim através de uma progressiva construção de sua possibilidade, de uma cada vez mais efetiva aproximação a ela. A construção dessa possibilidade implica, necessariamente, a destruição de determinadas características do capitalismo, o que obviamente não tem a menor possibilidade de acontecer da noite para o dia.

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