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VEÍCULOS DE COMUNICAÇÃO COMO DOCUMENTOS HISTORIOGRÁFICOS

Por:   •  9/5/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.106 Palavras (5 Páginas)  •  230 Visualizações

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1 - UM ACONTECIMENTO TRÊS JONAIS: PROCESSOS DE PRODUÇÃO DO JORNALISMO LATINO AMERICANO

A jornalista e professora visitante do Departamento de Comunicação Social da Universidade Federal de Minas Gerais (Fafich/UFGM), Angela Zamin, analisou a crise colombo-equatoriana. Tal fato é resultado do ataque do Exército colombiano a um acampamento das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) no Equador.

O ocorrido deu-se com a morte do líder dessa organização criminosa, Raúl Reyes. Ele era Secretário da organização. Tal fato pode ser apontado como importante, pois o exército colombiano invadiu e executou Reyes em território vizinho, o Equador.

Para a realização do seu trabalho, a pesquisadora utilizou três jornais da América Latina com foco no mesmo acontecimento. O Angostura (nome da crise colombo-equatoriana resultante do ataque do exército colombiano ao acampamento das Farc, localizado no Equador, em primeiro de março de 2008. Diante da crise diplomática, a pesquisadora acompanhou as veiculações até agosto de 2009. Os jornais analisados foram: O Estado de São Paulo, do Brasil, El Tiempo, da Colômbia e El Comercio, do Equador.

DO ESTUDO DOS ACONTECIMENTOS

“Os modos de objetivação jornalista contém a organização, a experiência e a interpretação do mundo diante de si” (Groth, 2011)

A importância dos fatos que mobilizam o jornalismo em todo o seu processo englobando não somente o fato, mas também sua origem finalidades e consequências.

Angostura (a ação militar, a morte de Reyes, a invasão do Equador, a relação das Farc, a crise diplomática etc.). Cabendo aos jornais a reorganização dando sentindo aos fatos da realidade contemporânea.

FLUXOS DOS ACONTECIMENTOS

Encontramos o fato desencadeador, a morte de Raul Reyes desestruturando tudo em seu entorno. A interpretação e o sentido de textos e palavras tornam-se vital para o jornalismo sério e responsável viabilizando o aprofundamento dos fatos no todo. O Angostura foi um dos vários marcos que alteraram o modo da cobertura jornalística de fatos com impacto global. Uma ação militar interna inesperada do exército colombiano, a invasão do território equatoriano, a notoriedade do morto e a grande violência dos fatos em mais de 40 anos. Um conflito interno de dois países que com certeza desencadearam crises diplomáticas em todo mundo.

Cada periódico é uma máquina e cada máquina possui peças e engrenagens para seu melhor funcionamento. Tendo em vista isto cada um aplicou todos os esforços para a realização do melhor trabalho.

O Estado de São Paulo: ressaltou o marco de mudança dos acontecimentos e a confusão do conflito colombiano para validar as ações do exército e do governo. Não se esquecendo do foco nas atitudes tomadas pelo Equador em consequência do desrespeito a sua autoridade territorial.

El Tiempo: nomeia o Angostura como “golpe al corazón de las Farc” Dedica-se a ligação das Farc com os governos do Equador, Venezuela e Nicarágua. Dando muita importância à investigação dos conteúdos dos até então “imaginários” computadores portáteis de Reynes, resgatados acabada a ação militar.

El Comércio: por sua vez frisa a Colômbia sensibilizada com a morte de Raúl Reyes. Discuti as ações do governo do Equador por consequência da invasão de seu território os rumores e conflitos que surgem na Colômbia.

El Tiempo e El Comércio: tem como principal tema a possibilidade com a morte de um dos seus mais importantes membros abalar a estrutura das Farc,

dando a entender sua importância de forma sútil para o contexto social e político da Colômbia.

2 DESENVOLVIMENTO

O movimento social escolhido para estudo deste trabalho foi LGBTT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais), responsável pela Parada Gay de 2015 em São Paulo. Os jornais pesquisados foram O Estado de São Paulo e a Folha de S. Paulo. Em ambos os jornais, a data analisada foi dia 8 de junho, um dia após a realização.

Em o Estado de São Paulo, o enfoque à notícia foi a crítica do movimento aos políticos: o governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB), ao prefeito da capital paulista Fernando Haddad (PT) e ao então presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB) e aos grupos evangélicos.

O jornal contou o tema da 19ª edição: “Eu nasci assim, eu cresci assim, eu vou ser sempre assim: respeitem-me! O jornal destacou a crítica da parada a Cunha, que tem um posicionamento contrário ao movimento.

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