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ÁFRICA NO BRASIL

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Por:   •  7/3/2014  •  Seminário  •  1.140 Palavras (5 Páginas)  •  227 Visualizações

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AFRICA NO BRASIL

AFRICANIDADES é um tema que está em pauta para reflexão, em todas as esferas da sociedade: educação, política, religião, economia ( nas leis sancionadas no governo Lula, conquista dos movimentos negros nas políticas de Ação Afirmativa, no processo de mudança social onde cada vez mais se torna visível a questão da discriminação em contradição com a visibilidade das potencialidades étnico-raciais e sociais em todos os níveis ( idade, cor, religião, gênero, manifestação cultural, classe social, etc ).

Cada vez mais se exige o conhecimento da cultura africana sem o véu do folclore que minimiza sua importância junto ás matrizes indígenas e principalmente européia.

O Brasil é considerado o mais africano entre os países americanos, pois foi o principal receptor de escravos originários de África e, atualmente, 45 por cento dos seus 180 milhões de habitantes são negros ou mulatos.

"O Brasil não só é um país da diáspora africana, mas também um país africano, a segunda maior nação negra do mundo"

Se entendermos que cada grupo étnico possui sua forma de se expressar no mundo, ampliamos nossa compreensão de que há uma diversidade cultural que deve ser respeitada, senão compreendida. E o respeito compreende a liberdade de expressão.

A história ocidental nos deixou de herança o olhar etnocêntrico. Este olhar foi um dos fatores desencadeadores do fenômeno social da atitude preconceituosa e da discriminação.

No séc. XXI, uma parcela da população em um processo que é natural de mudança de mentalidade, se debruça sobre estes aspectos herdados com o objetivo de superá-los. Nesta parcela estão artistas, livres pensadores, educadores, governo e grupos sociais, editores de jornais, livros e revistas, etc. Em todos os setores e através de todos os meios de comunicação, o tema diversidade cultural está sendo tratado de forma profunda, pois entendem que só assim, se poderá avançar.

“Em geral, o senso comum emprega as expressões ‘ter cultura’ e ‘não ter cultura’ como sinônimos de culto e inculto, o que gera uma série de distorções e preconceitos”.

No sentido Antropológico, não falamos em Cultura, no singular, mas em culturas, no plural, pois a lei, os valores, as crenças, as práticas e instituições variam de formação social para formação social. Além disso, uma mesma sociedade, por ser temporal e histórica, passa por transformações culturais amplas e, sob esse aspecto, Antropologia e História se completam, ainda que os ritmos temporais das várias sociedades não sejam os mesmos, algumas mudando mais lentamente e outras mais rapidamente.

Se reunirmos o sentido amplo e o sentido restrito, compreenderemos que a Cultura é a maneira pela qual os humanos se humanizam por meio de práticas que criam a existência social, econômica, política, religiosa, intelectual e artística.

A religião, a culinária, o vestuário, o mobiliário, as formas de habitação, os hábitos à mesa, as cerimônias, o modo de relacionar-se com os mais velhos e os mais jovens, com os animais e com a terra, os utensílios, as técnicas, as instituições sociais (como a família) e políticas (como o Estado), os costumes diante da morte, a guerra, o trabalho, as ciências, a Filosofia, as artes, os jogos, as festas, os tribunais, as relações amorosas, as diferenças sexuais e étnicas, tudo isso constitui a Cultura como invenção da relação com o Outro.

O Outro, antes de tudo, é a Natureza. A naturalidade é o Outro da humanidade. A seguir, os deuses, maiores do que os humanos, superiores e poderosos. Depois, os outros humanos, os diferentes de nós mesmos: os estrangeiros, os antepassados e os descendentes, os inimigos e os amigos, os homens para as mulheres, as mulheres para os homens, os mais velhos para os jovens, os mais jovens para os velhos, etc.

Em sociedades como a nossa, divididas em classes sociais, o Outro é também a outra classe social, diferente da nossa, de modo que a divisão social coloca o Outro no interior da mesma sociedade e define relações de conflito, exploração, opressão, luta. Entre os inúmeros resultados da existência da alteridade (o ser, um Outro) no interior da mesma sociedade, encontramos a divisão entre cultura de elite e cultura popular, cultura erudita e cultura de massa.

DEFINIÇÕES A PARTIR DO ENTENDIMENTO DO QUE É CULTURA

DISCRIMINAÇÃO - Discriminar significa "fazer uma distinção". O significado mais comum, tem a ver com a discriminação sociológica: a discriminação social, racial, religiosa, sexual, étnica ou especista.

DIVERSIDADE - Movimento

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