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África Pré-colonial

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Por:   •  23/11/2014  •  Pesquisas Acadêmicas  •  5.667 Palavras (23 Páginas)  •  175 Visualizações

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África Pré-colonial

A grande maioria das populações africanas empregadas como mão de obra escrava no empreendimento colonial americano foi trazida de regiões da África Subsaariana. Compreendendo uma extensão que vai do Senegal até a Angola, diversas populações subsaarianas, pertencentes ao tronco linguístico banto, se fixaram ao longo das regiões de savana formando diferentes culturas. As aldeias ali formadas surgiam em terrenos onde a caça e a agricultura se mostravam mais viáveis.

Esse tempo em que as aldeias se formaram foi marcado por diferentes deslocamentos populacionais motivados por conflitos tribais, desastres naturais ou crescimento demográfico. Ao longo de sua história, diversas tribos passaram a entrar em contato e, posteriormente, formaram pequenos Estados. Essa primeira experiência política mais complexa possibilitou o desenvolvimento de um articulado comércio de gêneros agropecuários.

As condições hostis dessa região acabaram sendo propulsoras de uma série de práticas que marcaram os costumes destes povos africanos. As doenças e intempéries climáticas faziam com que a capacidade de manter uma prole extensa fosse extremamente valorizada. A virilidade sexual era compreendida como um dado que distinguia socialmente os indivíduos. A título de exemplo, observa-se a grande recorrência de esculturas representando a figura de mulheres grávidas.

De forma geral, a economia se organizava em torno da posse coletiva das terras. Um chefe tribal ordenava a distribuição de lotes de terra mediante o pagamento de uma determinada tributação. A divisão de tarefas no trabalho agrícola contava com a participação de homens e mulheres. As famílias agregavam uma ampla extensão de indivíduos que englobava filhos, esposas, parentes mais pobres, agregados e escravos. A prática da escravidão nessas culturas contava com uma complexa organização.

Os escravos mais prestigiados eram utilizados para os combates militares entre as tribos rivais. Outra parcela de escravos trabalhava junto aos camponeses e acabavam sendo incorporados ao ambiente familiar. Alguns escravos chegavam a desfrutar de alguns privilégios e poderiam até mesmo ter algum tipo de posse. A inserção social de escravo só não acontecia na livre escolha de uma esposa ou na participação das questões políticas.

As práticas religiosas destas tribos africanas contavam com uma grande variabilidade de crenças. Um exemplo dessa questão pode ser claramente observado nas concepções que regiam a relação dos indivíduos com a natureza. Em algumas culturas, as manifestações naturais eram temidas e vistas como uma consequência direta do comportamento dos deuses. Dessa forma, diversos rituais eram desenvolvidos com o propósito de apascentar tais forças. Em outras culturas, animais eram compreendidos como representantes de determinadas virtudes e características.

A partir do processo de expansão marítima empreendido pelas nações europeias e o desenvolvimento do tráfico negreiro, diversas dessas culturas foram profundamente transformados. No ambiente colonial, várias das tradições foram reinterpretadas à luz das demais culturas que conviviam no continente americano. Contudo, as poucas características aqui levantadas sobre as culturas africanas, demonstram a existência de todo um modo de vida rico e diverso, estabelecido antes do contato com o “europeu civilizado”.

África Pré-colonial: um mosaico de culturas desenvolvidas na região subsaariana.

Fonte: http://www.brasilescola.com/historiag/africa-precolonial.htm

Descolonização da África

O continente africano foi colônia de potências europeias até a segunda metade do século XX. Sua independência se deu pela ocorrência da Segunda Guerra Mundial, que aconteceu na Europa entre 1939 e 1945. Um acontecimento que envolveu muitos países, dentre eles nações europeias que detinham territórios de exploração no continente africano.

Após o conflito, a Europa ficou bastante debilitada no âmbito político e econômico. O enfraquecimento das nações fez ressurgir movimentos de luta pela independência em todas as colônias africanas. No decorrer da década de 1960, os protestos se multiplicaram e muitos países europeus concederam pacificamente independência às colônias. Porém, a independência de alguns territórios se efetivou depois de prolongados confrontos entre nativos e colonizadores.

As antigas colônias se transformaram em países autônomos, no entanto, a partilha do território foi realizada pelas nações europeias, que não consideraram as divergências étnicas existentes antes da colonização. Desse modo, os territórios estipulados pelos colonizadores separaram povos de mesma característica histórico-cultural e agruparam etnias rivais.

Tal iniciativa produziu instabilidade política, que resultou em diversos conflitos entre grupo étnicos rivais. Diante dessa situação, as minorias continuaram sendo reprimidas por grupos majoritários, assim como acontecia no período colonial.

O continente está atualmente fragmentado em 53 países independentes. A incidência de conflitos tribais e o neocolonialismo dificultam a instabilidade política e econômica da região.

Os países africanos, mesmo após a independência, ainda enfrentam diversos problema.

Fonte: http://www.brasilescola.com/geografia/descolonizacao-africa.htm

Norte da África

Muitos nomes são utilizados para se referir à região norte do continente africano: África Branca, África Setentrional, África do norte e Norte d’África. Essa área, oposta à África Negra (nações do sul), é composta pelos seguintes países: Egito, Líbia, Argélia, Tunísia e Marrocos. Porém, além destas nações, a ONU (Organização das Nações Unidas), através de seu Departamento de Estatísticas, ainda inclui o Sudão e o Saara Ocidental como componentes do Norte da África.

Entre os territórios que formam o Norte da África, todas as nações são membros atuantes da Liga Árabe. Além disso, Mauritânia, Líbia, Argélia, Tunísia e Marrocos fazem parte da União do Magrebe Árabe, que é um tratado de integração e ajuda mútua entre as economias da região.

Antes de ser considerada África Branca, essa região foi originalmente habitada por africanos de pele negra. De acordo com alguns historiadores, isso pode ser comprovado pela presença da arte rupestre difundida no Saara. Somente as áreas do

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