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A LINGUÍSTICA I NA LETRAS

Por:   •  2/11/2018  •  Resenha  •  380 Palavras (2 Páginas)  •  133 Visualizações

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Como a professora Cássia, tenho convicção que meu papel é mediar o conhecimento por meio de reflexões, debates, teorias e práticas que trabalhem a língua materna na sua forma de padrão culta. Hoje, há um grande problema em relação ao preconceito linguístico, que é aquele gerado pelas diferenças linguísticas existentes dentre de um mesmo idioma, está associado às diferenças regionais desde dialetos, regionalismo, gírias e sotaques, os quais são desenvolvidos ao longo do tempo e que envolvem os aspectos históricos, sociais e culturais de determinado grupo.

O objetivo seria deixar claro para os alunos o problema em questão, mostrando que a língua moderna não consideraria o rotacismo e a deslateralização. Embora o rotacismo seja um fenômeno linguístico muito comum, as pessoas agem com preconceito com aqueles falantes que fazem tal uso, a troca do R pelo L ou vice-versa. A deslateralização, que é a troca do LH pela vogal I, acaba por ser muito frequente, pois as pessoas acabam assimilando esse uso e nem percebem, por ser fácil na comunicação.

Para aprofundar mais sobre essa questão, aplicaria uma atividade em sala de aula, onde cada aluno faria uma “redação” com o uso da linguagem falada no cotidiano sem se preocuparem com as regras gramáticais. Após feita a atividade, discutiríamos através de exemplos, textos ou poemas os “erros” se tratando da linguagem padrão, onde explicaria do que se trata o rotacismo e a deslaterização, além de apontar e discutir os “erros” nas redações dos alunos. Feita a atividade e finalizada a explicação, deixaria claro que o preconceito linguístico ainda é muito forte se tratando desses dois “erros”, que isso não é motivo para as pessoas serem rebaixadas ou discriminadas por usarem esses dialetos do nosso idioma.

Como educadores, devemos ter em mente que hoje no século XXI não existe somente o “português-padrão”, com o decorrer no tempo acabou nascendo o chamado “português-não-padrão”, que se tornou lógico e bem estruturado. Esse novo modo falante deve ser evitado, por exemplo, em provas de concursos e vestibulares, uma vez que somente o “português-padrão é aceito”.

REFERÊNCIAS

BAGNO, Marcos. Gramática de bolso do português brasileiro. São Paulo: Parábola Editorial, 2013.

GÖRSKI, Edair Maria; COELHO, Izete Lehmkuhl. Variação linguística e ensino de gramática. Disponível em: <https://bit.ly/2LyDLko>. Acesso em: 19 set 2018.

SILVA, Vera Lucia da. Linguística I. Maringá-Pr: Unicesumar, 2018.

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