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A Língua Latina

Por:   •  6/9/2015  •  Ensaio  •  2.733 Palavras (11 Páginas)  •  795 Visualizações

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LÍNGUA LATINA

SUMÁRIO

1. A LÍNGUA LATINA..............................................................................................04

1.1 Diferenças entre o latim clássico e o latim vulgar..............................................05

1.2 Períodos históricos................................................................................................06

1.3 Uso Moderno da Língua Latina..........................................................................06

2.  HISTÓRIA DA LÍNGUA PORTUGUÊSA E SUAS FASES...........................08

2.1 Fases da Língua Portuguesa.................................................................................10

3. PAÍSES ONDE SE FALA A LÍNGUA PORTUGUESA...................................11

4. REFERENCIAS.....................................................................................................12

Resumo

O presente trabalho pretende apresentar uma síntese da história da língua latina e da língua Portuguesa, o que inclui discorrer sobre suas variedades e seus desdobramentos.

Palavras - chave: História da língua latina, latim clássico, latim vulgar.

1. A LÍNGUA LATINA

Suas origens remontam ao séc. VII a. C. e seu período final alcança o séc. V d. C..

Historicamente, o latim se enquadra no período que vai da fundação de Roma (753 a. C.) até a queda do Império Romano do Ocidente (476 d. C.).

O latim, que teve as suas origens no <> - região central da Itália -, entre humildes pastores e rústicos agricultores, foi absorvendo os demais falares itálicos a ponto de tornar-se a língua nacional de todo o Império Romano.

Mas, como acontece em todas as línguas, o latim não era rigorosamente uniforme em todo o país. Porventura não é notável a diferença de falas entre as diversas regiões do Brasil? Ademais, quando o povo usa despreocupadamente o seu idioma, prescinde dos rigorosos preceitos gramaticais a que o submetem os literatos e escritores. Pois, uma língua tem dois empregos distintos: o literário, quase sempre escrito, usado pelos artistas da palavra e pela sociedade culta, difundido nas escolas e Academias – e o popular, falado quase sempre, de que se serve o povo despreocupado e inculto.

Não fugindo a essa regra, existiam em Roma duas modalidades linguísticas acentuadamente distintas: O latim Clássico (Sermo Urbanus) e o latim Vulgar (Sermo Vulgaris).

Diz-se latim clássico a língua escrita, cuja imagem está perfeitamente configurada nas obras dos escritores latinos. Caracteriza-se pelo apuro do vocabulário, pela correção gramatical e pela elegância do estilo.

Era uma língua artificial, rígida, imota. Por isso mesmo que não refletia a vida trepidante e mudável do povo, pode permanecer, por tanto tempo, mais ou menos estável.

Clama-se latim vulgar o latim falado pelas classes inferiores da sociedade romana inicialmente e depois de todo o Império Romano. Nestas classes estava comprometida a  imensa multidão das pessoas incultas que eram de todo indiferentes às criações do espírito, que não tinham preocupações artísticas ou literárias, que encaravam a vida pelo lado prático objetivamente.

A estas pertenciam os soldados (milites), os marinheiros (nautae), os artífices (fabri), os agricultores (agricolae), os barbeiros (tonsores), os sapateiros (sutores), os taverneiros (caupones), os artistas de circo (histriones), etc., homens livres e escravos, que se acotovelavam nas ruas, que se comprimiam nas praças, que frequentavam o fórum, que superlotavam os teatros, a negocio ou em busca de diversões, toda essa gente, enfim, que, se passara pela escola, dela só conservara os conhecimentos mais necessários ao exercício da sua atividade.

Representava esse latim, pois, a soma de todos os falares das camadas sociais mais humildes. Era uma espécie de denominador comum, que se sobrepunha às Gírias das várias profissões, como um instrumento familiar de comunicação diária.

No estudo do latim vulgar, deve-se salientar a importância das obras dos escritores da decadência romana, sobretudo daqueles que, visando a um objetivo superior, escreviam com simplicidade, sem a preocupação da gramática e do estilo. Neste número, estão os escritores cristãos. Entre outras fontes de conhecimento dessa modalidade de Latim (como as inscrições, os diálogos de teatro, a Peregrinatio ad Loca Sancta etc.), trazemos presente a do Appendix Probi. Trata-se de uma relação de 227 palavras escritas conforme eram usadas pelo povo e corrigidas pelo autor.

1.1 Diferenças entre o latim clássico e o latim vulgar:

  1. Na Fonética – Tendência do L. Vulgar para evitar palavras proparoxítonas:
  1. cáthedra > cathédra; pónere > ponére

  1. No Léxico – Uso de palavras mais populares e preferência pelo emprego de sufixos diminutivos: equus > caballu; auris > aurícula.
  1. Na Morfologia – Tendência do L. Vulgar para o ANALITISMO:
  1. como o uso dos artigos e pronomes: Líber > illu/unu libru.
  2. nos graus dos adjetivos: Dulcior > magis/plus Dulce: dulcissimus > multu dule.
  3. nos verbos, voz passiva do infectum: Amor > amatus sum.
  1. Na Sintaxe – Tendência para o ANALITISMO:
  1. com o aumento de preposições, artigos, pronomes e redução dos casos:

liber > illu/unu libru;

libri > de libru etc.

  1. Orações substantivas desenvolvidas

vulgus dicit terram esse rotundam > Vulgus dicit quod terra est rotunda.

  1. Ordem direta mais fixa: Deus diligit homine.

1.2 Períodos históricos:

O latim apresenta variações conforme o período histórico que se examina:

  • Pré-clássico, do século VII a.C. ao século II a.C.. As inscrições mais antigas procedem do século VII a.C. Nos séculos III e II a.C. a literatura faz sua aparição, sob influência grega (Plauto, Terêncio).
  • Clássico, do século II a.C. ao século II d.C. A idade dourada da literatura latina.
  • Latim vulgar, incluindo o período patrístico, do século II ao V, inclusive a Vulgata de São Jerônimo e as obras de Santo Agostinho.
  • Período medieval, do século VI ao século XIV; surgem as línguas românicas.
  • Período renascentista, do século XIV ao XVII.
  • Neolatim (ou latim científico), do século XVII ao século XIX.

Após a sua transformação nas línguas românicas, o latim continuou a fornecer um repertório de termos para muitos campos semânticos, especialmente culturais e técnicos, para uma ampla variedade de línguas.

1.3 Uso Moderno da Língua Latina:

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