A Sociolinguística,o tratamento da variação

UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS – CAMPUS I

DISCIPLINA: SOCIOLINGUÍSTICA

ESTUDANTE:  JANINE NUNES

Resumo dos capítulos 3 e 8 do livro Introdução a Sociolinguística,o tratamento da variação.

Maria Cecilia Mollica

Maria Luiza Braga

Nas relações comunicativas, do uso real da língua se estabelecem diferenças, que modificam  o processo de estruturação e produção linguística, elas são chamadas de variações linguísticas e são objeto de estudo da Sociolinguística. Mollica acredita que a língua pode variar devido á infuência de fatores extralinguísticos e nessa perspectiva falantes de uma mesma língua apresentam diferenças no seu modo de falar de acordo com o lugar em que estão, em grupos socioeconômicos diferentes ou, ainda, de acordo com  o contexto e  o meio usado para a comunicação.

A sistemacidade da língua, permite ver regularidade por trás do aparente caos da comunicação livre, em que diversas formas linguísticas se cruzam, implementam ou desaparecem com o tempo.No caráter sistêmico da língua, as variantes  funcionam como um modo diferente de dizer a mesma coisa,mas nem por isso, perdem sua legitimidade de produção. A sistemacidade da língua se dá tanto na forma quanto no conteúdo.

O falante inserido numa comunidade interage com os membros dessa comunidade, trocando experiências e construindo novos significados. O modo como ele fala permite que sejam organizados agrupamentos com outros falantes que possuam traços comuns entre si. Vale lembrar que toda a língua apresenta variantes  mais prestigiadas do que outras ,algumas variantes recebem status positivo e outras status negativo sobre o uso linguístico, e a Sociolinguística visa destruir  preconceitos e relativizar a noção do erro, nessa  perspectiva torna-se relevante impedir práticas pedagógicas que desqualificam expressões linguísticas naturais e legítimas e que privilegiam o padrão culto como a única forma aceitável e respeitada.

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