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A Teoria de Aquisição da Linguagem

Por:   •  17/8/2015  •  Artigo  •  2.003 Palavras (9 Páginas)  •  293 Visualizações

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Teoria de Aquisição da linguagem

RESUMO

Para sabermos se o homem é o único a usar a linguagem, devemos primeiro esclarecer o que entendemos por linguagem. Se definirmos a linguagem como a capacidade de comunicação, podemos dizer então que existem vários animais que se comunicam. No entanto, a linguagem humana é extremamente flexível e criativa, apoiada em regras gramaticais.

PALAVRAS-CHAVE: Linguagem, comunicação e regras gramaticais.

Não podemos ignorar a importância das teorias da aquisição da linguagem. É um assunto que interessa psicólogos, linguistas, professores e outros profissionais. Neste artigo, vamos fazer uma reflexão sobre esse campo de conhecimento. A aquisição da linguagem é um grande passo na vida dos filhos. Em todo o mundo, cada criança aprendendo a falar deve ser construído, na primeira infância, para si e seu próprio conhecimento da língua para ser capaz de se comunicar.

Uma das primeiras explicações científicas de aquisição da linguagem foi fornecida por Skinner (1957). Como um dos pioneiros do behaviorismo, ele foi responsável por desenvolvimento de linguagem por meio de influência ambiental.

Skinner argumentou que as crianças aprendem a linguagem baseada em princípios de reforço behavioristas associando palavras com significados. Expressões corretas são reforçadas positivamente quando a criança percebe o valor comunicativo de palavras e frases. Por exemplo, quando a criança diz "leite" e a mãe vai sorrir e dar-lhe algum, como resultado, a criança vai encontrar este resultado gratificante, melhorando o desenvolvimento da linguagem da criança (Ambridge & Lieven, 2011). Para ele, a aquisição da linguagem é dada por habilidades linguísticas como, a fala, a leitura, a escrita, a escuta e a gramática, podendo ocorrer de forma normal ou patológica. Identificamos que o behaviorismo é uma versão do materialismo, pois para ele o centro de tudo, não eu ma entidade chamada “mente”, mas os desejos, emoções, pensamentos e vontades que devem ser explicados através do comportamento. Também fica claro aqui, que os adultos devem interagir com as crianças, como por exemplo, os professores e os pais precisam auxiliar acriança para que ela se comunique e faça uso da língua.

No entanto, o relato de Skinner logo foi fortemente criticado por Noam Chomsky, linguista mais famoso do mundo até à data. No espírito da revolução cognitiva na década de 1950, Chomsky argumenta que as crianças nunca irá adquirir as ferramentas necessárias para o processamento de um número infinito de sentenças se o mecanismo de aquisição da linguagem era dependente de entrada idioma sozinho.

Por isso, ele propôs a teoria da Gramática Universal: uma idéia das categorias gramaticais inatas, biológicos, como uma categoria substantivo e uma categoria verbo que facilitar o desenvolvimento da linguagem em crianças e todo o processamento global linguagem em adultos.

Gramática Universal é considerado para conter todas as informações gramaticais necessárias para combinar essas categorias, por exemplo, substantivo e verbo, em frases. A tarefa da criança é apenas para aprender as palavras de seu idioma (Ambridge & Lieven). Por exemplo, de acordo com a conta de Gramática Universal, as crianças instintivamente sabem como combinar um substantivo (por exemplo, um menino) e um verbo (para comer) para, a frase correta significativa (Um menino come).

Esta abordagem chomskyano (1965) para a aquisição da linguagem inspirou centenas de estudiosos a investigar a natureza destas categorias gramaticais assumidos a investigação ainda está em curso.

Para Chomsky “A aquisição da Língua se parece muito com o crescimento dos órgãos em geral; é algo que acontece com a criança e não algo que a criança faz” (1998, p.23). Inatista, Chomsky acredita que a mente já vem dotada de uma estrutura propensa a adquirir saberes, sendo a aquisição da linguagem uma parte específica do processo de aquisição do conhecimento. O autor afirma que através da linguagem o ser humano consegue expor o pensamento e comunicar-se, diferenciando-se assim dos outros seres vivos.

Chomsky ressalta que a criança nasce com as condições de aprender línguas, com o órgão da linguagem embutido no sistema nervoso central. Para ele, embora o meio ambiente importe, influenciando no processo da linguagem, o curso geral do desenvolvimento e os traços básicos são pré-determinados pelo estado inicial. A criança não aprende uma língua, ela a desenvolve e todo ser humano considerado normal é capaz de desenvolver qualquer língua natural (humana). Sua teoria é confrontada com a de Skinner, que alega que a linguagem é essencialmente uma questão de aprendizagem, no sentido específico de aquisição pela mente, através de um sistema exterior.

Uma ou duas décadas mais tarde, alguns psicolinguitas começaram a questionar a existência de Gramática Universal. Eles argumentaram que categorias como substantivo e verbo são biologicamente, evolutivamente e psicologicamente implausível e que o campo chamado para uma conta que pode explicar para o processo de aquisição, sem categorias inatas.

Os investigadores começaram a sugerir que, em vez de ter um mecanismo específico do idioma para o processamento da linguagem, as crianças podem utilizar princípios cognitivos e de aprendizagem em geral.

Considerando que os investigadores se aproximando o problema aquisição da linguagem a partir da perspectiva da Gramática Universal defendem plena produtividade precoce, ou seja, o conhecimento precoce da língua, os investigadores construtivistas opostas defendem um processo de desenvolvimento mais gradual. Sugere-se que as crianças são sensíveis aos padrões em língua permite que o processo de aquisição.

Quando a criança ouve um número suficiente de casos de uma construção lingüística (ou seja, a terceira forma verbo no singular), ela irá detectar padrões através das declarações que ela ouviu. Neste caso, o padrão repetido é o marcador -s nesta forma verbal particular. Como resultado de muitas repetições e exemplos do marcador -s em diferentes verbos, a criança vai adquirir conhecimento sofisticado que, em Inglês, os verbos devem ser marcados com um morfema -s na terceira forma singular (Ambridge & Lieven, 2011; Pine , Conti-Ramsden, Joseph, Lieven & Serratrice, 2008; Theakson & Lieven, 2005). Aproximando-se a aquisição da linguagem a partir da perspectiva do processamento cognitivo geral é uma conta econômico de como as crianças podem aprender a primeira língua sem um mecanismo biolinguistico excessivo.

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