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Analisar o Manifesto Antropófago de Oswald de Andrade e Prefacio interessantíssimo de Mário de Andrade

Por:   •  27/4/2015  •  Resenha  •  1.093 Palavras (5 Páginas)  •  453 Visualizações

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Analisar o Manifesto Antropófago de Oswald de Andrade e Prefacio interessantíssimo de Mário de Andrade

(etapa 3 passo 1)

O manifesto antropófago foi um manifesto literário escrito por Oswald de Andrade, publicado em maio de 1928, seu objetivo era repensar a dependência cultural brasileira. Foi publicado na primeira edição da revista de antropologia, que um meio de comunicação responsável pela difusão do movimento antropofágico brasileiro.

A linguagem do manifesto era na maioria das vezes metafórica, contendo fragmentos poéticos bem humorados.

Oswald utiliza durante o desenvolvimento do manifesto teorias de diversos autores e pensadores mundiais como Freud, Marx, Rousseau, Montaigne entre outros.

A ideologia desenvolvida por Oswald e estes autores retomam características dos primórdios das formação da cultura brasileira. Oswald tinha a intenção resgatar a cultura primitiva, e isto era notável em seu manifesto, no entanto, não se opõe drasticamente à civilização moderna e industrializada, mas propõe um certo tipo de cautela ao observar aspectos culturais, para que a modernidade não se sobreponha totalmente às culturas primitivas.

O manifesto antropofágico foi um marco no Modernismo Brasileiro, pois não somente mudou a forma do brasileiro encarar o fluxo de elementos culturais do mundo mas colocou em evidência a produção própria da arte brasileira.

Prefacio interessantíssimo de Mário de Andrade

A concepção estética de Mário de Andrade passa pela reedição do passado, entendido por ele não como algo a ser esquecido mas como “lição” para se meditar.

Redescobrir verdades antigas, recensear o passado, beber no copo alheio, e a partir daí, construir o novo. Este é o sentido poético ou da poética de Mário de Andrade aso eleger o subconsciente coo fonte lírica, valoriza o passado da estrutura mental humana, bem como o passado literário. Como consequência desta atitude, passa a conviver com o fragmento, inaugurando um novo primitivismo, como o próprio poeta define sua arte. Ao defini-la sintetiza suas palavras, toda natureza e a vocação da arte do século XX: “O nosso primitivismo representa uma nova fase construtiva. A nós compete esquematizar, metodizar as lições do passado”. (Andrade 1970).

Buscar elementos que demonstrem os aspectos “carnavalizastes” da fase heroica – primeira geração modernista

A literatura quando tomada sob aspecto historiográfico revela a estabilidade do gêneros literários.

Esse aspecto deve-se à sua permanente presentificação, já que o gênero renasce e evolui em cada nova etapa do desenvolvimento da literatura e a cada produção individual de um determinado gênero. Mesmo em seu fracasso de renovação reflete o seu passado e a sua origem, assegurando dessa forma a unidade e a totalidade do desenvolvimento literário. Nesse sentido é inegável a relevância da carnavalização da literatura, pois sua aplicabilidade no processo literário impõe uma revisão dos principais aspectos do carnaval.

O riso sempre esteve presente na história da humanidade, seja espontâneo e liberal ou representado através da sutileza da paródia. Logo o carnaval tem suas raízes na sociedade primitiva manifestando sua essência no pensamento do homem e no consequente aparecimento e desenvolvimento da sociedade classista conforme Bakhtin: “o carnaval cria toda uma linguagem de formas concreta sensoriais simbólicas, entre grandes e complexas ações de massas e gestos carnavalescos. Essa linguagem exprime de maneira diversificada e bem articulada, uma cosmovisão carnavalesca única porém complexa. Tal linguagem não pode ser traduzida pode ser traduzida com o menor grau de plenitude e adequação para a linguagem verbal. É a tranposiçao do carnaval para a linguagem da literatura que chamamos “carnavalização da literatura”, que direta ou indiretamente, através de diversos elos mediadores, sofreu influência de diferentes modalidades de folclore carnavalesco.

O riso carnavalesco está dirigido contra o supremo, abrange dois polos de mudança, combinando a morte e o renascimento, a negação e a afirmação, é um riso profundamente universal e assentado numa concepção do mundo.

Identificar as principais características das correntes modernistas

(Passo 3 - etapa3)

Antropofagia

Alto de um antropófago – indivíduo que come a carne humana, também chamado de canibal.

O movimento modernista, estava ligado ao conceito de antropofagia, podemos entender este termo que parte de um pressuposto de devorar a cultura do outro. O termo antropofagia

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