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Asfalto

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Por:   •  20/6/2014  •  Tese  •  652 Palavras (3 Páginas)  •  439 Visualizações

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O asfalto é um dos mais conhecidos tipos de revestimentos que cobrem estradas e ruas pavimentadas, mas existem algumas formas diferentes em que essa substância pode aparecer. O asfalto, ou alcatrão, é um material espesso e pastoso, constituído de hidrocarbonetos não voláteis de elevada massa molecular, resíduo da destilação a vácuo do petróleo bruto e substâncias minerais. Os tipos de asfalto para construção civil são encontrados em forma líquida ou em semissólidos na natureza, sendo um material caracterizado por sua alta viscosidade, sua cor negra e aparência pegajosa.

Os tipos de asfalto mais comuns são constituídos quase que exclusivamente de betume, uma substância composta de hidrocarbonetos policíclicos aromáticos. Os principais tipos de asfalto usados na construção de asfalto são: cimentos asfálticos de petróleo (CAP), asfaltos diluídos de petróleo (ADP), emulsões asfálticas iônicas, não iônicas e catiônicas, emulsões asfálticas aniônicas, asfaltos oxidados por catálise (catalíticos), além dos tipos de asfaltos poliméricos e concreto betuminoso usinado a quente. Habitualmente, os três primeiros tipos de asfalto são mais empregados nos trabalhos de pavimentação de ruas e estradas, e os outros servem perfeitamente para as impermeabilizações. Atualmente, as emulsões asfálticas oferecem mais benefícios se comparados aos tipos de asfaltos diluídos e também aos cimentos asfálticos, e, em detrimento disso, muitas empreiteiras têm preferido utilizar esse produto. Uma emulsão asfáltica é feita de gotas de asfalto bem leves e finas, dispersas na água com base em agente emulsificador, constituído por moléculas classificados em polares e não polares. O primeiro é solúvel em água e o segundo solubiliza o asfalto.

- O cimento asfáltico de petróleo (CAP): é produzido a partir do processo de destilação do petróleo, tornando-se um material semissólidos ou sólido e viscoso, com propriedades aglutinantes e impermeabilizantes. Apresenta características como durabilidade, flexibilidade e alta resistência à ação de ácidos, sais e álcalis. Apresenta um comportamento termoplástico, tornando-se líquido quando aquecido e rígido após passar por um processo de resfriamento. O cimento asfáltico de petróleo é utilizado na formulação de muitos tipos de tintas asfálticas anticorrosivas, para isolamento acústico e térmico, em impregnação de papel, além de servir como material antirruído.

- Asfaltos diluídos de petróleo (ADP): resultam da diluição do cimento asfáltico por destilados leves de petróleo. Tal diluição tem a finalidade de liquefazer o cimento asfáltico. Resultando em produtos menos viscosos que podem ser utilizados a temperaturas mais baixas em relação às temperaturas de aplicação do CAP. Durante a aplicação, há um período de evaporação do diluente que chamamos “tempo de cura”. Após esse tempo, o produto final volta a ter consistência inicial de um CAP, ou seja, semissólido.

- Emulsões asfáltica iônicas: Sob o ponto de vista físico-químico, podemos definir emulsão, como sendo uma dispersão mais ou menos estável de um líquido num outro, constando de duas fases não miscíveis. No caso particular das emulsões asfálticas, o cimento asfáltico em estado líquido (aquecido) é pulverizado em moinho coloidal, juntamente com uma solução de água e tenso ativo, formando uma emulsão direta (coloidal). A quantidade de emulsificante é da ordem de 0,2% a 2,0%, na fase aquosa e a quantidade de asfalto é da ordem de 58% a 70%.Pela força centrífuga do moinho, o asfalto é dispersado em micropartículas (glóbulos) da ordem de 1 a 10 micras, sendo envolvidas por uma película do agente emulsificante, o qual impede, apesar da força de atração das moléculas de asfalto, que as partículas se unam, tornando a emulsão estável. A cor das emulsões asfálticas é marrom, constituindo esta característica em elemento auxiliar para inspeção visual e constatação rápida das boas condições do produto.

- As emulsões asfálticas catiônicas rompem pela adsorção da parte polar da molécula pelo agregado mineral com o qual entram em contato ou nas emulsões de ruptura lenta, a ocorrência de fenômeno físico, para a evaporação da fase aquosa, onde agregado se recobrirá de um filme graxo hidrófobo, que repelirá a água e fixará o ligante. Esta reação se processa independentemente das condições de umidade do agregado.

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