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Atividade Prática Supervisionada (ATPS) entregue como requisito para conclusão da disciplina “Literaturas de Língua Portuguesa ”

Por:   •  26/11/2016  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.820 Palavras (8 Páginas)  •  505 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

CURSO DE LETRAS

LITERATURAS DE LÍNGUA PORTUGUESA

FELLIPE CAMAROTTO RA: 5363105105

PRISCILA DE ARO SILVA RA: 5569144300

PLÍNIO RICARDO S. JUNIOR RA: 5707144242

SÍLVIO AMORIM RA: 4300069687

Atividade Prática Supervisionada (ATPS) entregue como requisito para conclusão da disciplina “Literaturas de Língua Portuguesa ” sob orientação da tutora a distância Priscila Lourenço.

OSASCO

2013

INTRODUÇÃO

Este trabalho teve como objetivo o estudo sobre a Literatura da Língua Portuguesa.

A escola literária escolhida foi o Romantismo e será mostrada a sua origem e influências sociais. Montado num plano de aula, faremos uma apresentação sobre a Cantiga de Amor Trovadoresca na Música Popular Brasileira, com exercícios a serem resolvidos.

Faremos uma breve apresentação sobre o poeta português Gil Vicente e uma de suas mais importantes obras “A Barca do Alto do Inferno”.

Foi montado temas para redação com dissertação, descrição e narração que contemplem a ligação entre o poder econômico e a inspiração artística.

Com um plano reflexivo de aula, pudemos demonstrar nosso aprendizado, obtido ao longo das etapas das atividades.

Etapa 1

“ESCOLA LITERÁRIA ESCOLHIDA: as origens e as influências sociais”.

Fundamentada em nossas pesquisas podemos dizer que o Romantismo se deve à manifestação de outras escolas literárias antecedentes, ligadas a fatores ao contexto social da época em que foi disseminado. O movimento romântico cultua o amor com base na irracionalidade, o individualismo e o subjetivismo em detrimento às regras fixas proferidas pelo Classicismo. O contexto histórico também foi preponderante, principalmente em decorrência da Revolução Francesa e da Revolução Industrial. O Romantismo “exala” um verdadeiro descontentamento em se tratando da evidente desigualdade social, gerando um inconformismo, desejo de solidão, anseios de justiça, e, sobretudo, a busca pela liberdade. A luta pelo trono em Portugal se dá com veemência, gerando conturbação e desordem interna na nação.

O Romantismo se subdividiu em três fases: Primeira, segunda e terceira gerações. Partiremos para conhecê-las melhor:

Primeira geração – Nesta, o ufanismo, em decorrência da recente independência do país, fez com que prevalecesse um verdadeiro sentimento de nacionalidade, no qual o culto pela cultura primitiva, em especial à figura do índio, teve sua palavra de ordem.

Segunda geração – Também conhecida como ultrarromântica, em virtude do exacerbado egocentrismo e da contundente melancolia. Os representantes dessa geração eram extremamente pessimistas, e por levar uma vida desregrada, vivendo em ambientes sombrios e úmidos e fazendo parte da boemia, foram acometidos pelo chamado “Mal do Século”, morrendo precocemente em função de doenças adquiridas pelos maus hábitos.

Terceira geração – Voltada para o social, preconiza o ideário de liberdade em relação às mazelas instituídas pela sociedade. Tem como seu principal representante o poeta Castro Alves, mais conhecido como o poeta dos escravos.

Como foi sugerido na ATPS coletamos informações de dois autores e quatro textos, tendo optado por dois textos de cada autor, e cada qual de uma das gerações do Romantismo Português.

Alexandre Herculano

Herculano participou da primeira geração do romantismo e escolhemos dois textos dele para expor no trabalho. Ele exilou-se na Inglaterra e na França, criando polêmica com o clero, por participar de lutas liberais. Junto com Garrett, foi um intelectual que atuou bastante nos programas de reformas da vida portuguesa.

Na ficção de Alexandre Herculano, prevalece o caráter histórico dos enredos, voltados para a Idade Média, enfocando as origens de Portugal como nação. Além disso, ocorrem muitos temas de caráter religioso. Quanto à sua obra não-ficcional, os críticos consideram que renovou a historiografia, uma vez que se baseia não mais em ações individuais, mas no conflito de classes sociais para explicar a dinâmica da história.

Sua obras principais são: A harpa do crente (1838), Eurico, o presbítero (1844), dentre outras.

História não é só Cronologia

Um dos principais defeitos dos trabalhos históricos no nosso país parece-me ser a insulação de cada um dos aspectos sociais de qualquer época, que nunca se conhecerá, nem entenderá, enquanto a sociedade se não estudar em todas as suas formas de existir, enquanto se não contemplar em todos os seus caracteres.

Estas cartas, se merecerem a aprovação de V. Exas., poderão algum dia servir, no que tiverem de bom, se o tiverem, de esclarecimento e notas a uma parte da História Portuguesa, como eu concebo que ela se deveria escrever: história não tanto dos indivíduos como da Nação; história que não ponha à luz do presente o que se deve ver à luz do passado; história, enfim, que ligue os elementos diversos que constituem a existência de um povo em qualquer época, em vez de ligar um ou dois desses elementos, não com os outros que com ele coexistem, mas com os seus afins na sucessão dos tempos.

A história pode comparar-se a uma coluna polígona de mármore. Quem quiser examiná-la deve andar ao redor dela, contemplá-la em todas as suas faces. O que entre nós se tem feito, com honrosas excepções, é olhar para um dos lados, contar-lhe os veios de pedra, medir-lhe a altura por palmos, polegadas e linhas. E até não sei ao certo se estas indagações se têm aplicado a uma face ou únicamente a uma aresta.

Alexandre

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