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Atividade de Literatura Brasileira

Por:   •  15/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.578 Palavras (11 Páginas)  •  291 Visualizações

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Atividades de Literatura Brasileira

NETE FERREIRA

Respostas das Atividades

1- a) “O desejo do gozo e de riqueza são mascarados formalmente por uma retórica nobre e moralizante, mas afloram com toda brutalidade, nas relações com as classes servis que delas saem mais aviltadas”.

Para Alfredo Bosi ; na poesia de Gregório de Matos o que está em jogo não é uma forma impaciente de consciência nacionalista ou baiana, mas uma invídia oportunista estrutural contra a nobreza, pois, os mesmos menosprezavam suas poesias porque o considerava como pobre. Bosi relata ainda que, Gregório criticava a elite por ambição capitalista, e que aquele apoio que ele demonstrava aos servidores era apenas uma façanha para disfarçar o desprezo que sentia por eles, ou seja, por sua própria classe social.

b) Já para Letícia Malard; Gregório tinha o seu valor por ter um caráter inabalável e por seguir um estilo da época. Assim, a crítica contrapõe a ideia posta por Bosi. Segundo ela, o poeta baiano além de ter caráter firme, ele realmente defendia a classe desfavorecida, que no caso seria a nacionalidade baiana, ou seja, apoiava conscientemente uma classe trabalhadora em crise que, para o governo daquela época tinham seu valor desmerecido socialmente.

Os temas usados pelo poeta são: Sociedade; religiosidade; chacota e aulicismo; o mundo desconsertado; carp diem; lágrimas e erotismo; inconstâncias das coisas; elevação e degradação da beleza. Na perspectiva de Malard; o autor descreve uma sociedade com divisórias de classes sociais, má administradas pelos mais poderosos; desilusão erotismo e beleza que ao mesmo tempo que se eleva se degrada com o passar do tempo.

c) Erótica; sátira; político- social e retórica.

d) A questão de rapinagem de textos, pela qual o poeta sempre foi acusado, está a merecer tudo e começar pelas conceituações de “plágio”, vigentes a época em que viveu. ”Ainda mais porque ele satirizou indivíduos que se apresentaram como autores de versos feitos por outrem...”. Segundo Malard; a crítica de plágio, impostas pelos críticos, sobre o poeta Gregório de Matos, é uma acusação inconveniente. Para ela, o poeta faz apenas uma recriação desses textos, ou seja, uma renovação sátira da época e não necessariamente um plagiário ou um apropriador inconveniente, como colocado por alguns críticos

e)Eu concordo com Letícia malard; que os poemas de Gregório são sátiras recriadas legalmente; que seu caráter é inabalável; e que a sua sequência ao estilo da época deve ser totalmente valorizada, pois, recriar textos é valorizar uma cultura, ou seja, uma obra que poderia ser deixada de lado por causa da antiga linguagem da qual foi escrita. E em relação ao governo da época não será diferente, pois, a sua luta era de igualdade social ,era defender a sua nacionalidade, a classe servis consideradas desfavorecida economicamente e socialmente pelos “administradores” ricos que eram saciados com o trabalhos escravizados daquela nação.

2- Padre Antônio vieira, jesuíta de personalidade multifacetada. Ele foi visto como: escritor; pregador; político e diplomata, batalhador incansável, nunca desistiu do combate das causas que defendia. Não poupava os grandes e defendia aos mais pobres, para ele seria necessário defender o direito dos homens. Nos seus sermões, vieira versa os mais variados assuntos: Nacionalidade; religiosidade e sociedade. Seu estilo era Barroco “conceptista”, pois, a sua principal característica era jogar ideias espíritas para evangelização.

- No sermão sexagésima- é uma crítica aos dominicanos, essa crítica era feita para atingir os prosadores que utilizavam o cultismo. Nesse sermão o padre usava toda sua concepção para resgatar fieis das mão dos trovadores, daí surgiu a perseguição contra ele por defender os índios; porém, nessa defesa do padre tinha de certa forma um jogo político, portanto, a ideia não era diretamente defende-los para uma liberdade escrava ,mas sim para um cativeiro justo.

- No vigésimo sétimo- vieira relata sobre o cristianismo, ele fazia uma condenação à escravidão e fazia ainda, uma crítica de havia dois tipos de escravidão que para ele seria a do corpo e a da alma. segundo vieira; na escravidão era muito comum considerar a da corpo, sendo que a mais profunda era a da alma, e a não evangelização espírita individual de cada um seria entrega-lo ou vende-lo sua alma ao demônio.

- No sermão do espírito santo ele já insinua as condições de ensinamentos. Para vieira ensinar não basta palavras mas sim conhecimentos e reflexão, tanto para quem ensina, quanto para quem aprende, pois, além de ouvir é preciso que deixe a luz conduzir todos os ensinamentos para que penetre no espírito de cada um. Por isso, que era exigido tanto dos pregadores a melhor forma de evangelização, assim os mesmos não seriam os responsáveis por uma pregação de resultados negativos, já que a ideia era sempre positivo e ao máximo que puderem. Em seus sermões, vieira trabalhou as diferentes classes sociais que eram: o grupo dominante, os explorados (escravos) e os religiosos, e para dominar a sua trajetória seminarista o jesuíta recursos estilistas, alegóricos para flexionar melhor na sua campanha de evangelização.

JANUÁRIA

Novembro/2014

Atividades de Literatura Brasileira

NETE FERREIRA

Respostas das Atividades

1- a) “O desejo do gozo e de riqueza são mascarados formalmente por uma retórica nobre e moralizante, mas afloram com toda brutalidade, nas relações com as classes servis que delas saem mais aviltadas”.

Para Alfredo Bosi ; na poesia de Gregório de Matos o que está em jogo não é uma forma impaciente de consciência nacionalista ou baiana, mas uma invídia oportunista estrutural contra a nobreza, pois, os mesmos menosprezavam suas poesias porque o considerava como pobre. Bosi relata ainda que, Gregório criticava a elite por ambição capitalista, e que aquele apoio que ele demonstrava aos servidores era apenas uma façanha para disfarçar o desprezo que sentia por eles, ou seja, por sua própria classe social.

b) Já para Letícia Malard;

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