Comentário el laberinto de la soledad
Por: Gabriela Freire • 15/5/2018 • Trabalho acadêmico • 430 Palavras (2 Páginas) • 328 Visualizações
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Exercício de leitura de texto literário
- Elaborar um comentário sobre o poema El laberinto de la soledad, de Eucanaã Ferraz.
O poema El laberinto de la soledad é composto de 51 versos distribuídos em 17 estrofes, onde todas são tercetos. O texto foi escrito de forma a fazer total sentido se colocado como prosa, o autor fez uma construção sintática bastante lógica, além de, dentro do ponto de vista estrutural, o texto apresentar bastante organização nos tamanhos aproximadamente iguais de todos os versos e estrofes.
Antes de se analisar o sentido do texto é importante saber alguns fatos sobre Yuri Gagarin, de quem o texto trata. Yuri foi o primeiro homem a viajar ao espaço, manifestava determinação, vontade de alcançar seus objetivos e de espírito competitivo, mas também muito religioso, educado, de coração aberto e amigável, chegando a escrever cartas de despedida a sua esposa caso morresse em sua viagem ao espaço (dados encontrados em Sputnik Brasil).
O título do poema já serve de base de orientação para a leitura, já que sua tradução sendo O labirinto da solidão já se pode pensar na solidão de Yuri no espaço, uma vez que viajava sozinho da nave, observando a imensidão do universo e num tom de simplicidade o que lhe chama mais atenção é a Terra, afirmando que “A Terra é azul”. Outro ponto importante sobre o título é que na estrofe 15 o autor faz referência a Octavio Paz, que é o autor do livro El laberinto de la soledad..
As duas primeiras estrofes mostram o quanto Yuri era ligado a falar das coisas como são “Yuri viu que a Terra é azul e disse a Terra é azul [...]”, essa característica vem ressaltada nas estrofes seguintes como se Yuri estivesse deslocado do meio em que vive, diziam que ele era só obviedades, que era redundante em suas palavras e até mesmo um idiota que se comovia mais que o esperado. Mais a frente no poema é possível observar esse comportamento mais comovente “[...] a neve caindo, dizia é branca a neve e chorava; [...]”, somente sua esposa afirmara que o astronauta voltara de sua viagem apenas mais sentimental. Também são feitas referências as memórias de Gagarin, citando Klushino, a aldeia onde ele nasceu, relembrando momentos de sua infância e seus familiares. Ele tentava se encaixar, tentava ser igual a todo mundo, mas não conseguia, acabava caindo em sua ternura, seu olhar já dizia quem ele era, transpassava as situações cotidianas talvez fugindo do mundo ao seu redor, ou simplesmente vendo o mundo de forma diferente.
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