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Desde o Brasil

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Por:   •  10/6/2014  •  Resenha  •  655 Palavras (3 Páginas)  •  251 Visualizações

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Pelo fato do Brasil ser um país grande e tanto no território com em número de habitantes é causado diversas direnças de hábitos, e isso significa que não pode haver apenas uma maneira correta de se falar, pois em um país que é tão divesificado em cultura não vive apenas de um modo do vida.

Pelo fato do Brasil ser um país grande e tanto no território com em número de habitantes é causado diversas direnças de hábitos, e isso significa que não pode haver apenas uma maneira correta de se falar, pois em um país que é tão divesificado em cultura não vive apenas de um modo do vida.

Destacamos abaixo algumas citações de escritores a respeito das variações liguisticas e sobre os preconceitos com essas variações.

O escritor BAGNO cita abaixo a respeito da diversidade do português falado no Brasil e destaca a importância de as escolas e todas as demais instituições voltadas para a educação e a cultura abandonarem o mito de que no Brasil não existe uma unidade do portugues e passarem a reconhecer a verdadeira diversidade linguística de nosso país e deixarem de achar que qualquer manifestação linguística que escape desse triângulo escola-gramática-dicionário é considerada, sob a ótica do preconceito linguístico, "errada"

O autor também cita que "o domínio da norma culta nada vai adiantar a uma pessoa que não tenha seus direitos de cidadão reconhecidos plenamente e que não basta ensinar a norma culta a uma criança pobre para que ela " suba na vida" Precisa haver um reconhecimento da variação linguística, porque segundo o autor, o mero domínio da norma culta não é uma fórmula mágica que, de um momento para outro, vai resolver todos os problemas de um indivíduo carente.

O artigo seguinte, A língua popular tem razões que os gramáticos desconhecem, é assinado por Heronides Moura. O autor inicia o texto questionando os motivos que levam à escolha da norma culta como a representativa e "correta" da língua, e aponta, como uma das razões pelo preconceito contra a fala das classes populares, a dicotomia arraigada em nossa cultura, decorrente da correlação entre pensamento e linguagem, que opõe a "racionalidade da classe educada" à "espontaneidade pré-racional do povo" (p.76): a língua popular seria criativa, espontânea mas às vezes ilógica; a língua culta seria a melhor expressão da racionalidade e da cultura – oposição que reflete a "normatização social promovida pelo Estado brasileiro" (p.77). Moura ilustra muito bem sua linha de raciocínio com uma análise criteriosa de formas de representar a comparação em português, contrapondo ao padrão normativo 'tão/tanto... quanto' e '...como', as expressões 'que nem' e 'que só', tidas como de uso popular e possivelmente condenadas pelos normativistas pelo aparente ilogicismo presente nelas. A partir de um princípio básico da interpretação segundo o qual os interlocutores levam em conta não só o sentido inicial das expressões mas também a intenção do falante, o autor demonstra que a forma 'que nem' ('o aluno é esperto que nem o professor') simultaneamente compara e formula um julgamento sobre o termo comparado. A construção seria barrada como contradição lógica se analisada apenas quanto ao

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