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Dicas Do Livro Preconceito Linguistico

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Por:   •  11/10/2014  •  855 Palavras (4 Páginas)  •  680 Visualizações

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Fichamento

Introdução:

O livro Preconceito Linguístico do Marcos Bagdo, chama atenção para o preconceito que existe sobre a maneira que língua portuguesa é falada no Brasil. Existe um preconceito muito grande entre os brasileiros com a maneira que eles falam, por parte das pessoas com uma classe mais alta ou por estudiosos da língua culta.

Ideias relevantes:

Marcos Bagno nós diz que não devemos estudar a língua como uma coisa morta, sem levar em consideração as pessoas vivas que a falam.

“O fato de no Brasil o português ser a língua da imensa maioria da população não implica, automaticamente, que esse português seja um bloco compacto, coeso e homogêneo. Na verdade, como costumo dizer, o que habitualmente chamamos de portugues é um grande “balaio de gatos”, onde há gatos dos mais diversos tipos: machos, fêmeas, brancos, pretos, malhados, grandes, pequenos, adultos, idosos, recém-nascidos, gordos, magros, bem-nutridos, famintos etc. Cada um desses “gatos” é uma variedade do português brasileiro, com sua gramática específica, coerente, lógica e funcional.” (BAGNO, marcos, 2002 p. 18)

Em seu livro ele fala dos mitos existentes no preconceito linguístico. Mitos que ele vai desmentindo aos poucos, como por exemplo, que apenas em Portugal se fala português direito, sendo que os portugueses utilizam algumas regras de forma errada.

“O brasileiro sabe português, sim. O que acontece é que nosso português é diferente do português falado em Portugal. Do ponto de vista linguístico, porém, a língua falada no Brasil já tem uma gramatica — isto é, tem regras de funcionamento — que cada vez mais se diferencia da gramática da língua falada em Portugal.”

Não podemos dizer que a gramática normativa é a única forma de falar o português, sendo que ela é apenas um modo de registro da língua que seria o formal.

“Reconhecer que tudo o que a Gramática Tradicional chama de erro é na verdade um fenomeno que tem uma explicação científica perfeitamente demonstrável.” (“BAGNO, marcos, 2002 p. 143)

Temos também o mito de que o brasileiro não sabe português. O Brasil é um país muito grande, seria difícil todos falarem da mesma maneira como os defensores da gramática normativa ou língua culta acham certo. Além de o país ser muito extenso ainda temos as diferenças sociais, que colaboram para os brasileiros que utilizam a linguagem não padrão, continuarem a não seguir a linguagem padrão, já que muitas pessoas de renda mais baixa não frequentam a escola. Marcos nos diz o seguinte:

“Ora, a verdade é que no Brasil, embora a língua falada pela grande maioria da população seja o português, esse português apresenta um alto grau de diversidade e de variabilidade, não só por causa da grande extensão territorial do país — que gera as diferenças regionais, bastante conhecidas e também vítimas, algumas delas, de muito preconceito —, mas principalmente por

causa da trágica injustiça social que faz do Brasil o segundo país com a pior distribuição de renda em todo o mundo. “(BAGNO, marcos, 2002 p. 16)

A língua padrão acaba anulando quem não a entende, como por exemplo, as pessoas que deixam de usufruir os seus direitos

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