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Por:   •  27/2/2015  •  1.347 Palavras (6 Páginas)  •  206 Visualizações

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FACULDADES INTEGRADAS DE SERGIPE- FISE

Curso: Pedagogia

Turma: B, 3° período

Disciplina: Fundamentos teóricos e metodológicos da arte-educaçao

Professor: Wecsley Oliveira

Aluna: Luzemilca dos Santos Silva

Data: 26/02/2015

PASSOS, Juliana Cunha, Artes como discurso ou discursividade nas linguagens artísticas.Disponível em http:www.seer.ufrgs.br/cenamov/article/download/22824/13225. Acessado em 24 de fevereiro/2015

Resumo: Segundo Juliana Cunha, as produções artísticas e suas linguagens transmitem um discurso ou discursividade nas apresentações das mesmas, criando uma conectividade entre os autores, no caso os artistas, e os receptores, o público que as recebem. Mas, para fazer a interpretação real de uma determinada arte, os indivíduos precisam ser iniciados ao conhecimento das linguagens das produções artísticas, como aprendizagem de uma nova linguagem, com o intuito de capacitá-los à apreensão e compreensão dos signos, símbolos e significados que cada arte trás em si mesma. Porém, isso não impede que a pessoa que não estou artes não consiga captar a mensagem que elas transmitem em seus discursos e discursividade. Nas artes existem uma comunicação espontânea, onde cada pessoa pode sim, estabelecer relação com as mesma, mas cada individuo capitará essa mensagem de maneira subjetiva.

“[...] arte é uma manifestação de linguagem, possuindo funções de comunicação e de expressão.” (p. 1)

”Aquele que fala (ou aquele que escreve, pinta, interpreta, dança, compõe uma obra) deve sempre pressupor que alguém estará recebendo os signos das linguagens utilizadas (através dos órgãos dos sentidos) e percebendo ou interpretando seus conteúdos.” ( p. 2)

“O artista que propõe uma poética de expressão de seus conteúdos internos, sem a intenção de comunicar algo para o público, querendo ele ou não, sua obra será percebida e interpretada por outro indivíduo. Toda obra de arte possui uma materialidade física (visual ou sonora) e se constrói a partir de códigos (movimentos, ações, gestos, formas, linhas, cores, luz, notas, timbres, pausas), carregados de conteúdos ou sentidos que serão percebidos e interpretados pelo público.” ( p. 2)

“Os processos de criação do artista e de percepção do público envolvem atividades mentais, sendo processos psicológicos. A estes processos devemos somar o contexto social (abordagem sincrônica) e o contexto histórico (abordagem diacrônica) onde esta manifestação da linguagem acontece.” (p. 2)

“A arte, sendo uma manifestação de linguagem, possui códigos e signos que são interpretados e/ou reconhecidos pelo público (receptor ou interlocutor). Estes códigos devem, portanto, ser aprendidos e treinados tanto por aqueles que criam ou interpretam a obra de arte (os artistas) quanto por aqueles que a recebem / percebem (o público).” (p. 3).

“ Bourdieu e Darbel (2003), citado por Passos (p.3), a riqueza da recepção de uma obra de arte (“mensagem”) depende da competência do receptor, ou seja, do grau de seu controle relativo ao código da linguagem utilizada. Cada indivíduo possui uma capacidade definida e limitada de apreensão das informações ou conteúdos propostos pela obra, capacidade que depende de seu conhecimento global (resultante de sua educação e meio social em que vive) em relação ao código genérico do tipo de mensagem considerada.” ( p. 3 e 4).

“Assim, não existe obra de arte universal, que será compreendida ou entendida por todas as pessoas da mesma forma. A percepção (visual ou sonora) é aprendida culturalmente através das interações sociais de uma determinada época. A percepção não é natural ou orgânica, é construída socialmente. A recepção das imagens visuais e dos sons é um processo fisiológico mas a percepção, que envolve processos psicológicos, está ligada à cultura. ( p.4).

“ A competência artística de um indivíduo corresponde ao seu grau de controle relativo ao conjunto dos instrumentos de apropriação da obra de arte, disponíveis em uma determinada época de uma sociedade. Assim, possuir competência artística é possuir os esquemas de interpretação para apropriação do capital artístico.” (p. 4).

“A legibilidade de uma obra de arte (para determinada sociedade e época) depende da diferença entre o código exigido objetivamente pela obra e o código como instituição historicamente constituída.” ( p. 5).

“Quando o indivíduo aprende o código, através da educação familiar ou institucionalizada, possuindo assim a competência artística, passa a ter uma percepção de obras de arte através de significações secundárias (conceitos caracterizantes e estilísticos da obra que constituem o sentido do seu significado). (p. 5).

“Assim, o conceito de “habitus” pode ser definido como um sistema de esquemas de percepção, de apreciação e de ação, ou seja, um conjunto de conhecimentos práticos adquiridos ao longo do tempo que nos permite perceber e agir num universo social dado. O habitus é um operador de racionalidade prática, inerente a um sistema histórico de relações sociais. Ele influencia a visão de mundo do indivíduo e consequentemente sua percepção das obras de arte de uma determinada sociedade e época.” ( p. 6).

.”A forma ideal de aprendizagem, a apropriação de conhecimento, pressupõe uma aquisição imperceptível, inconsciente, difusa e total dos sistemas simbólicos da arte.

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