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Estudos disciplinares

Por:   •  31/3/2015  •  Relatório de pesquisa  •  465 Palavras (2 Páginas)  •  464 Visualizações

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A relação entre conteúdo e expressão num texto não verbal

Este trabalho tem por objetivo estabelecer as relações entre conteúdo e expressão em um texto não verbal.

Consideremos que diariamente recebemos diversas informações advindas de variados sistemas de comunicação que podem vir a serem verbais (línguas naturais), não verbais (música, artes plásticas) ou sincréticas (junção de varias linguagens, como em canções e filmes).

Independente do sistema há sempre a presença de um plano de conteúdo e um plano de expressão. Para aprofundarmos nossa análise, consideremos apenas os sistemas de comunicação não verbais.

Na pintura, por exemplo, o plano de conteúdo mostra os elementos que geram significação enquanto o plano de expressão contém o processo de estruturação da obra: a cor, a profundidade, a disposição de objetos entre outros. “Uma pintura em que o conteúdo é articulado de acordo com a categoria semântica Vida vs Morte, por exemplo, pode ter sua expressão formada de acordo com a categoria plástica luz vs sombras, de modo que a sombra refira-se a morte e a luz, a vida” (PIETROFORTE,2004,p.21). Ou seja, o plano de conteúdo é onde encontramos o conceito da obra e o plano de expressão evidencia a maneira como esse será exposto.

Consideremos a nudez como um plano de conteúdo, esta poderia vir a ter diferentes finalidades, bem como a Valorização da Prática (foto de um corpo num livro de biologia), Valorização Utópica (foto de uma atriz), Valorização Lúdica (pinturas, esculturas) ou uma Valorização Crítica (foto demonstrando um fetiche).

Análise de uma obra

[pic 1]

The Starry Night, Vicente Van Gogh

A referida obra foi realizada por Van Gogh quando este tinha 37 anos e se encontrava num asilo psiquiátrico em Saint Remi. Portanto, a pintura, que representa uma das paisagens da Provença, é feita de memória.

No plano de conteúdo temos a representação de uma pequena e calma vila em contraposto ao caos celestial. Para tanto, podemos observar no plano de expressão a divisão horizontal entre a vila e o céu, que se dá não apenas através das linhas, mas também pela diferença de cores (o céu é mais claro).  A ligação entre a vila e o céu se d´´a através de um grande cipreste, que se encontra em primeiro plano na pintura.

As casas da vila são representadas por cores levemente mais escuras e parecem demonstrar a calmaria do lugar que aparentar estar ‘dormindo’ tranquilamente. Enquanto que no céu as estrelas são representadas como mini sóis que brilham pulsantemente e a lua ganha feições de Sol, quase transformando a noite em dia.

As pinceladas curvilíneas integram-se de maneira rítmica ao quadro demonstrando o caos celeste pulsante e vívido que contrasta com a quietude pacífica da vila.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

PIETROFORTE, Antonio Vicente. Semiótica Visual: Os percursos do olhar. Editora Contexto. 2004

www.auladearte.com.br/historia_da_arte/van_gogh.htm#axzz3EVfWBwok  - Acessado em 25 de outubro de 2014

estoriasdahistoria2.blogspot.com.br/2013/07/analise-da-obranoite-estrelada-de.html – Acessado em 24 de outubro de 2014

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